Desafio - Módulo II
Citação de Antonio Dias Echeverria em janeiro 16, 2025, 6:25 pmA criança não se reconhece na imagem refletida no espelho.
A criança não se reconhece na imagem refletida no espelho.
Citação de Bruna Camposano Medici em janeiro 16, 2025, 7:05 pmA formação da imagem do "eu" nos gêmeos é fortemente influenciada pela relação simbiótica que eles compartilham. A ausência de um irmão faz com que o outro, ao olhar para o espelho, experimente um confronto com a própria identidade, que depende da interação com o outro para se constituir plenamente. A angústia diante da imagem especular destaca a importância do vínculo interpessoal para o desenvolvimento psíquico e emocional na infância.
A formação da imagem do "eu" nos gêmeos é fortemente influenciada pela relação simbiótica que eles compartilham. A ausência de um irmão faz com que o outro, ao olhar para o espelho, experimente um confronto com a própria identidade, que depende da interação com o outro para se constituir plenamente. A angústia diante da imagem especular destaca a importância do vínculo interpessoal para o desenvolvimento psíquico e emocional na infância.
Citação de Cezar lemos em janeiro 16, 2025, 8:39 pmAcredito que por ser uma criança, é estar no processo de desenvolvimento do eu, que se dar a partir da interação do eu com o outro, quando ele se ver no espelho, ele ver o reflexo do irmão, já que se tem semelhanças entre os dois, e ele não sabe diferenciar, pois não desenvolveu sua subjetividade, ao ponto de compreender que ali na sua frente esteja ele mesmo.
Acredito que por ser uma criança, é estar no processo de desenvolvimento do eu, que se dar a partir da interação do eu com o outro, quando ele se ver no espelho, ele ver o reflexo do irmão, já que se tem semelhanças entre os dois, e ele não sabe diferenciar, pois não desenvolveu sua subjetividade, ao ponto de compreender que ali na sua frente esteja ele mesmo.
Citação de lucianerodrigues em janeiro 16, 2025, 9:11 pmO irmão acreditava está vendo o seu irmão gêmeo, pois ainda não tinha tido o conhecimento e entendimento do reflexo do espelho
O irmão acreditava está vendo o seu irmão gêmeo, pois ainda não tinha tido o conhecimento e entendimento do reflexo do espelho
Citação de Lucsilva189 em janeiro 16, 2025, 11:18 pmO menino que se olha no espelho ainda não consegui diferenciar o ambiente externo ele se ver próprio no espelho e acha que está vendo seu irmão, acredito ser muito comum uma criança não saber diferenciar oque está vendo pois para ele e uma experiência nova, semelhante ao Narciso quando se viu no reflexo da agua e quis se abraçar e consequentemente não conseguiu e se sentiu frustrado.
O menino que se olha no espelho ainda não consegui diferenciar o ambiente externo ele se ver próprio no espelho e acha que está vendo seu irmão, acredito ser muito comum uma criança não saber diferenciar oque está vendo pois para ele e uma experiência nova, semelhante ao Narciso quando se viu no reflexo da agua e quis se abraçar e consequentemente não conseguiu e se sentiu frustrado.
Citação de Maria Alice Alves Kimpinski em janeiro 18, 2025, 9:39 amNesse caso dos irmãos gêmeos a figura parental responsável deve-se introduzir a noção do Eu e do Outro, mas como parte indissociável, pois através do outro nos tornamos nós mesmos.
Nesse caso dos irmãos gêmeos a figura parental responsável deve-se introduzir a noção do Eu e do Outro, mas como parte indissociável, pois através do outro nos tornamos nós mesmos.
Citação de Melissa Benoj em janeiro 19, 2025, 8:11 pmainda em processo de formação, ao ver sua imagem refletida no espelho a identifica como sendo o seu irmão gêmeo univitelino que se encontra ausente pela primeira vez desde que nasceram, o fato permite perceber que para ele ainda não está claro que ele tem a mesma imagem física de uma outra pessoa, seu irmão gêmeo, sua insistência, diante do reflexo de sua imagem que não atende sua solicitação, assim como sua queixa para a mãe deixam claro que de fato ele não compreende que está diante do reflexo da sua própria imagem, como a imagem do corpo é estruturada pela comunicação entre os indivíduos no dia a dia, e no caso dele, apenas duas pessoas o distingue do seu irmão, ele mesmo se vê sem ferramentas para perceber a diferença entre ele e o irmão, a imagem dele no espelho, evoca a memória do irmão diante dele, cabe aos outros, como a mãe que chega no momento, ir partilhando com ele ferramentas que o permitam identificar quem ele é, qual sua imagem, que um de seus irmãos tem a mesma imagem, entre tantas outras questões que precisam ser percebidas e apreendidas, para que ele possa interpretar o que é e o que não é dele, interpretar a ele e ao outro como seres distintos (mesmo idênticos) e independentes.
