Desafio - Módulo II
Citação de soyla pereira em julho 2, 2025, 5:23 pmA ausência do irmão causa sentimento de desamparo, como se ele não se reconhece-se como EU sem a presença do irmão.
Existe a necessidade da presença do irmão para que ele concepção do próprio EU, ele busca na imagem do irmão o reconhecimento e confirmação da sua própria identidade.
A ausência do irmão causa sentimento de desamparo, como se ele não se reconhece-se como EU sem a presença do irmão.
Existe a necessidade da presença do irmão para que ele concepção do próprio EU, ele busca na imagem do irmão o reconhecimento e confirmação da sua própria identidade.
Citação de Evelyn Guimarães em julho 2, 2025, 5:39 pmEstamos diante de uma situação, onde dois irmãos são gêmeos e além disso, nunca foram separados. E de repente, após um resfriado , a mãe decide levar o que estava bem para a escola e o que estava doente, deixa em casa.
O menino vai para a frente do espelho com um cavalo de madeira e começa a ficar angustiado, chamando pelo irmão.
Ao observar este caso, pelo fato do menino ser muito parecido com seu irmão e ao se olhar no espelho ele enxergar seu irmão , podemos ver um apego emocional pelo irmão. Ao ver que a imagem que ele está vendo no espelho (de si próprio) não monta no cavalo para brincar com ele, ele se sente angustiado. E o apego emocional dele não estava na mãe e sim no irmão. Pelo fato de nunca terem sido separados e pela primeira vez isso acontecer, ele enxerga em seu irmão uma dependência para sobreviver e ter suas necessidades atendidas, ficando assim vulnerável e angustiado pela ausência.
Estamos diante de uma situação, onde dois irmãos são gêmeos e além disso, nunca foram separados. E de repente, após um resfriado , a mãe decide levar o que estava bem para a escola e o que estava doente, deixa em casa.
O menino vai para a frente do espelho com um cavalo de madeira e começa a ficar angustiado, chamando pelo irmão.
Ao observar este caso, pelo fato do menino ser muito parecido com seu irmão e ao se olhar no espelho ele enxergar seu irmão , podemos ver um apego emocional pelo irmão. Ao ver que a imagem que ele está vendo no espelho (de si próprio) não monta no cavalo para brincar com ele, ele se sente angustiado. E o apego emocional dele não estava na mãe e sim no irmão. Pelo fato de nunca terem sido separados e pela primeira vez isso acontecer, ele enxerga em seu irmão uma dependência para sobreviver e ter suas necessidades atendidas, ficando assim vulnerável e angustiado pela ausência.
Citação de Martha Maria Nunes Borges em julho 3, 2025, 12:23 amCrianças gêmeas, são muito ligadas um ao outro de várias maneiras, Até de questão de segurança e confianças muitas vezes ficam em ambas dependência emocional,No caso relatado dos gêmeos neste estudo.o que acontece que estando sempre juntos e na separação do irmão ele refletia a sua imagem no espelho como fosse a presença do irmão.Dessa forma lhe trazia seguranca e nao senti a ausência do irmão
Crianças gêmeas, são muito ligadas um ao outro de várias maneiras, Até de questão de segurança e confianças muitas vezes ficam em ambas dependência emocional,No caso relatado dos gêmeos neste estudo.o que acontece que estando sempre juntos e na separação do irmão ele refletia a sua imagem no espelho como fosse a presença do irmão.Dessa forma lhe trazia seguranca e nao senti a ausência do irmão
Citação de Caroline Gonçalves em julho 3, 2025, 12:37 amO menino ainda não sabe bem onde termina ele e começa o irmão. Quando vê o reflexo, pensa que é o irmão. Fica triste porque quer brincar, mas o “outro ele” não responde. A dor de brincar sozinho vira um sofrimento como se tivesse perdido a si mesmo.
Citação de ALEXANDRE DAL ZOTTO em julho 4, 2025, 5:49 pmA questão se lastreia no referencial de identidade. Ao se ver no espelho, a criança não viu seu verdadeiro eu, mas por possuir outro ser semelhante, entendeu ser outro e não ele mesmo. A fase da criança não permitiu que o mesmo pudesse fazer uma análise de reflexo da própria realidade, da sua imagem refletida num espelho (imagem e semelhança), mas a configuração de uma imagem de outro semelhante a si.
