Desafio - Módulo II
Citação de Angelica Fagundes Miranda em agosto 28, 2025, 11:05 amAo se ver no espelho, ele pensa estar vendo o irmão pois ainda não tinha conhecimento da sua própria imagem.
Sendo assim ele precisa de alguém que já está inserido no mundo, como por exemplo a mãe para o auxiliar mostrando a ele que aquela imagem se trata dele mesmo.
Ao se ver no espelho, ele pensa estar vendo o irmão pois ainda não tinha conhecimento da sua própria imagem.
Sendo assim ele precisa de alguém que já está inserido no mundo, como por exemplo a mãe para o auxiliar mostrando a ele que aquela imagem se trata dele mesmo.
Citação de Renata Cristina Mantovani Natal em agosto 28, 2025, 11:58 amAs crianças pequenas precisam de referencia para se reconhecerem, o reflexo da propria imagem não apresenta autoconhecimento, e sim reforça ser a presença do gemeo ausente. Importante sinal que indica a necessidade de desenvolver a individualidade, e identidade, posteriormente surgiram os traços de personalidade e construções do eu.
As crianças pequenas precisam de referencia para se reconhecerem, o reflexo da propria imagem não apresenta autoconhecimento, e sim reforça ser a presença do gemeo ausente. Importante sinal que indica a necessidade de desenvolver a individualidade, e identidade, posteriormente surgiram os traços de personalidade e construções do eu.
Citação de Isabella Cunha em agosto 28, 2025, 11:10 pmEle busca algo fora do espelho, uma confirmação através do outro, no caso seu irmão gêmeo. E a ausência dele o faz sofrer emocionalmente, pois ele se identifica no irmão.
Ele busca algo fora do espelho, uma confirmação através do outro, no caso seu irmão gêmeo. E a ausência dele o faz sofrer emocionalmente, pois ele se identifica no irmão.
Citação de Bianca Bisarra Soares Condak Pimentel em agosto 29, 2025, 2:31 pmPelo costume, os gêmeos ainda não tiveram a percepção de que são dois indivíduos distintos, apesar da aparência idêntica.
Pelo costume, os gêmeos ainda não tiveram a percepção de que são dois indivíduos distintos, apesar da aparência idêntica.
Citação de Tarlucia Da Silva em setembro 2, 2025, 12:03 amAo ver sua imagem no espelho viu o irmão está está estabelecida pela forma em que os pais vente os dois iguais.
ja que a ruptura de seu nascimento acontece eles não identificam pois sempre juntos e a imagem física é vestuário igual.
A um vê outro pela imagem física.
E também não consigo separar o eu do outro por está sempre de visual igual. Criando uma confusão de identidade.
Ao ver sua imagem no espelho viu o irmão está está estabelecida pela forma em que os pais vente os dois iguais.
ja que a ruptura de seu nascimento acontece eles não identificam pois sempre juntos e a imagem física é vestuário igual.
A um vê outro pela imagem física.
E também não consigo separar o eu do outro por está sempre de visual igual. Criando uma confusão de identidade.
Citação de Maria Jorgeana Machado da Silva em setembro 2, 2025, 12:30 pmNa teoria psicanálise, a imagem é uma representação mental que pode ser visual, auditiva, olfativa, tátil ou gustativas, e que é formada a partir da percepção sensorial e das experiências vividas ao longo da vida.
Na teoria psicanálise, a imagem é uma representação mental que pode ser visual, auditiva, olfativa, tátil ou gustativas, e que é formada a partir da percepção sensorial e das experiências vividas ao longo da vida.
Citação de Julianna Soares em setembro 2, 2025, 1:32 pmNesse caso, acredito que porque desde o ventre materno, no pensamento deles, eles são uma única pessoa, e quando nascem, continuam nessa 'dependencia' um do outro, pois não houve a separação como Lacan diz, de olharem para a mãe e conseguirem se identificar como um ser independente e não uma coisa só. Como são gêmeos, provavelmente fazem tudo juntos, não houve esse estadio do Espelho e quando um se vê sozinho de frente ao espelho, ele acha que seu reflexo é o outro, não tendo essa percepção de separação.
