Desafio - Módulo II
Citação de MARIA REGINA SOUZA CHAPETA em janeiro 14, 2025, 5:30 pmO irmão gêmeo, não se reconheceu no espelho. Por ter uma imagem semelhante do seu irmão e sempre o vê. Ao se olhar no espelho, pensa assim que era seu irmão. Ele sabe que são duas pessoas, mas não consegue reconhecer sua própria imagem no espelho.
O irmão gêmeo, não se reconheceu no espelho. Por ter uma imagem semelhante do seu irmão e sempre o vê. Ao se olhar no espelho, pensa assim que era seu irmão. Ele sabe que são duas pessoas, mas não consegue reconhecer sua própria imagem no espelho.
Citação de Lucas Luis da Silva em janeiro 14, 2025, 6:45 pmBom, na historia nao diz a idade dos meninos, dependendo da idade seria mais facil relacionar a inocencia da crianca ou uma grande falta de atencao dos pais, visto que o menino nao consegue diferenciar sua propria imagem com a de seu irmao.
Bom, na historia nao diz a idade dos meninos, dependendo da idade seria mais facil relacionar a inocencia da crianca ou uma grande falta de atencao dos pais, visto que o menino nao consegue diferenciar sua propria imagem com a de seu irmao.
Citação de Lorena Felice em janeiro 14, 2025, 7:47 pmEle se vê no espelho, sintetiza o irmão gemeo e não se da conta de que seja sua imagem. A angústia se instala pois ele necessita de alguém para brincar e e esse ser igual a ele no espelho não passa do reflexo.
Ele se vê no espelho, sintetiza o irmão gemeo e não se da conta de que seja sua imagem. A angústia se instala pois ele necessita de alguém para brincar e e esse ser igual a ele no espelho não passa do reflexo.
Citação de Natália Toffani em janeiro 14, 2025, 11:21 pmNo estádio do espelho de Lacan, a criança começa a se reconhecer no espelho, mas essa imagem é percebida como algo separado de si, idealizado e estranho. No caso da criança que ficou em casa e se frustrou com a imagem que “não queria brincar com ela”, ele projetou no reflexo o desejo de interação que ele teria com o irmão, confundindo a própria imagem com a do outro. Isso reflete o início da formação do eu como algo mediado por um "outro" (o reflexo), mostrando a busca por identificação que marcam esse estágio.
No estádio do espelho de Lacan, a criança começa a se reconhecer no espelho, mas essa imagem é percebida como algo separado de si, idealizado e estranho. No caso da criança que ficou em casa e se frustrou com a imagem que “não queria brincar com ela”, ele projetou no reflexo o desejo de interação que ele teria com o irmão, confundindo a própria imagem com a do outro. Isso reflete o início da formação do eu como algo mediado por um "outro" (o reflexo), mostrando a busca por identificação que marcam esse estágio.
Citação de Juliana da Conceicao Batista de Oliveira em janeiro 15, 2025, 4:40 amA solidão apresentada pelo irmão é um estado emocional que se baseia no apego primário inicial ao gêmeo ,. A solidão intensa pode causar ansiedade de separação evidenciada pela atitude da criança frente ao espelho . Essas expressões de solidão e angustia de separação mudam a medida que crescem e amadurecem.
A solidão apresentada pelo irmão é um estado emocional que se baseia no apego primário inicial ao gêmeo ,. A solidão intensa pode causar ansiedade de separação evidenciada pela atitude da criança frente ao espelho . Essas expressões de solidão e angustia de separação mudam a medida que crescem e amadurecem.
Citação de Paula Rodrigues em janeiro 15, 2025, 1:27 pmComo eles sempre estão juntos,um espelho do outro ,um como referencia do outro ,é assim que eles se vêem,não como reflexo no espelho. A questão é a separação que nesse momento ele teve a dificuldade ,pois se espelha no próprio duplo,dependência do par.
Como eles sempre estão juntos,um espelho do outro ,um como referencia do outro ,é assim que eles se vêem,não como reflexo no espelho. A questão é a separação que nesse momento ele teve a dificuldade ,pois se espelha no próprio duplo,dependência do par.
Citação de GUILHERME SANTOS MONTEIRO em janeiro 15, 2025, 2:35 pmNa teoria do "estádio dos espelhos" de Lacan, podemos entender que o gêmeo que ficou em casa se reconhece no outro, isso faz com que ao se ver no espelho, vê a imagem do seu irmão.
Na teoria do "estádio dos espelhos" de Lacan, podemos entender que o gêmeo que ficou em casa se reconhece no outro, isso faz com que ao se ver no espelho, vê a imagem do seu irmão.
Citação de Kabuki em janeiro 16, 2025, 11:21 amO convívio com o irmão sem separação até então deixou evidente, quando a distância entre eles foi imposta, que o amadurecimento do “eu” de ambos pode ter sido prejudicado, não de forma definitiva, mas caso não seja observada e eventualmente tratada pode ser desencadeante de futuros problemas psicológicos.
O convívio com o irmão sem separação até então deixou evidente, quando a distância entre eles foi imposta, que o amadurecimento do “eu” de ambos pode ter sido prejudicado, não de forma definitiva, mas caso não seja observada e eventualmente tratada pode ser desencadeante de futuros problemas psicológicos.
