Desafio - Módulo II
Citação de moniquebarral em agosto 16, 2025, 6:15 pmA situação dos gêmeos ilustra o estádio do espelho descrito por Lacan, em que a criança começa a se reconhecer na imagem e a constituir o eu a partir da identificação com o outro. O menino dirige sua súplica ao reflexo, mostrando a confusão entre eu e imagem. Ao falar do irmão (“O X não quer brincar de cavalo”), revela a dificuldade de distinguir seu próprio desejo do desejo do outro. Assim, vemos como a constituição do eu depende do olhar, da mediação do outro e do processo de diferenciação entre si e o semelhante.
A situação dos gêmeos ilustra o estádio do espelho descrito por Lacan, em que a criança começa a se reconhecer na imagem e a constituir o eu a partir da identificação com o outro. O menino dirige sua súplica ao reflexo, mostrando a confusão entre eu e imagem. Ao falar do irmão (“O X não quer brincar de cavalo”), revela a dificuldade de distinguir seu próprio desejo do desejo do outro. Assim, vemos como a constituição do eu depende do olhar, da mediação do outro e do processo de diferenciação entre si e o semelhante.
Citação de moniquebarral em agosto 16, 2025, 6:16 pmA situação dos gêmeos ilustra o estádio do espelho descrito por Lacan, em que a criança começa a se reconhecer na imagem e a constituir o eu a partir da identificação com o outro. O menino dirige sua súplica ao reflexo, mostrando a confusão entre eu e imagem. Ao falar do irmão (“O X não quer brincar de cavalo”), revela a dificuldade de distinguir seu próprio desejo do desejo do outro. Assim, vemos como a constituição do eu depende do olhar, da mediação do outro e do processo de diferenciação entre si e o semelhante.
A situação dos gêmeos ilustra o estádio do espelho descrito por Lacan, em que a criança começa a se reconhecer na imagem e a constituir o eu a partir da identificação com o outro. O menino dirige sua súplica ao reflexo, mostrando a confusão entre eu e imagem. Ao falar do irmão (“O X não quer brincar de cavalo”), revela a dificuldade de distinguir seu próprio desejo do desejo do outro. Assim, vemos como a constituição do eu depende do olhar, da mediação do outro e do processo de diferenciação entre si e o semelhante.
Citação de Cássia Sousa Santos em agosto 19, 2025, 10:54 amMostra como a indiferenciação entre os gêmeos pode gerar angústia e confusão na construção da identidade. A fala e o olhar da mãe reforçam a fusão, em vez de ajudar cada filho a se perceber como sujeito único. Do ponto de vista psicanalítico, isso evidencia a importância do reconhecimento do “eu” diante do outro e da mediação materna para que a criança se constitua de forma singular.
Mostra como a indiferenciação entre os gêmeos pode gerar angústia e confusão na construção da identidade. A fala e o olhar da mãe reforçam a fusão, em vez de ajudar cada filho a se perceber como sujeito único. Do ponto de vista psicanalítico, isso evidencia a importância do reconhecimento do “eu” diante do outro e da mediação materna para que a criança se constitua de forma singular.
Citação de carloshos em agosto 20, 2025, 12:17 pmO menino ainda não reconhece a imagem do seu próprio eu, por esse motivo pensa que o seu reflexo no espelho é seu irmão. Como explicado por Lacan, ele está iniciando o processo de saber quem é o seu próprio eu.
O menino ainda não reconhece a imagem do seu próprio eu, por esse motivo pensa que o seu reflexo no espelho é seu irmão. Como explicado por Lacan, ele está iniciando o processo de saber quem é o seu próprio eu.
Citação de Mayara Mariana Guth em agosto 20, 2025, 12:21 pmO menino não se reconhece em frente ao espelho, para Lacan, o Eu pode se refletir no imaginário.
Nesse caso, é necessário que, no caso, a mãe intervenha e o ajude a reconhecer sua própria identidade.
O menino não se reconhece em frente ao espelho, para Lacan, o Eu pode se refletir no imaginário.
