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Desafio - Módulo II

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Não consegue identificar sua pessoa.

A criança não se percebeu como um ser individual. Ele acredita que seu próprio irmão é o seu reflexo.

A criança em frente ao espelho não consegue se reconhecer, porque o que sempre vê e o irmão gêmeo ao seu lado, busca um suporte emocional.

No desafio, deixam bem claro a questão de serem gêmeos univitelinos, nunca separados e que são confundidos pelos familiares, exceto pelo irmão mais velho e pela mãe. Como no estádio do espelho, a criança em desenvolvimento necessita do outro (geralmente a figura materna), para a constituição do eu, neste caso, ainda não havia acontecido essa diferenciação, então a criança acreditou que a imagem que via no espelho era a do seu irmão, e ficou triste por ele não ter aceitado brincar.

Perfeita a colocação do Carlos José. inclusive gostaria do contato dele. creio que o irmão não consiga separar o eu dele do seu gêmeo, pois são idênticos e estão em processo de construção do eu.

Os irmãos por serem gêmeos e desde o ventre estarem juntos não se reconhecem como individuos. Precisa haver uma intervenção da mãe para que ambas reconheçam sua individualidade e seres diferentes um do outro, pois ainda se enxergam como uma só pessoa.

O irmão que ficou em casa não percebeu a falta do outro irmão ao se olhar no espelho, ele se projeta ainda em x. Como os dois irmãos fazem tudo juntos, até então inseparáveis, a criança não percebe a falta do irmão x. A identidade/personalidade da criança está em construção.

Podemos observar, que a dependência e emocional, entre eles faz que não tenham uma imagem individual um do outro , onde ainda não descobriram a individualidade de cada um , e que mesmo que cresceram e estão juntos dês da barriga pra mim cada um terá sua indentidade e suas escolhas , o modo operante  de cada um conhecer sua individualidade ou seja o seu eu.

A descoberta do eu "verdadeiro" se dá nesse momento de se olhar no espelho, até então enquanto os irmãos sempre brincavam juntos não havia percepção de quem realmente era o "eu verdadeiro", porém com a frustação e angustia em não ser atendido o seu desejo de brincar com o irmãozinho é gerado uma identidade verdadeira de quem realmente estava diante do espelho.

O então menino ainda não tem o reconhecimento real do seu irmão, por isso ele olha para o espelho e julga ser seu irmão gêmeo. Essa construção do EU, pra ele, relacionado ao seu irmão ainda não está totalmente formada.

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