Citação de Silvia Dal Alba em janeiro 16, 2025, 3:28 pmO irmão que não se reconhece no espelho é pq não tem ainda sua identidade e subjetividade construída, consegue ver no espelho a imagem do irmão apenas ao invés da sua. Conveniente com sua faixa etária.
O irmão que não se reconhece no espelho é pq não tem ainda sua identidade e subjetividade construída, consegue ver no espelho a imagem do irmão apenas ao invés da sua. Conveniente com sua faixa etária.
Citação de Bruna Camposano Medici em janeiro 16, 2025, 3:42 pmFormação da Imagem na Infância
1. Freud e o Ego na Infância
Para Freud, o ego se desenvolve ao longo do tempo, mediando o inconsciente e a realidade externa. No caso do menino que permanece em casa, sua interação com o espelho evidencia o desafio de consideração a si mesmo como um "eu" exclusivo, especialmente em um momento de separação do irmão.
A ausência do outro gêmeo, que normalmente funciona como uma extensão de sua experiência social e emocional, aumenta a percepção de desamparo, algo característico da infância. Nesse contexto, o espelho reforça a sensação de solidão porque, embora reflita uma imagem idêntica à do irmão ausente, não oferece interação ou conforto.
2. Lacan e o Estádio do Espelho
Lacan descreve o estádio do espelho como um momento crucial na formação do “eu” (ou ego), quando a criança registra sua imagem como um “todo” organizado no espelho. Esse reconhecimento, porém, é um ponto de alienação, pois a criança se identifica com algo externo e idealizado.
No caso do menino diante do espelho, a angústia surge porque ele espera que sua imagem especular corresponda à interação que ele teria com o irmãozinho. O espelho, entretanto, não envolve a reciprocidade que o outro normalmente proporciona. Isso destaca a diferença entre a imagem do "eu ideal" no imaginário e a realidade fragmentada e solitária que ele vivencia naquele momento.
3. Dolto e a Relação com o Corpo
Françoise Dolto diferencia entre o esquema corporal (funções físicas e motoras do corpo) e a imagem do corpo (a percepção psíquica e simbólica do corpo em relação ao outro). Para a criança, especialmente em uma relação simbiótica como a de duas irmãs, a imagem do corpo é fortemente influenciada pela presença do outro.
O menino que fica em casa sem o irmão perde temporariamente o espelho simbólico que o outro representa. Isso cria um vazio na percepção da própria identidade, pois ele está habituado a se enxergar não apenas como "um", mas como parte de um "par". Diante do espelho, a incapacidade da imagem de brincar ou responder reflete a ausência desse vínculo simbólico essencial.
Conclusão
A formação da imagem do "eu" nos gêmeos é fortemente influenciada pela relação simbiótica que eles compartilham. A ausência de um irmão faz com que o outro, ao olhar para o espelho, experimente um confronto com a própria identidade, que depende da interação com o outro para se constituir plenamente. A angústia diante da imagem especular destaca a importância do vínculo interpessoal para o desenvolvimento psíquico e emocional na infância.
Formação da Imagem na Infância
1. Freud e o Ego na Infância
Para Freud, o ego se desenvolve ao longo do tempo, mediando o inconsciente e a realidade externa. No caso do menino que permanece em casa, sua interação com o espelho evidencia o desafio de consideração a si mesmo como um "eu" exclusivo, especialmente em um momento de separação do irmão.
A ausência do outro gêmeo, que normalmente funciona como uma extensão de sua experiência social e emocional, aumenta a percepção de desamparo, algo característico da infância. Nesse contexto, o espelho reforça a sensação de solidão porque, embora reflita uma imagem idêntica à do irmão ausente, não oferece interação ou conforto.
2. Lacan e o Estádio do Espelho
Lacan descreve o estádio do espelho como um momento crucial na formação do “eu” (ou ego), quando a criança registra sua imagem como um “todo” organizado no espelho. Esse reconhecimento, porém, é um ponto de alienação, pois a criança se identifica com algo externo e idealizado.
No caso do menino diante do espelho, a angústia surge porque ele espera que sua imagem especular corresponda à interação que ele teria com o irmãozinho. O espelho, entretanto, não envolve a reciprocidade que o outro normalmente proporciona. Isso destaca a diferença entre a imagem do "eu ideal" no imaginário e a realidade fragmentada e solitária que ele vivencia naquele momento.
3. Dolto e a Relação com o Corpo
Françoise Dolto diferencia entre o esquema corporal (funções físicas e motoras do corpo) e a imagem do corpo (a percepção psíquica e simbólica do corpo em relação ao outro). Para a criança, especialmente em uma relação simbiótica como a de duas irmãs, a imagem do corpo é fortemente influenciada pela presença do outro.
O menino que fica em casa sem o irmão perde temporariamente o espelho simbólico que o outro representa. Isso cria um vazio na percepção da própria identidade, pois ele está habituado a se enxergar não apenas como "um", mas como parte de um "par". Diante do espelho, a incapacidade da imagem de brincar ou responder reflete a ausência desse vínculo simbólico essencial.
Conclusão
A formação da imagem do "eu" nos gêmeos é fortemente influenciada pela relação simbiótica que eles compartilham. A ausência de um irmão faz com que o outro, ao olhar para o espelho, experimente um confronto com a própria identidade, que depende da interação com o outro para se constituir plenamente. A angústia diante da imagem especular destaca a importância do vínculo interpessoal para o desenvolvimento psíquico e emocional na infância.