Nesse caso, é necessário que, no caso, a mãe intervenha e o ajude a reconhecer sua própria identidade.
Citação de Gustavo Ricardo de Morais em agosto 20, 2025, 1:14 pmOs irmãos gêmeos univitelinos são considerados "clones" idênticos um do outro no DNA desde o momento da fecundação até a vida adulta, porém, cada um possui seus próprios traços emocionais e psicológicos. O que acontece é que mesmo essas diferenças são refletidas na maneira como o outro pensa e age na tentativa de se autoconhecer como um ser individual e único, o que pode gerar dúvida e angústia. Com isso, fica evidente a necessidade dos pais que possuem filhos gêmeos idênticos desenvolverem a individualidade deles desde a infância para que cada um possa desenvolver características como o pensamento e a tomada de decisões próprias durante a vida.
Os irmãos gêmeos univitelinos são considerados "clones" idênticos um do outro no DNA desde o momento da fecundação até a vida adulta, porém, cada um possui seus próprios traços emocionais e psicológicos. O que acontece é que mesmo essas diferenças são refletidas na maneira como o outro pensa e age na tentativa de se autoconhecer como um ser individual e único, o que pode gerar dúvida e angústia. Com isso, fica evidente a necessidade dos pais que possuem filhos gêmeos idênticos desenvolverem a individualidade deles desde a infância para que cada um possa desenvolver características como o pensamento e a tomada de decisões próprias durante a vida.
Citação de Rafaely Trindade em agosto 20, 2025, 4:27 pm1. Estádio do Espelho (Lacan)
Ao se olhar no espelho, a criança se reconhece e ao mesmo tempo se aliena na imagem refletida.
No caso do gêmeo, a experiência é ainda mais intensa, porque a identidade dele está fortemente vinculada à do irmão.
Quando vê sua própria imagem, ele não a percebe como "si mesmo", mas como o irmão ausente.
Isso mostra como sua constituição do "eu" ainda está em processo, muito marcada pela simbiose e pela identificação com o irmão.
2. Falta de Autonomia e Dependência Afetiva
O fato de não conseguir brincar sozinho indica dificuldade em estabelecer autonomia psíquica.
O irmão funciona como um outro fundamental, quase como um prolongamento de si mesmo.
Na ausência dele, surge a angústia, pois o gêmeo não reconhece sua própria individualidade para brincar e se satisfazer sozinho.
3. Questão da Alteridade
O brincar, na infância, não é apenas passatempo, mas construção simbólica.
Para esse gêmeo, a experiência lúdica só faz sentido na presença do irmão, que ocupa lugar de espelho vivo, de "outro" necessário para validar sua existência.
Quando esse "outro" não está, ele sente o vazio — a angústia de não conseguir sustentar a própria subjetividade.
✅ Conclusão
A análise psicanalítica sugere que:
O gêmeo ainda não conquistou uma individualidade psíquica clara; sua identidade está fortemente atrelada ao irmão.
O episódio do espelho evidencia a confusão entre eu e outro, típica do estádio do espelho, mas aqui potencializada pela experiência de ser gêmeo idêntico.
A angústia de não brincar sozinho revela a dependência da presença do outro para validar o eu, mostrando uma dificuldade em sustentar autonomia emocional e simbólica
1. Estádio do Espelho (Lacan)
Ao se olhar no espelho, a criança se reconhece e ao mesmo tempo se aliena na imagem refletida.
No caso do gêmeo, a experiência é ainda mais intensa, porque a identidade dele está fortemente vinculada à do irmão.
Quando vê sua própria imagem, ele não a percebe como "si mesmo", mas como o irmão ausente.
Isso mostra como sua constituição do "eu" ainda está em processo, muito marcada pela simbiose e pela identificação com o irmão.
2. Falta de Autonomia e Dependência Afetiva
O fato de não conseguir brincar sozinho indica dificuldade em estabelecer autonomia psíquica.
O irmão funciona como um outro fundamental, quase como um prolongamento de si mesmo.
