Desafio - Módulo II
Citação de Luciane Brito Silva em janeiro 24, 2025, 4:13 pm
- Apesar de gêmeos são personagens diferentes. A imagem é clara quando um dos gêmeos sorri e se diverte com o cachorro e o outro está com uma expressão séria. O espelhamento dos gêmeos foram experiências diferentes.
- Apesar de gêmeos são personagens diferentes. A imagem é clara quando um dos gêmeos sorri e se diverte com o cachorro e o outro está com uma expressão séria. O espelhamento dos gêmeos foram experiências diferentes.
Citação de Lucas em janeiro 24, 2025, 7:18 pmNo caso relatado, vemos uma criança gêmea que, pela primeira vez, se percebe sem o irmão e reage brigando com o espelho, como se a ausência fosse um rompimento de si mesma. Isso revela como nossa identidade, desde cedo, é construída pelo olhar e pelas interações com os outros. Não nascemos reconhecendo quem somos; aprendemos isso pelos reflexos e feedbacks que recebemos. Essa interdependência pode ser uma ferramenta poderosa para os pais ajudarem os filhos a se reconhecerem como indivíduos, rompendo a ideia de que a identidade depende apenas da presença do outro.
O mais interessante é que essa dinâmica não fica só na infância. Muitos de nós carregamos essa dependência de validação externa até a vida adulta, dificultando o entendimento do que realmente é nosso e o que é reflexo dos outros. Saber reconhecer nossas fronteiras identitárias é essencial para construir relações mais saudáveis e autênticas, além de evitar que a falta de percepção de quem somos impacte negativamente nossa convivência social e emocional.
No caso relatado, vemos uma criança gêmea que, pela primeira vez, se percebe sem o irmão e reage brigando com o espelho, como se a ausência fosse um rompimento de si mesma. Isso revela como nossa identidade, desde cedo, é construída pelo olhar e pelas interações com os outros. Não nascemos reconhecendo quem somos; aprendemos isso pelos reflexos e feedbacks que recebemos. Essa interdependência pode ser uma ferramenta poderosa para os pais ajudarem os filhos a se reconhecerem como indivíduos, rompendo a ideia de que a identidade depende apenas da presença do outro.
O mais interessante é que essa dinâmica não fica só na infância. Muitos de nós carregamos essa dependência de validação externa até a vida adulta, dificultando o entendimento do que realmente é nosso e o que é reflexo dos outros. Saber reconhecer nossas fronteiras identitárias é essencial para construir relações mais saudáveis e autênticas, além de evitar que a falta de percepção de quem somos impacte negativamente nossa convivência social e emocional.
Citação de Viviane de Souza Dias em janeiro 24, 2025, 9:00 pmo irmão gêmeo sentiu a falta do irmão que estava na escola ,olhando no espelho viu a sua imagem e ainda não tinha a consciência e devido entendimento que não era seu irmão mas sim a sua imagem e ficou chateado achando que seu irmão não queria brincar.
o irmão gêmeo sentiu a falta do irmão que estava na escola ,olhando no espelho viu a sua imagem e ainda não tinha a consciência e devido entendimento que não era seu irmão mas sim a sua imagem e ficou chateado achando que seu irmão não queria brincar.
Citação de Claudia Alexandra Matiolli dos Santos em janeiro 24, 2025, 10:15 pmAcredito na importância da identidade de cada uma destas crianças, são Gêmeas idênticas no físico ok, porém são diferentes em outros aspectos. Desde pequenos é preciso trabalhar isto, para que não queiram viver a vida um do outro. Cada um deve olhar para si de maneira peculiar e única.
Acredito na importância da identidade de cada uma destas crianças, são Gêmeas idênticas no físico ok, porém são diferentes em outros aspectos. Desde pequenos é preciso trabalhar isto, para que não queiram viver a vida um do outro. Cada um deve olhar para si de maneira peculiar e única.
Citação de Marilia M. Souza em janeiro 25, 2025, 8:47 pmDesta experiência diante do espelho é fundamental notar que o momento que se constitui
o eu, difere do momento em que se reconhece o outro como uma diferenciação de si mesmo.Também há um delineamento entre os limites do nosso corpo e do outro.
Segundo Lacan, nesse estado diante do espelho - que não parte de um amadurecimento
biológico, e sim da intermediação de uma relação em que - o eu se apresenta precipitado, como resultado.Roudinesco e Plon (1998) explicam que: "A criança se reconhece em sua própria imagem, e neste movimento, juntamente com o apoio e
a presença, o olhar do outro (a mãe ou um substituto) que a identifica e a reconhece simultaneamente nessa imagem. Instantaneamente, porém o
eu é como que captado por esse outro eu imaginário: mas que de fato é o sujeito, que não sabe o que é, mas acredita ser aquele eu de fat0 a quem vê no espelho."
Desta experiência diante do espelho é fundamental notar que o momento que se constitui
o eu, difere do momento em que se reconhece o outro como uma diferenciação de si mesmo.
Também há um delineamento entre os limites do nosso corpo e do outro.
Segundo Lacan, nesse estado diante do espelho - que não parte de um amadurecimento
biológico, e sim da intermediação de uma relação em que - o eu se apresenta precipitado, como resultado.
Roudinesco e Plon (1998) explicam que: "A criança se reconhece em sua própria imagem, e neste movimento, juntamente com o apoio e
a presença, o olhar do outro (a mãe ou um substituto) que a identifica e a reconhece simultaneamente nessa imagem. Instantaneamente, porém o
eu é como que captado por esse outro eu imaginário: mas que de fato é o sujeito, que não sabe o que é, mas acredita ser aquele eu de fat0 a quem vê no espelho."
