Desafio - Módulo II
Citação de Luciana23 Resende DaSilveiraLima em maio 30, 2025, 1:55 amA situação dos irmãos gêmeos idênticos revela com profundidade o processo de constituição do “eu” na teoria psicanalítica, especialmente pela ótica do Estádio do Espelho proposto por Lacan.
Neste caso, como os irmãos são idênticos e sempre estiveram juntos, há uma confusão na delimitação do eu por parte do irmão que foi levado à escola. Ao ver sua própria imagem no espelho, ele a identifica como sendo a do irmão — aquele com quem está acostumado a viver em simbiose e que naquele momento está ausente. O menino não se reconhece como “ele mesmo”, mas como “o outro” (seu irmão), e por isso interage com o reflexo como se estivesse diante do irmão real.
A súplica feita ao espelho evidencia a angústia de separação, reforçada pela ausência do objeto do vínculo habitual (o irmão), que para ele representa uma parte de si mesmo. Isso mostra como o “eu” ainda não está completamente estruturado, e como a presença do outro — tanto o irmão quanto a mãe — é fundamental para a constituição dessa identidade.
Quando a mãe aparece e o acolhe, ele retoma um ponto de referência simbólico e afetivo que o ajuda a reorganizar sua percepção de si e da realidade. Ao dizer “o meu irmão não quer brincar de cavalo”, ele revela a dificuldade em reconhecer sua própria vontade separada da do outro — ainda está preso à identificação.
Essa cena é um retrato do momento em que a criança começa a se perceber como sujeito, distinguindo-se do outro (o irmão, o reflexo), processo este que é fundamental na formação do ego, como aponta Lacan no Estádio do Espelho: é pela identificação com uma imagem externa (o reflexo no espelho, ou o outro semelhante) que o sujeito inicia a construção de seu “eu”.
A situação dos irmãos gêmeos idênticos revela com profundidade o processo de constituição do “eu” na teoria psicanalítica, especialmente pela ótica do Estádio do Espelho proposto por Lacan.
Neste caso, como os irmãos são idênticos e sempre estiveram juntos, há uma confusão na delimitação do eu por parte do irmão que foi levado à escola. Ao ver sua própria imagem no espelho, ele a identifica como sendo a do irmão — aquele com quem está acostumado a viver em simbiose e que naquele momento está ausente. O menino não se reconhece como “ele mesmo”, mas como “o outro” (seu irmão), e por isso interage com o reflexo como se estivesse diante do irmão real.
A súplica feita ao espelho evidencia a angústia de separação, reforçada pela ausência do objeto do vínculo habitual (o irmão), que para ele representa uma parte de si mesmo. Isso mostra como o “eu” ainda não está completamente estruturado, e como a presença do outro — tanto o irmão quanto a mãe — é fundamental para a constituição dessa identidade.
Quando a mãe aparece e o acolhe, ele retoma um ponto de referência simbólico e afetivo que o ajuda a reorganizar sua percepção de si e da realidade. Ao dizer “o meu irmão não quer brincar de cavalo”, ele revela a dificuldade em reconhecer sua própria vontade separada da do outro — ainda está preso à identificação.
Essa cena é um retrato do momento em que a criança começa a se perceber como sujeito, distinguindo-se do outro (o irmão, o reflexo), processo este que é fundamental na formação do ego, como aponta Lacan no Estádio do Espelho: é pela identificação com uma imagem externa (o reflexo no espelho, ou o outro semelhante) que o sujeito inicia a construção de seu “eu”.
Citação de Kelly Borges Dias Pitta Neves em maio 30, 2025, 5:06 pmA criança ainda não teve a percepção sobre o seu próprio eu, sua identidade. Existe um dependência emocional, talvez, por estarem sempre muito juntos, o mesmo não conseguiu identificar seu eu próprio.
A criança ainda não teve a percepção sobre o seu próprio eu, sua identidade. Existe um dependência emocional, talvez, por estarem sempre muito juntos, o mesmo não conseguiu identificar seu eu próprio.
Citação de Giselda Sousa Alves em maio 31, 2025, 8:28 pmA formação da autoimagem com a projeção ou reflexo do outro
A formação da autoimagem com a projeção ou reflexo do outro
Citação de Flavia Feitosa em maio 31, 2025, 11:22 pmNeste caso dos irmãos, por serem gêmeos idênticos, vão ter os mesmos sentimentos, gostos e por aí vai.. ao se deparar diante da situação no espelho, houve uma identificação no campo desconhecido, do imaginário e até mesmo da alienação.
Neste caso dos irmãos, por serem gêmeos idênticos, vão ter os mesmos sentimentos, gostos e por aí vai.. ao se deparar diante da situação no espelho, houve uma identificação no campo desconhecido, do imaginário e até mesmo da alienação.
