Desafio - Módulo II
Citação de Robson Joao Silva Arguelho em agosto 24, 2024, 12:19 amLevando em consideração que apesar de serem irmãos gêmeos, não são parecidos pois, existe uma personalidade em cada um. sendo assim tornam diferentes um do outros.
Levando em consideração que apesar de serem irmãos gêmeos, não são parecidos pois, existe uma personalidade em cada um. sendo assim tornam diferentes um do outros.
Citação de ivete MarquesBatista em agosto 24, 2024, 12:47 amComo sempre estiveram juntos desde o nascimento, ele acostumou ver sua imagem no seu irmão e por isso reconheceu o irmão no seu reflexo no espelho! Com certeza ficou intrigado pq o irmão não interagiu com ele.E pela primeira vez ele se sentiu só e triste pq o irmão o ignorou.
Como sempre estiveram juntos desde o nascimento, ele acostumou ver sua imagem no seu irmão e por isso reconheceu o irmão no seu reflexo no espelho! Com certeza ficou intrigado pq o irmão não interagiu com ele.E pela primeira vez ele se sentiu só e triste pq o irmão o ignorou.
Citação de Psi Sheila Silva em agosto 24, 2024, 1:26 amA imagem pessoal envolve a capacidade de se diferenciar dos outros e criar uma identidade única, como preconiza o princípio da diferenciação. Isso se dá pela percepção de características físicas, traços de personalidade, habilidades, interesses e valores individuais.
No caso em foco, há a situação de gêmeos idênticos que apesar de possuírem características físicas idênticas, não necessariamente têm os mesmos interesses e valores individuais. Porém, como a criança ainda não tinha a sua identidade formada, se reconhecia através das característica físicas do seu irmão gêmeo, ao ponto de achar que seu reflexo no espelho era o irmão.
A imagem pessoal envolve a capacidade de se diferenciar dos outros e criar uma identidade única, como preconiza o princípio da diferenciação. Isso se dá pela percepção de características físicas, traços de personalidade, habilidades, interesses e valores individuais.
No caso em foco, há a situação de gêmeos idênticos que apesar de possuírem características físicas idênticas, não necessariamente têm os mesmos interesses e valores individuais. Porém, como a criança ainda não tinha a sua identidade formada, se reconhecia através das característica físicas do seu irmão gêmeo, ao ponto de achar que seu reflexo no espelho era o irmão.
Citação de Aline Niclotte Pereira Ribeiro em agosto 24, 2024, 2:53 amNas convenções das representações sociais, uma realidade que é estabelecida pelo socialmente adotado, existindo uma opressão pertinente, onde há
a possibilidade de inclusão/exclusão meramente por se enquadrar ou não ao
modelo instituído. E como determinam o que deve ser pensado, é possível
perceber o quanto regulam a área de comunicações e definem as interações
humanas, capazes de instaurar uma consciência coletiva (TONIN; AZUBEL,
2017).
Assim como temos as representações sociais, temos também as representações de uma experiência perceptiva não-presente, que a psicologia cognitiva
concebe como uma imagem mental. Segundo Santaella e Nöth (2008, p. 30):
Explico a situação dos gêmeos como a "falta de identidade", era como se o tempo todo estivessem diante do espelho, não se conheciam, apenas tinham uma imagem na qual se reconheciam.
Nas convenções das representações sociais, uma realidade que é estabelecida pelo socialmente adotado, existindo uma opressão pertinente, onde há
a possibilidade de inclusão/exclusão meramente por se enquadrar ou não ao
modelo instituído. E como determinam o que deve ser pensado, é possível
perceber o quanto regulam a área de comunicações e definem as interações
humanas, capazes de instaurar uma consciência coletiva (TONIN; AZUBEL,
2017).
Assim como temos as representações sociais, temos também as representações de uma experiência perceptiva não-presente, que a psicologia cognitiva
concebe como uma imagem mental. Segundo Santaella e Nöth (2008, p. 30):
Explico a situação dos gêmeos como a "falta de identidade", era como se o tempo todo estivessem diante do espelho, não se conheciam, apenas tinham uma imagem na qual se reconheciam.