Na ausência dele, surge a angústia, pois o gêmeo não reconhece sua própria individualidade para brincar e se satisfazer sozinho.
3. Questão da Alteridade
O brincar, na infância, não é apenas passatempo, mas construção simbólica.
Para esse gêmeo, a experiência lúdica só faz sentido na presença do irmão, que ocupa lugar de espelho vivo, de "outro" necessário para validar sua existência.
Quando esse "outro" não está, ele sente o vazio — a angústia de não conseguir sustentar a própria subjetividade.
✅ Conclusão
A análise psicanalítica sugere que:
O gêmeo ainda não conquistou uma individualidade psíquica clara; sua identidade está fortemente atrelada ao irmão.
O episódio do espelho evidencia a confusão entre eu e outro, típica do estádio do espelho, mas aqui potencializada pela experiência de ser gêmeo idêntico.
A angústia de não brincar sozinho revela a dependência da presença do outro para validar o eu, mostrando uma dificuldade em sustentar autonomia emocional e simbólica
Citação de PABLINE PLAXESK em agosto 22, 2025, 2:59 pmConsiderando o fato, creio eu que a mãe percebeu que um deles estava apegado de mais emocionalmente!
Ao ponto de não ter a percepção de sua própria identidade.
Considerando o fato, creio eu que a mãe percebeu que um deles estava apegado de mais emocionalmente!
Ao ponto de não ter a percepção de sua própria identidade.
Citação de Luciana Maria de Almeida Oliveira em agosto 22, 2025, 5:42 pmUm metáfora onde podemos nos ver refletidos em nossos desejos e angústias, traduzindo nossos desejos mas inclusos e secretos.
Um metáfora onde podemos nos ver refletidos em nossos desejos e angústias, traduzindo nossos desejos mas inclusos e secretos.
Citação de Ana Paula Toome Wauke em agosto 23, 2025, 2:01 amA formação do "eu" está profundamente ligada à relação com o outro. No caso citado por serem gêmeos univitelinos, a diferenciação é mais delicada, já que eles são quase idênticos fisicamente, muitas vezes tratados como como quase os mesmos seres, também vivem experiências simultâneas.
Parece que a ausência do irmão gera uma crise de identidade, em que o irmão faz parte da construção do "eu". Na falta dele, o gêmeo doente se vê diante de um vazio psíquico e tenta preencher isso projetando no espelho ou no brinquedo essa alteridade ausente. Brigar com o espelho pode ser uma projeção da raiva pela ausência do irmão. Pode haver uma confusão entre o eu e o outro, revelando que a criança ainda não conseguiu se separar simbolicamente do irmão.
Pode ser:
Uma negação da ausência (mecanismo de defesa).
Um indício de que a criança ainda não separa fantasia de realidade, típico do pensamento infantil.
Parece que ainda há um registro imaginário, em que a distinção eu/outro, realidade/fantasia é frágil, grande dificuldade da separação e identidade, ainda mais que são gêmeos.
A formação do "eu" está profundamente ligada à relação com o outro. No caso citado por serem gêmeos univitelinos, a diferenciação é mais delicada, já que eles são quase idênticos fisicamente, muitas vezes tratados como como quase os mesmos seres, também vivem experiências simultâneas.
Parece que a ausência do irmão gera uma crise de identidade, em que o irmão faz parte da construção do "eu". Na falta dele, o gêmeo doente se vê diante de um vazio psíquico e tenta preencher isso projetando no espelho ou no brinquedo essa alteridade ausente. Brigar com o espelho pode ser uma projeção da raiva pela ausência do irmão. Pode haver uma confusão entre o eu e o outro, revelando que a criança ainda não conseguiu se separar simbolicamente do irmão.
Pode ser:
Uma negação da ausência (mecanismo de defesa).
Um indício de que a criança ainda não separa fantasia de realidade, típico do pensamento infantil.
Parece que ainda há um registro imaginário, em que a distinção eu/outro, realidade/fantasia é frágil, grande dificuldade da separação e identidade, ainda mais que são gêmeos.