Nesse caso, acredito que porque desde o ventre materno, no pensamento deles, eles são uma única pessoa, e quando nascem, continuam nessa 'dependencia' um do outro, pois não houve a separação como Lacan diz, de olharem para a mãe e conseguirem se identificar como um ser independente e não uma coisa só. Como são gêmeos, provavelmente fazem tudo juntos, não houve esse estadio do Espelho e quando um se vê sozinho de frente ao espelho, ele acha que seu reflexo é o outro, não tendo essa percepção de separação.
Citação de Margarete De Carvalho Rodrigues em setembro 2, 2025, 1:52 pmA situação apresentada pode ser analisada a partir do conceito lacaniano de estádio do espelho, um momento estruturante na formação do sujeito, situado aproximadamente entre os seis e dezoito meses de idade. Nesse estágio, a criança passa a reconhecer sua imagem refletida no espelho, vivenciando uma sensação de unidade corporal, apesar da experiência subjetiva de fragmentação. Para Lacan (1949/1998), esse é o momento em que “a assunção jubilatória de sua imagem especular por parte de um ser ainda mergulhado na impotência motora [...] nos parece manifestar, em uma situação exemplar, a matriz simbólica na qual o eu se precipita numa forma primordial”. Assim, a constituição do moi (eu) nasce marcada por uma alienação: o sujeito se identifica com uma imagem externa, que funciona como um “outro” idealizado.
No episódio descrito, o gêmeo que ficou doente demonstra essa alienação ao insistir para que sua imagem no espelho suba no cavalinho de pau. Sua angústia evidencia que ele não distingue plenamente o eu real da imagem especular, atribuindo ao reflexo uma autonomia que ele não possui. O espelho, portanto, revela o descompasso entre a percepção de uma unidade corporal e a vivência interna de dependência e fragmentação. Essa tensão, apontada por Lacan, mostra que a identidade do sujeito se constitui a partir de uma exterioridade que lhe dá forma.
A presença de um irmão gêmeo univitelino acrescenta uma dimensão particular: o irmão atua como um “espelho vivo”, intensificando a experiência de duplicidade e confundindo ainda mais a diferenciação entre o eu e o outro. A mãe e o irmão mais velho, sendo os únicos capazes de distingui-los, têm papel crucial na construção de suas identidades. Ao entrar no quarto e dizer que “o irmão não queria brincar”, a mãe, sem intenção, reforça essa fusão, demonstrando como a criança depende do olhar e da nomeação do Outro para se reconhecer. Lacan ressalta: “o eu é uma função de desconhecimento” (LACAN, 1949/1998), o que se confirma nesse episódio, em que a criança não se percebe como distinta nem de sua imagem, nem do irmão.
Essa cena, portanto, ilustra a importância do estádio do espelho como fundante da subjetividade: o sujeito se forma em uma relação imaginária, alienada, com sua imagem e com o olhar do Outro. A experiência dos gêmeos evidencia de forma ainda mais clara a tese lacaniana de que o eu não é inato nem autônomo, mas um produto da relação com o campo do Imaginário, permeado pela mediação dos outros significativos.
A situação apresentada pode ser analisada a partir do conceito lacaniano de estádio do espelho, um momento estruturante na formação do sujeito, situado aproximadamente entre os seis e dezoito meses de idade. Nesse estágio, a criança passa a reconhecer sua imagem refletida no espelho, vivenciando uma sensação de unidade corporal, apesar da experiência subjetiva de fragmentação. Para Lacan (1949/1998), esse é o momento em que “a assunção jubilatória de sua imagem especular por parte de um ser ainda mergulhado na impotência motora [...] nos parece manifestar, em uma situação exemplar, a matriz simbólica na qual o eu se precipita numa forma primordial”. Assim, a constituição do moi (eu) nasce marcada por uma alienação: o sujeito se identifica com uma imagem externa, que funciona como um “outro” idealizado.
No episódio descrito, o gêmeo que ficou doente demonstra essa alienação ao insistir para que sua imagem no espelho suba no cavalinho de pau. Sua angústia evidencia que ele não distingue plenamente o eu real da imagem especular, atribuindo ao reflexo uma autonomia que ele não possui. O espelho, portanto, revela o descompasso entre a percepção de uma unidade corporal e a vivência interna de dependência e fragmentação. Essa tensão, apontada por Lacan, mostra que a identidade do sujeito se constitui a partir de uma exterioridade que lhe dá forma.