Citação de Valney Jacques em junho 1, 2025, 12:13 pmNeste período, a criança reconhece a sua imagem refletida no espelho como um "eu" separado do "outro", marcando a emergência do ego. Este estágio é considerado fundamental para a formação da identidade e da consciência de si mesmo.
Neste período, a criança reconhece a sua imagem refletida no espelho como um "eu" separado do "outro", marcando a emergência do ego. Este estágio é considerado fundamental para a formação da identidade e da consciência de si mesmo.
Citação de cristianebizol em junho 1, 2025, 5:17 pmAo se ver no espelho ele vê imagem seu irmão, mas ele repete os mesmos movimentos, inconsciente ele sabe que não é seu irmão
Ao se ver no espelho ele vê imagem seu irmão, mas ele repete os mesmos movimentos, inconsciente ele sabe que não é seu irmão
Citação de garciaegarcia.almeida@hotmail.com em junho 1, 2025, 5:47 pmPara quem tem irão gêmeos ( como eu, morri de dó). O Irmão Y não se reconhece como invidio, como X seu irmão gêmeo esta sempre satisfazendo seus desejo, Y se sente triste e frustado por perceber que seu irmão X não quer mais satisfazer seus desejos e anseios ( que seria brincar)
Para quem tem irão gêmeos ( como eu, morri de dó). O Irmão Y não se reconhece como invidio, como X seu irmão gêmeo esta sempre satisfazendo seus desejo, Y se sente triste e frustado por perceber que seu irmão X não quer mais satisfazer seus desejos e anseios ( que seria brincar)
Citação de ADRIANA OLIVEIRA em junho 2, 2025, 3:59 pmA mente ainda em formação não permite a ele fazer a separação do real e do imaginário. Ele vê a própria imagem no espelho e pensa ser o irmão, ainda não consegue desassociar a identidade dele da identidade do irmão.
A mente ainda em formação não permite a ele fazer a separação do real e do imaginário. Ele vê a própria imagem no espelho e pensa ser o irmão, ainda não consegue desassociar a identidade dele da identidade do irmão.
Citação de Valtenice Farias da Silva de Barros em junho 2, 2025, 5:21 pmA criança ainda não sabe separar o corpo do eu, ela vê no irmão a sua imagem, o que causa confusão de distinção. O convívio, talvez as vestimentas iguais, a semelhança impressionante, tudo isso, causa confusão de distinção em uma criança, que deve ser orientada por adultos, na ajuda do autoconhecimento.
A criança ainda não sabe separar o corpo do eu, ela vê no irmão a sua imagem, o que causa confusão de distinção. O convívio, talvez as vestimentas iguais, a semelhança impressionante, tudo isso, causa confusão de distinção em uma criança, que deve ser orientada por adultos, na ajuda do autoconhecimento.
Citação de Paulafsc em junho 2, 2025, 7:58 pmTodo ser humano nasce sem se dar conta de quem é, e depende de uma terceira pessoa (geralmente a mãe), para apresentar o mundo e fazer com que enxergue que ele/ela é um indivíduo e que precisa se conhecer como pessoa no mundo. No início da infância, toda criança passa pela fase de narcisismo primário/ primordial, quando se encontra e se percebe como indivíduo. No caso dos irmãos gêmeos, pode se analisar que os meninos nunca se separaram e também não possuem uma individualidade, até que um dia um deles precisa ir para a escola, enquanto o outro fica em casa por estar doente. Nessa separação o menino que fica em casa, se olha no espelho e não se reconhece, pois acha que seu reflexo no espelho é seu irmão, resultado de uma criação que não incentiva a individualidade, analisando a história a própria mãe apoia o fato do filho não se perceber como indivíduo, isso é extremamente nocivo para ambos os indivíduos.
Todo ser humano nasce sem se dar conta de quem é, e depende de uma terceira pessoa (geralmente a mãe), para apresentar o mundo e fazer com que enxergue que ele/ela é um indivíduo e que precisa se conhecer como pessoa no mundo. No início da infância, toda criança passa pela fase de narcisismo primário/ primordial, quando se encontra e se percebe como indivíduo. No caso dos irmãos gêmeos, pode se analisar que os meninos nunca se separaram e também não possuem uma individualidade, até que um dia um deles precisa ir para a escola, enquanto o outro fica em casa por estar doente. Nessa separação o menino que fica em casa, se olha no espelho e não se reconhece, pois acha que seu reflexo no espelho é seu irmão, resultado de uma criação que não incentiva a individualidade, analisando a história a própria mãe apoia o fato do filho não se perceber como indivíduo, isso é extremamente nocivo para ambos os indivíduos.