ainda em processo de formação, ao ver sua imagem refletida no espelho a identifica como sendo o seu irmão gêmeo univitelino que se encontra ausente pela primeira vez desde que nasceram, o fato permite perceber que para ele ainda não está claro que ele tem a mesma imagem física de uma outra pessoa, seu irmão gêmeo, sua insistência, diante do reflexo de sua imagem que não atende sua solicitação, assim como sua queixa para a mãe deixam claro que de fato ele não compreende que está diante do reflexo da sua própria imagem, como a imagem do corpo é estruturada pela comunicação entre os indivíduos no dia a dia, e no caso dele, apenas duas pessoas o distingue do seu irmão, ele mesmo se vê sem ferramentas para perceber a diferença entre ele e o irmão, a imagem dele no espelho, evoca a memória do irmão diante dele, cabe aos outros, como a mãe que chega no momento, ir partilhando com ele ferramentas que o permitam identificar quem ele é, qual sua imagem, que um de seus irmãos tem a mesma imagem, entre tantas outras questões que precisam ser percebidas e apreendidas, para que ele possa interpretar o que é e o que não é dele, interpretar a ele e ao outro como seres distintos (mesmo idênticos) e independentes.
Citação de jose valbe de sousa em janeiro 20, 2025, 1:29 pmDe forma lúdica ver-se um resumo do quadro fisiológico de descobrimento do Eu por meio da interação e autoafirmacao no outro. Mesmo em vendo o seu Eu projetado no espelho, sua autoafirmacao necessita do outro para que está se firme como um ser único e exclusivo. Há uma necessidade da validação do outro para o autodescobrimento do outro
De forma lúdica ver-se um resumo do quadro fisiológico de descobrimento do Eu por meio da interação e autoafirmacao no outro. Mesmo em vendo o seu Eu projetado no espelho, sua autoafirmacao necessita do outro para que está se firme como um ser único e exclusivo. Há uma necessidade da validação do outro para o autodescobrimento do outro
Citação de DIEGO BONIFACIO em janeiro 20, 2025, 5:33 pmImagine como deve ser para esses irmãos, que sempre estiveram juntos e que provavelmente enxergam um no outro uma parte importante de si mesmos. Eles dividem tudo: brincadeiras, momentos e até, de certa forma, a identidade. Desde que nasceram, é como se fossem um só. De repente, um deles fica doente e não pode ir à escola. Pela primeira vez, eles são separados, e aquele que ficou em casa se encontra sozinho. Só que, para ele, a ausência do irmão não é só física; é como se faltasse uma parte dele mesmo.
Quando o menino olha no espelho, ele não está vendo apenas seu reflexo; ele está tentando encontrar o irmão, porque, na cabeça dele, eles são tão próximos que quase se confundem. Ele suplica para o reflexo brincar, mas é como se o reflexo o rejeitasse. Isso deve ter sido muito angustiante para ele, porque ele não sabe lidar com essa sensação de "estar sozinho". Ele não entende ainda que ele e o irmão são pessoas diferentes, com vontades próprias. Então, ele projeta no reflexo a expectativa de que o irmão, mesmo ausente, deveria estar lá para brincar com ele.
E aí entra a mãe. Ela percebe o sofrimento do filho, e seu instinto a guia até ele. Quando ela entra no quarto, o menino finalmente sente que tem alguém para acolhê-lo, alguém que pode ser um ponto de apoio. Mas mesmo assim, a dor dele ainda aparece quando ele reclama que o irmão "não quer brincar de cavalo". Para ele, isso não é só sobre a brincadeira; é sobre o fato de que o irmão não está lá para preencher o vazio que ele sente.
Essa história fala muito sobre como, às vezes, em relações muito próximas como a desses gêmeos, pode ser difícil perceber onde termina o "eu" e começa o "outro". Esse processo de entender que somos indivíduos separados leva tempo, e é normal que, especialmente em crianças pequenas, isso cause angústia em situações de separação. O papel da mãe aqui foi muito importante: ao acolher o filho, ela mostrou para ele que, mesmo sem o irmão por perto, ele não está sozinho no mundo.