A presença de um irmão gêmeo univitelino acrescenta uma dimensão particular: o irmão atua como um “espelho vivo”, intensificando a experiência de duplicidade e confundindo ainda mais a diferenciação entre o eu e o outro. A mãe e o irmão mais velho, sendo os únicos capazes de distingui-los, têm papel crucial na construção de suas identidades. Ao entrar no quarto e dizer que “o irmão não queria brincar”, a mãe, sem intenção, reforça essa fusão, demonstrando como a criança depende do olhar e da nomeação do Outro para se reconhecer. Lacan ressalta: “o eu é uma função de desconhecimento” (LACAN, 1949/1998), o que se confirma nesse episódio, em que a criança não se percebe como distinta nem de sua imagem, nem do irmão.
Essa cena, portanto, ilustra a importância do estádio do espelho como fundante da subjetividade: o sujeito se forma em uma relação imaginária, alienada, com sua imagem e com o olhar do Outro. A experiência dos gêmeos evidencia de forma ainda mais clara a tese lacaniana de que o eu não é inato nem autônomo, mas um produto da relação com o campo do Imaginário, permeado pela mediação dos outros significativos.
Citação de Andressa Aparecida Rodrigues em setembro 2, 2025, 2:05 pmPor ainda não se conhecer no âmbito social, o irmão ao se ver no espelho, pensa que seu irmão não quer brincar com ele, e em desespero clama pela mãe. O que acontece é que nós não nos vemos e sim ao outro , e neste caso por serem gêmeos, a unica imagem vista sempre era do seu irmão, por isso ao se ver no espelho a criança pensa ser o irmão e frustado chama pela mãe para falar das atitudes do irmão, que na verdade era sua própria imagem.
Por ainda não se conhecer no âmbito social, o irmão ao se ver no espelho, pensa que seu irmão não quer brincar com ele, e em desespero clama pela mãe. O que acontece é que nós não nos vemos e sim ao outro , e neste caso por serem gêmeos, a unica imagem vista sempre era do seu irmão, por isso ao se ver no espelho a criança pensa ser o irmão e frustado chama pela mãe para falar das atitudes do irmão, que na verdade era sua própria imagem.
Citação de Luiz Henrique Murici em setembro 2, 2025, 6:53 pmNa realidade, a criança que ficou em casa vê sua própria imagem no espelho.
A questão trazida é a de que essa criança ainda não possui sua imagem pessoal constituída, por isso não se identifica. Sua percepção-consciência ainda não está formada, deixando latente seu estado de desamparo no mundo, inclusive. Se ele não se identifica, ele não sabe quem é. Significa também que não consegue lidar minimamente com o mundo que o rodeia e não possui nenhuma autonomia.
Ele acredita que aquela imagem que ele vê no espelho é seu irmão gêmeo e, por isso, se frustra quando não é atendido pelo irmão.
A mãe, por sua vez, é o terceiro que irá auxiliar aquela criança a se identificar e a se reconhecer. Irá ratificar que aquela imagem é ele, contribuindo para o auto reconhecimento. É o processo de reconhecimento do "Eu" dito por Lacan, a criança reconhece sua própria imagem através do olhar do outro que a identifica (pai ou mãe).
identifica sua própria imagem (que está no espelho) como o irmão gêmeo na imagem refletida no espelho e espera que essa imagem brinque com ele. Contudo, aquela imagem é a dele próprio. O irmão
Na realidade, a criança que ficou em casa vê sua própria imagem no espelho.
A questão trazida é a de que essa criança ainda não possui sua imagem pessoal constituída, por isso não se identifica. Sua percepção-consciência ainda não está formada, deixando latente seu estado de desamparo no mundo, inclusive. Se ele não se identifica, ele não sabe quem é. Significa também que não consegue lidar minimamente com o mundo que o rodeia e não possui nenhuma autonomia.
Ele acredita que aquela imagem que ele vê no espelho é seu irmão gêmeo e, por isso, se frustra quando não é atendido pelo irmão.
A mãe, por sua vez, é o terceiro que irá auxiliar aquela criança a se identificar e a se reconhecer. Irá ratificar que aquela imagem é ele, contribuindo para o auto reconhecimento. É o processo de reconhecimento do "Eu" dito por Lacan, a criança reconhece sua própria imagem através do olhar do outro que a identifica (pai ou mãe).
identifica sua própria imagem (que está no espelho) como o irmão gêmeo na imagem refletida no espelho e espera que essa imagem brinque com ele. Contudo, aquela imagem é a dele próprio. O irmão