Citação de dimiguel em agosto 24, 2024, 12:53 pmPor serem idênticos, e ainda em fase de descobertas, possivelmente ainda não se enxergam como seres únicos, independentes, ou seja, um como extensão do outro. Portanto, ao se ver no espelho, o irmão que ficou em casa acreditou que o reflexo se tratava de sua "extensão", ou seja, o irmão. Neste caso, cabe à mãe contribuir com o constructo de cada filho, ajudando-os a identificar que cada um é um indivíduo único. Tal construção pode se dar, por exemplo, chamando cada filho pelo seu nome (e evitar o uso de termos como "filhinho", "querido", "bebê" etc.
Por serem idênticos, e ainda em fase de descobertas, possivelmente ainda não se enxergam como seres únicos, independentes, ou seja, um como extensão do outro. Portanto, ao se ver no espelho, o irmão que ficou em casa acreditou que o reflexo se tratava de sua "extensão", ou seja, o irmão. Neste caso, cabe à mãe contribuir com o constructo de cada filho, ajudando-os a identificar que cada um é um indivíduo único. Tal construção pode se dar, por exemplo, chamando cada filho pelo seu nome (e evitar o uso de termos como "filhinho", "querido", "bebê" etc.
Citação de Vânia Carla Quinto em agosto 24, 2024, 4:43 pmSegundo Lacan (1997), o estágio do espelho tem o papel de “estabelecer uma relação do organismo com a realidade”. Esse processo ocorre por meio de uma estrutura que envolve e rodeia a criança durante seu desenvolvimento, permitindo que ela se identifique e se molde a partir de suas relações vivenciais. Lacan, descreve que esse é um estágio específico do desenvolvimento humano, entre os seis e dezoito meses de vida, onde a criança começa a reconhecer-se como um ser separado do mundo ao redor. Assim, entende-se, que no desafio a criança não reconhece a imagem refletida no espelho sendo a sua e sim, a do irmão gêmeo que se encontrava na escola.
Segundo Lacan (1997), o estágio do espelho tem o papel de “estabelecer uma relação do organismo com a realidade”. Esse processo ocorre por meio de uma estrutura que envolve e rodeia a criança durante seu desenvolvimento, permitindo que ela se identifique e se molde a partir de suas relações vivenciais. Lacan, descreve que esse é um estágio específico do desenvolvimento humano, entre os seis e dezoito meses de vida, onde a criança começa a reconhecer-se como um ser separado do mundo ao redor. Assim, entende-se, que no desafio a criança não reconhece a imagem refletida no espelho sendo a sua e sim, a do irmão gêmeo que se encontrava na escola.
Citação de Stefan Dyo Nishimura em agosto 24, 2024, 8:39 pmA situação de gêmeos univitelinos idênticos pode representar um desafio adicional na constituição identitária e diferenciação egoica quando se trata do processo de formação do eu em Psicanálise. Segundo a teoria lacaniana, no estádio do espelho, a criança observa sua imagem primordial corporizada mas ainda indistinta e ilusória – e é necessário que um outro, como a mãe e seu olhar, comece a delinear esse corpo imaginário para que tal imagem seja reconhecida e diferenciada dela e do mundo, inscrevendo-na no campo simbólico. De acordo com Dolto, essa imagem corporal carrega traços inconscientes e fragmentados de todas as experiências desde o nascimento, num período prévio à formação do eu, que só se constrói com a intermediação da figura do outro (normalmente a mãe) e o uso recorrente da linguagem, do olhar, do toque, da nomeação. Desse modo, a pessoa emerge de sua imagem corporal, e somente assim a criança é capaz de reconhecer-se como indivíduo psíquico.
No caso dos gêmeos, supõe-se que os irmãos pequenos talvez tenham tido pouco ou nenhum contato com suas imagens – isto é, baixa ou nenhuma ocorrência diante da imagem no espelho durante o período narcísico primário – ou tenham sido pouco diferenciados pela mãe (e/ou o irmão mais velho) – como se pode observar pelas roupas e pelos cortes de cabelo idênticos –, faltado-lhes possivelmente também significantes linguísticos, situação insuficiente para que os garotos construíssem imagens e individuação. Portanto, o reflexo no espelho foi tomado pelo garoto como sendo o próprio irmão, não identificando seu próprio reflexo, mas insistindo por chamá-lo (o reflexo) para brincar de cavalo.