Essa situação evidencia a dificuldade do menino em lidar com a separação e em elaborar a ideia de que o irmão é um sujeito autônomo, com vontades diferentes das suas. O espelho, que deveria servir como mediador para ajudar na construção do "eu", acaba intensificando sua angústia, pois ele busca ali uma interação que normalmente teria com o irmão. Essa dinâmica reflete a importância do papel dos cuidadores, como a mãe e o irmão mais velho, em ajudar esses gêmeos a construir uma identidade individual e saudável, diferenciando o "eu" do "outro".
Imagine como deve ser para esses irmãos, que sempre estiveram juntos e que provavelmente enxergam um no outro uma parte importante de si mesmos. Eles dividem tudo: brincadeiras, momentos e até, de certa forma, a identidade. Desde que nasceram, é como se fossem um só. De repente, um deles fica doente e não pode ir à escola. Pela primeira vez, eles são separados, e aquele que ficou em casa se encontra sozinho. Só que, para ele, a ausência do irmão não é só física; é como se faltasse uma parte dele mesmo.
Quando o menino olha no espelho, ele não está vendo apenas seu reflexo; ele está tentando encontrar o irmão, porque, na cabeça dele, eles são tão próximos que quase se confundem. Ele suplica para o reflexo brincar, mas é como se o reflexo o rejeitasse. Isso deve ter sido muito angustiante para ele, porque ele não sabe lidar com essa sensação de "estar sozinho". Ele não entende ainda que ele e o irmão são pessoas diferentes, com vontades próprias. Então, ele projeta no reflexo a expectativa de que o irmão, mesmo ausente, deveria estar lá para brincar com ele.
E aí entra a mãe. Ela percebe o sofrimento do filho, e seu instinto a guia até ele. Quando ela entra no quarto, o menino finalmente sente que tem alguém para acolhê-lo, alguém que pode ser um ponto de apoio. Mas mesmo assim, a dor dele ainda aparece quando ele reclama que o irmão "não quer brincar de cavalo". Para ele, isso não é só sobre a brincadeira; é sobre o fato de que o irmão não está lá para preencher o vazio que ele sente.
Essa história fala muito sobre como, às vezes, em relações muito próximas como a desses gêmeos, pode ser difícil perceber onde termina o "eu" e começa o "outro". Esse processo de entender que somos indivíduos separados leva tempo, e é normal que, especialmente em crianças pequenas, isso cause angústia em situações de separação. O papel da mãe aqui foi muito importante: ao acolher o filho, ela mostrou para ele que, mesmo sem o irmão por perto, ele não está sozinho no mundo.
Essa situação evidencia a dificuldade do menino em lidar com a separação e em elaborar a ideia de que o irmão é um sujeito autônomo, com vontades diferentes das suas. O espelho, que deveria servir como mediador para ajudar na construção do "eu", acaba intensificando sua angústia, pois ele busca ali uma interação que normalmente teria com o irmão. Essa dinâmica reflete a importância do papel dos cuidadores, como a mãe e o irmão mais velho, em ajudar esses gêmeos a construir uma identidade individual e saudável, diferenciando o "eu" do "outro".
Citação de Caroline Dantas de Sousa em janeiro 20, 2025, 6:14 pmA relação entre gêmeos idênticos e a imagem no espelho pode ser mais complexa do que em outras crianças devido à semelhança física e à dificuldade de separar a imagem do irmão da sua própria identidade. A situação descrita, em que um gêmeo não quer brincar com o outro ao se olhar no espelho, pode estar relacionada ao processo de alienação narcisista e à busca pela individualidade, um esforço para distinguir-se do outro e afirmar-se como um sujeito único e separado. Esse tipo de interação pode refletir uma etapa importante no processo de diferenciação e constituição do ego.
A relação entre gêmeos idênticos e a imagem no espelho pode ser mais complexa do que em outras crianças devido à semelhança física e à dificuldade de separar a imagem do irmão da sua própria identidade. A situação descrita, em que um gêmeo não quer brincar com o outro ao se olhar no espelho, pode estar relacionada ao processo de alienação narcisista e à busca pela individualidade, um esforço para distinguir-se do outro e afirmar-se como um sujeito único e separado. Esse tipo de interação pode refletir uma etapa importante no processo de diferenciação e constituição do ego.