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Desafio - Módulo II

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O fato dos irmãos serem idêntico, levou o irmão que ficou em casa doente, entender que o seu reflexo no espelho seria o seu  irmão.

a construção da imagem é baseado no seu ambiente de vivencia, na comunicação diária e no entendimento do mundo.

Quando a mãe aborda a cena quebra-se a imagem e consequentemente inicia uma nova descoberta que contribui para o conhecimento de imagem e do entender.

A figura mostra que apesar de serem gêmeos, terem características semelhantes podem ter gostos diferentes, um gosta do contato com o cãozinho o outro se mostra indiferente. Diferenças Individuais Apesar de serem gêmeos, cada criança possui uma personalidade única. O irmão que brinca com o cachorro pode ser mais extrovertido, sociável e aberto a experiências novas, enquanto o irmão que não participa pode ser mais introspectivo, cauteloso ou simplesmente estar mais interessado em outros tipos de atividades. Essa diferença pode refletir as distintas formas de lidar com o ambiente e as interações sociais.

 

2. Interação Social: O ato de brincar com um animal de estimação pode ser visto como uma forma de interação social, que promove o desenvolvimento emocional e habilidades sociais. O irmão que está brincando pode estar desenvolvendo empatia e cuidado, mostrando uma conexão afetiva com o animal. Já o irmão que não participa pode estar observando ou processando a cena de maneira diferente, o que pode indicar um estilo de interação mais reservado.

 

3. Dinâmica Fraternal:  A relação entre irmãos gêmeos pode ser complexa, envolvendo competição, cooperação e identificação. O fato de um irmão estar brincando com o cachorro e o outro não pode levantar questões sobre a dinâmica entre eles, como ciúmes, preferência por certas atividades ou a busca por atenção. Pode ser interessante observar o comportamento não verbal de ambos, como expressões faciais e postura, que podem indicar como cada um se sente em relação à situação.

 

4. Desenvolvimento Emocional: Brincar é uma forma essencial de expressão para as crianças, e a escolha de um irmão em brincar enquanto o outro não o faz pode refletir diferentes estágios de desenvolvimento emocional. É possível que o irmão que não está brincando esteja em um momento de reflexão ou calma, enquanto o outro está em um estado mais ativo e exploratório.

 

5. Influência do Ambiente: O ambiente em que as crianças crescem também desempenha um papel crucial em suas interações. Fatores como estímulos externos, a presença de adultos, e até mesmo a maneira como os pais incentivam a brincadeira com animais podem influenciar como cada um se comporta em relação ao cachorro.

 

Em suma, a imagem dos gêmeos interagindo de maneiras diferentes com o cachorro oferece um rico campo de análises de acordo com o mapa mental da pessoa que analisa a figura

Diferenças Individuais**: Apesar de serem gêmeos, cada criança possui uma personalidade única. O irmão que brinca com o cachorro pode ser mais extrovertido, sociável e aberto a experiências novas, enquanto o irmão que não participa pode ser mais introspectivo, cauteloso ou simplesmente estar mais interessado em outros tipos de atividades. Essa diferença pode refletir as distintas formas de lidar com o ambiente e as interações sociais.

2. **Interação Social**: O ato de brincar com um animal de estimação pode ser visto como uma forma de interação social, que promove o desenvolvimento emocional e habilidades sociais. O irmão que está brincando pode estar desenvolvendo empatia e cuidado, mostrando uma conexão afetiva com o animal. Já o irmão que não participa pode estar observando ou processando a cena de maneira diferente, o que pode indicar um estilo de interação mais reservado.

3. **Dinâmica Fraternal**: A relação entre irmãos gêmeos pode ser complexa, envolvendo competição, cooperação e identificação. O fato de um irmão estar brincando com o cachorro e o outro não pode levantar questões sobre a dinâmica entre eles, como ciúmes, preferência por certas atividades ou a busca por atenção. Pode ser interessante observar o comportamento não verbal de ambos, como expressões faciais e postura, que podem indicar como cada um se sente em relação à situação.

4. **Desenvolvimento Emocional**: Brincar é uma forma essencial de expressão para as crianças, e a escolha de um irmão em brincar enquanto o outro não o faz pode refletir diferentes estágios de desenvolvimento emocional. É possível que o irmão que não está brincando esteja em um momento de reflexão ou calma, enquanto o outro está em um estado mais ativo e exploratório.

5. **Influência do Ambiente**: O ambiente em que as crianças crescem também desempenha um papel crucial em suas interações. Fatores como estímulos externos, a presença de adultos, e até mesmo a maneira como os pais incentivam a brincadeira com animais podem influenciar como cada um se comporta em relação ao cachorro.

Em suma, a imagem dos gêmeos interagindo de maneiras diferentes com o cachorro oferece um rico campo de análises de acordo com o mapa de cada pessoa que analisa a figura

Em se tratando de uma relação afetiva tão singela, podemos compreender que dois irmãos seja ligados por laços afetivos. Imaginemos, então como é a relação afetiva de gêmeos univitelinos, cujos além de serem irmãos e conviverem diariamente juntos são tecnicamente comparados e estimulados a uma cumplicidade acima do normal.

