Desafio - Módulo II
Citação de Ana Paula Toome Wauke em agosto 23, 2025, 2:01 amA formação do "eu" está profundamente ligada à relação com o outro. No caso citado por serem gêmeos univitelinos, a diferenciação é mais delicada, já que eles são quase idênticos fisicamente, muitas vezes tratados como como quase os mesmos seres, também vivem experiências simultâneas.
Parece que a ausência do irmão gera uma crise de identidade, em que o irmão faz parte da construção do "eu". Na falta dele, o gêmeo doente se vê diante de um vazio psíquico e tenta preencher isso projetando no espelho ou no brinquedo essa alteridade ausente. Brigar com o espelho pode ser uma projeção da raiva pela ausência do irmão. Pode haver uma confusão entre o eu e o outro, revelando que a criança ainda não conseguiu se separar simbolicamente do irmão.
Pode ser:
Uma negação da ausência (mecanismo de defesa).
Um indício de que a criança ainda não separa fantasia de realidade, típico do pensamento infantil.
Parece que ainda há um registro imaginário, em que a distinção eu/outro, realidade/fantasia é frágil, grande dificuldade da separação e identidade, ainda mais que são gêmeos.
A formação do "eu" está profundamente ligada à relação com o outro. No caso citado por serem gêmeos univitelinos, a diferenciação é mais delicada, já que eles são quase idênticos fisicamente, muitas vezes tratados como como quase os mesmos seres, também vivem experiências simultâneas.
Parece que a ausência do irmão gera uma crise de identidade, em que o irmão faz parte da construção do "eu". Na falta dele, o gêmeo doente se vê diante de um vazio psíquico e tenta preencher isso projetando no espelho ou no brinquedo essa alteridade ausente. Brigar com o espelho pode ser uma projeção da raiva pela ausência do irmão. Pode haver uma confusão entre o eu e o outro, revelando que a criança ainda não conseguiu se separar simbolicamente do irmão.
Pode ser:
Uma negação da ausência (mecanismo de defesa).
Um indício de que a criança ainda não separa fantasia de realidade, típico do pensamento infantil.
Parece que ainda há um registro imaginário, em que a distinção eu/outro, realidade/fantasia é frágil, grande dificuldade da separação e identidade, ainda mais que são gêmeos.
Citação de Priscila Bonjardim em agosto 23, 2025, 10:16 pmComo dito no início que são irmãos idênticos e inicialmente a criança se diferencia do outro, cria sua própria identidade, através da imagem vista no espelho (estádio do espelho), ele ainda não consegue diferenciar sua imagem com a do seu irmão, com isso, acredita-se que a imagem vista no espelho era seu irmão. Por isso, sua mãe precisa ensiná-lo essa diferenciação entre ele e seu irmão. Um meio para isso, é colocando os dois em frente ao espelho ao mesmo tempo e mostrando que eles são idênticos mas que um é o irmão X e o outro o irmão Y, e para entenderem quem é quem, pedir para que façam um movimento específico um de cada vez e assim ele vai entender e se identificar através da imagem do espelho, fazer repetidas vezes até começarem a entender de fato essa diferença.
Como dito no início que são irmãos idênticos e inicialmente a criança se diferencia do outro, cria sua própria identidade, através da imagem vista no espelho (estádio do espelho), ele ainda não consegue diferenciar sua imagem com a do seu irmão, com isso, acredita-se que a imagem vista no espelho era seu irmão. Por isso, sua mãe precisa ensiná-lo essa diferenciação entre ele e seu irmão. Um meio para isso, é colocando os dois em frente ao espelho ao mesmo tempo e mostrando que eles são idênticos mas que um é o irmão X e o outro o irmão Y, e para entenderem quem é quem, pedir para que façam um movimento específico um de cada vez e assim ele vai entender e se identificar através da imagem do espelho, fazer repetidas vezes até começarem a entender de fato essa diferença.
Citação de Vitor De Souza Silva em agosto 24, 2025, 11:22 pmNo momento em que um gêmeo permaneceu em casa por estar doente, ele demonstrou angústia pela separação do outro. Segundo a psicanálise do eu de Freud, essa reação evidencia que, mesmo entre gêmeos idênticos, cada um desenvolve sua própria individualidade emocional e experiências subjetivas.
No momento em que um gêmeo permaneceu em casa por estar doente, ele demonstrou angústia pela separação do outro. Segundo a psicanálise do eu de Freud, essa reação evidencia que, mesmo entre gêmeos idênticos, cada um desenvolve sua própria individualidade emocional e experiências subjetivas.