A situação de gêmeos univitelinos idênticos pode representar um desafio adicional na constituição identitária e diferenciação egoica quando se trata do processo de formação do eu em Psicanálise. Segundo a teoria lacaniana, no estádio do espelho, a criança observa sua imagem primordial corporizada mas ainda indistinta e ilusória – e é necessário que um outro, como a mãe e seu olhar, comece a delinear esse corpo imaginário para que tal imagem seja reconhecida e diferenciada dela e do mundo, inscrevendo-na no campo simbólico. De acordo com Dolto, essa imagem corporal carrega traços inconscientes e fragmentados de todas as experiências desde o nascimento, num período prévio à formação do eu, que só se constrói com a intermediação da figura do outro (normalmente a mãe) e o uso recorrente da linguagem, do olhar, do toque, da nomeação. Desse modo, a pessoa emerge de sua imagem corporal, e somente assim a criança é capaz de reconhecer-se como indivíduo psíquico.
No caso dos gêmeos, supõe-se que os irmãos pequenos talvez tenham tido pouco ou nenhum contato com suas imagens – isto é, baixa ou nenhuma ocorrência diante da imagem no espelho durante o período narcísico primário – ou tenham sido pouco diferenciados pela mãe (e/ou o irmão mais velho) – como se pode observar pelas roupas e pelos cortes de cabelo idênticos –, faltado-lhes possivelmente também significantes linguísticos, situação insuficiente para que os garotos construíssem imagens e individuação. Portanto, o reflexo no espelho foi tomado pelo garoto como sendo o próprio irmão, não identificando seu próprio reflexo, mas insistindo por chamá-lo (o reflexo) para brincar de cavalo.
Citação de Fabi Rodrigues em agosto 24, 2024, 8:59 pmDependencia do outro..Sem o irmão ele não existe.
Dependencia do outro..Sem o irmão ele não existe.
Citação de gracivan da silva santo pereira em agosto 25, 2024, 12:38 amEssa observação permite situar a identificação do irmão gêmeo como semelhante no contexto do estádio do espelho. Em outras palavras, é no momento em que o 'eu' se constitui como uma unidade, a partir do reconhecimento da imagem refletida no espelho, que o gêmeo passa a se reconhecer como individuo,é a partir desse momento de questionamento que possivelmente ele entendeu o reflexo de si mesmo
Essa observação permite situar a identificação do irmão gêmeo como semelhante no contexto do estádio do espelho. Em outras palavras, é no momento em que o 'eu' se constitui como uma unidade, a partir do reconhecimento da imagem refletida no espelho, que o gêmeo passa a se reconhecer como individuo,é a partir desse momento de questionamento que possivelmente ele entendeu o reflexo de si mesmo
Citação de Dayma Rojas Leon em agosto 25, 2024, 3:09 amExistem diferenças em termos do estágio do espelho quando falamos de irmãos gêmeos idênticos que cresceram juntos a vida toda, ou seja, cada um conhece a imagem corporal do outro, mas ainda não descobriu a própria imagem. Uma vez que um dos gêmeos se descobre diante de um espelho, ele não consegue se perceber ou se reconhecer, pois para ele aquela imagem já é conhecida e é a de seu irmão, ele fica completamente confuso e incapaz de se reconhecer. Nesse caso, fica ainda mais evidente a necessidade de reafirmação e identificação da mãe, confirmando que a imagem no espelho é dele e não do irmão, sendo o momento da constituição de eu. Mas ele precisava dessa ajuda externa para poder sair do estado de confusão.
Existem diferenças em termos do estágio do espelho quando falamos de irmãos gêmeos idênticos que cresceram juntos a vida toda, ou seja, cada um conhece a imagem corporal do outro, mas ainda não descobriu a própria imagem. Uma vez que um dos gêmeos se descobre diante de um espelho, ele não consegue se perceber ou se reconhecer, pois para ele aquela imagem já é conhecida e é a de seu irmão, ele fica completamente confuso e incapaz de se reconhecer. Nesse caso, fica ainda mais evidente a necessidade de reafirmação e identificação da mãe, confirmando que a imagem no espelho é dele e não do irmão, sendo o momento da constituição de eu. Mas ele precisava dessa ajuda externa para poder sair do estado de confusão.
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