No caso é notório que os gêmeos além da afetividade e de uma vida intrinsecamente unida, eles não são incentivados a realizar atividades isoladas do outro, o que ocasiona uma dependência afetiva

Na psicanálise, o conceito de "eu" (ou ego) é fundamental para entender a formação da identidade e a relação do indivíduo consigo mesmo e com o mundo. A metáfora dos irmãos gêmeos e a imagem do espelho podem ser ricas em associações psicanalíticas, especialmente quando analisadas sob a ótica da teoria de Freud e do Estádio do Espelho, proposto por Jacques Lacan, que complementa a teoria freudiana.

Os irmãos gêmeos, por sua semelhança física e, muitas vezes, por compartilharem experiências e vínculos muito próximos, podem simbolizar a dualidade intrínseca ao próprio "eu". Na teoria psicanalítica, o ego é formado a partir de uma identificação primária com o outro, e os gêmeos representam, de forma quase literal, esse "outro" que é ao mesmo tempo semelhante e distinto. Essa relação pode ser vista como uma dramatização da luta interna do sujeito para se reconhecer como um ser único, apesar das influências externas e das identificações que moldam seu "eu".

A imagem do espelho entra nesse contexto como um símbolo da construção do ego e da consciência do "eu". Na teoria lacaniana, o Estádio do Espelho refere-se a um momento crucial do desenvolvimento infantil, no qual a criança, ao se reconhecer em um reflexo, experimenta a primeira noção de unidade e identidade. No entanto, essa unidade é ilusória, pois o "eu" é, na verdade, fragmentado e constantemente moldado pelas interações com o outro. No caso dos gêmeos, essa relação se torna ainda mais complexa: o outro (o irmão gêmeo) é um reflexo vivo, real, que constantemente desafia os limites entre o "eu" e o "não-eu".

Essa correlação pode ser aprofundada pensando na dinâmica entre o ID, ego e superego. O gêmeo pode funcionar como um superego externo, uma figura que julga, influencia e reflete expectativas ou ideais. Da mesma forma, ele pode reforçar os desejos do ID ao servir como cúmplice ou como projeção de impulsos reprimidos. A relação entre gêmeos, portanto, exemplifica como o "eu" é constituído não apenas internamente, mas em constante interação com o outro.

O espelho, por sua vez, também traz a ideia de alienação. Ao ver seu reflexo, a criança percebe-se como um objeto, como algo que pode ser visto e julgado de fora. Isso cria uma divisão entre o "eu" real e o "eu" idealizado. Nos gêmeos, essa alienação pode ser ainda mais marcante, pois o "reflexo" (o irmão) é um ser independente, com vontades próprias, mas que, paradoxalmente, pode ser visto como uma extensão ou rival do próprio "eu".

Portanto, a metáfora dos irmãos gêmeos e da imagem do espelho dialoga com a teoria psicanalítica ao ilustrar como o ego se constrói em um campo de tensões entre identificação, diferença e alienação. Ambas remetem à complexidade do "eu" como um produto de relações internas e externas, mostrando que a identidade nunca é algo fixo, mas sim um processo dinâmico e, muitas vezes, conflituoso

 

 

A construção do eu individual do irmão gêmeo foi construída junta do irmão,dentro de sua mente eles são a mesma pessoa.

A psicanálise, especialmente baseada na teoria do estádio do espelho de Lacan, poderia entender a angústia desse menino como relacionada à sua dificuldade em diferenciar a própria identidade da do irmão gêmeo. O estádio do espelho é o momento em que a criança começa a se reconhecer como um "eu" separado, mas para gêmeos idênticos, esse processo pode ser mais complexo, já que as semelhanças físicas e a relação simbiótica podem dificultar a construção de uma identidade única.

No caso descrito, o menino estava diante do espelho, mas parece que não conseguia se reconhecer plenamente como ele mesmo. Ele suplicava para a imagem no espelho — possivelmente associando-a ao irmão ausente — porque a ausência física do gêmeo o deixou confuso e angustiado. Ele projeta seu desejo de brincar para o irmão, como se não pudesse perceber esse desejo como algo próprio. Isso sugere uma dificuldade na separação entre o "eu" e o "outro", que é fundamental para a constituição do sujeito na teoria psicanalítica.

Esse episódio ilustra como a separação física e psíquica entre os gêmeos está em desenvolvimento. O menino, ao se deparar com a ausência do irmão, tenta se reconectar a ele usando a imagem no espelho, mas isso gera angústia, pois a presença simbólica não substitui a presença real. A mãe, ao intervir, restaura a ordem e oferece o suporte emocional que ele necessita para lidar com a ausência e com a construção de sua própria individualidade.

O irmão doente se encontra no estado de desamparo não sabendo diferenciar-se de seu próprio irmão.

Para Lacan o eu pode ser conhecido como a instancia do imaginario

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