Citação de Paulo em janeiro 25, 2025, 10:38 pmEle não tem a noção do "Eu" ainda, pois enxerga no espelho a imagem do irmão gêmeo, e não a sua devido ás circunstancias peculiares de ter um irmão idêntico. Segundo a teoria encontra-se num estado de desamparo, requisito para um estagio posterior de tornar-se humano ou humanizar-se. Mas essa ilusão de que o irmão é sua imagem não é relevante e não vai impedir a constituição do seu "Eu". ele esta confuso como nós estaríamos em tentar identificar dois irmãos gêmeos. É uma situação que será superada provavelmente quando os dois passarem pelo "estágio do espelho", que segundo Lacan, complementando ou baseando-se nas ideias de Freud, desenvolver a teoria que evidencia que, é fundamental para que a criança reconheça sua imagem e passe a entender o mundo interior, exterior, seus limites, interagindo com o meio para sua formação madura do seu "Eu".
Ele não tem a noção do "Eu" ainda, pois enxerga no espelho a imagem do irmão gêmeo, e não a sua devido ás circunstancias peculiares de ter um irmão idêntico. Segundo a teoria encontra-se num estado de desamparo, requisito para um estagio posterior de tornar-se humano ou humanizar-se. Mas essa ilusão de que o irmão é sua imagem não é relevante e não vai impedir a constituição do seu "Eu". ele esta confuso como nós estaríamos em tentar identificar dois irmãos gêmeos. É uma situação que será superada provavelmente quando os dois passarem pelo "estágio do espelho", que segundo Lacan, complementando ou baseando-se nas ideias de Freud, desenvolver a teoria que evidencia que, é fundamental para que a criança reconheça sua imagem e passe a entender o mundo interior, exterior, seus limites, interagindo com o meio para sua formação madura do seu "Eu".
Citação de Wilson Tarlson Santos Almeida em janeiro 26, 2025, 2:21 pmEsse caso revela o Estádio Espelho conferido por Lacan. No período pré-especular, a criança não identifica o seu próprio corpo, apenas partes. Desse modo, a referência que tem, a do irmão e ele se vê, naquele momento rejeitado e projeta essa sensação no irmão.
Esse caso revela o Estádio Espelho conferido por Lacan. No período pré-especular, a criança não identifica o seu próprio corpo, apenas partes. Desse modo, a referência que tem, a do irmão e ele se vê, naquele momento rejeitado e projeta essa sensação no irmão.
Citação de Ângela Sousa em janeiro 27, 2025, 12:16 amO gêmeo que ficou em casa procurou, na sua imagem refletida no espelho, uma forma de interação com o "outro" para suprir a ausência de seu irmão. Como isso não aconteceu, ele ficou angustiado.
O gêmeo que ficou em casa procurou, na sua imagem refletida no espelho, uma forma de interação com o "outro" para suprir a ausência de seu irmão. Como isso não aconteceu, ele ficou angustiado.
Citação de Douglas Teixeira em janeiro 27, 2025, 1:23 pmA interação entre os irmãos é constante, suas rotinas são muito semelhantes e muito provavelmente isso afetou o efeito do estádio de espelho (LACAN). Um irmão, ao olhar para o outro, está acostumado a não enxergar a si mesmo, no seu entendimento ele interagia com o outro, e este outro era a imagem de si mesmo, o "eu" não estava delineado.
No momento que se encontrava sozinho frente ao espelho, ele apresenta dificuldade no entendimento do "eu", e interpretava a própria imagem como sendo o outro (irmão). É um processo que pode se entender como natural diante do cenário específico de irmãos gêmeos, é saudável para a criança interagir com o espelho sozinha, até entender a concepção de si mesmo.
A interação entre os irmãos é constante, suas rotinas são muito semelhantes e muito provavelmente isso afetou o efeito do estádio de espelho (LACAN). Um irmão, ao olhar para o outro, está acostumado a não enxergar a si mesmo, no seu entendimento ele interagia com o outro, e este outro era a imagem de si mesmo, o "eu" não estava delineado.
No momento que se encontrava sozinho frente ao espelho, ele apresenta dificuldade no entendimento do "eu", e interpretava a própria imagem como sendo o outro (irmão). É um processo que pode se entender como natural diante do cenário específico de irmãos gêmeos, é saudável para a criança interagir com o espelho sozinha, até entender a concepção de si mesmo.
Citação de carlosdeandrade em janeiro 27, 2025, 3:02 pmPor serem gêmeos, os meninos, que ainda não tem uma percepção de EU definida, reconhecem a imagem apenas do outro. O garoto ao se deparar com o espelho e ver sua própria imagem associou-a imediatamente a imagem do irmão, aquela que é acostumada a ver no dia a dia. Cabe o acolhimento da mãe, explicando-lhe que aquela imagem é o “seu eu” e dando-lhe patrocínio positivo visando gerar autoestima e reconhecimento como indivíduo.
Por serem gêmeos, os meninos, que ainda não tem uma percepção de EU definida, reconhecem a imagem apenas do outro. O garoto ao se deparar com o espelho e ver sua própria imagem associou-a imediatamente a imagem do irmão, aquela que é acostumada a ver no dia a dia. Cabe o acolhimento da mãe, explicando-lhe que aquela imagem é o “seu eu” e dando-lhe patrocínio positivo visando gerar autoestima e reconhecimento como indivíduo.