A questão se lastreia no referencial de identidade. Ao se ver no espelho, a criança não viu seu verdadeiro eu, mas por possuir outro ser semelhante, entendeu ser outro e não ele mesmo. A fase da criança não permitiu que o mesmo pudesse fazer uma análise de reflexo da própria realidade, da sua imagem refletida num espelho (imagem e semelhança), mas a configuração de uma imagem de outro semelhante a si.
Citação de Ivanete em julho 4, 2025, 9:30 pmTrata-se de um conceito de imagem de corpo. O corpo neste contexto, não é apenas biológico, mas simbólico, relacional. A imagem do corpo é também uma imagem inconsciente, precoce e estruturante. Já para o irmão que ficou em casa, está é a primeira vez que ele contempla o “eu imaginário” através do espelho, antes nunca percebido na presença de seu irmão gêmeo idêntico a ele.
Trata-se de um conceito de imagem de corpo. O corpo neste contexto, não é apenas biológico, mas simbólico, relacional. A imagem do corpo é também uma imagem inconsciente, precoce e estruturante. Já para o irmão que ficou em casa, está é a primeira vez que ele contempla o “eu imaginário” através do espelho, antes nunca percebido na presença de seu irmão gêmeo idêntico a ele.
Citação de Karla Pinheiro em julho 5, 2025, 9:02 pmComo nossa identificação do eu quando criança é através da percepção da própria imagem através do outro validando. Como eles são idênticos a própria imagem dele ele reconhece desde sempre como a imagem do irmão.
Como nossa identificação do eu quando criança é através da percepção da própria imagem através do outro validando. Como eles são idênticos a própria imagem dele ele reconhece desde sempre como a imagem do irmão.
Citação de Ana Karina do Nascimento Zanin em julho 6, 2025, 6:02 pmO texto mostra a concepção do Eu para os gêmeos, esssa ideia do Eu está sendo construída de várias formas, uma delas se relaciona com o estádio de espelho no qual, literalmente para os irmãos um se vê no outro e assim se constroem mutuamente, outra forma é a descrita por Dolto na qual a imagem corporal é o principal elemento na constituição do eu. Assim, parece que os dois irmaõs, ou ao menos o que ficou em casa ainda não distingue o seu Eu em comparação com o Eu do seu irmão, parece que ele se percebe como parte do seu irmão. O espelho que aparece de forma literal na descrição da história é também o estádio de espelho no qual a sua própria imagem se confunde com a imagem do outro. A mim, me parece que existe uma dificuldade maior para os gêmeos univitelinos em perceber o seu próprio Eu, ja que existe um outro tão semelhante a ele.
O texto mostra a concepção do Eu para os gêmeos, esssa ideia do Eu está sendo construída de várias formas, uma delas se relaciona com o estádio de espelho no qual, literalmente para os irmãos um se vê no outro e assim se constroem mutuamente, outra forma é a descrita por Dolto na qual a imagem corporal é o principal elemento na constituição do eu. Assim, parece que os dois irmaõs, ou ao menos o que ficou em casa ainda não distingue o seu Eu em comparação com o Eu do seu irmão, parece que ele se percebe como parte do seu irmão. O espelho que aparece de forma literal na descrição da história é também o estádio de espelho no qual a sua própria imagem se confunde com a imagem do outro. A mim, me parece que existe uma dificuldade maior para os gêmeos univitelinos em perceber o seu próprio Eu, ja que existe um outro tão semelhante a ele.
Citação de Flavio Eduardo da Silva em julho 7, 2025, 8:33 amLevando em consideração o que está sendo estuda nesta unidade, compreendo que o que está acontecendo a partir da relação dos dois irmão gêmeos e da história apresentada é a representação social de se compreender enquanto sujeito no outro. O dois irmãos se apresentam enquanto seres na relação de um com o outro mais não se diferenciam ainda enquanto sujeitos. A ausência de um dos irmãos traz angustia ao outro irmão que vai se intensificando a partir da não resposta (figura no espelho) de seus pedidos para brincarem. O espelho se revela para o menino como o outro que não produz dialogo e apresentação de respostas ao desejo do locutor ao mesmo tempo que a criança ora de frente ao espelho não se vê enquanto sujeito, mesmo diante de sua imagem. Neste processo se percebe que a relação social, cultural constituem um elemento de identificação da criança enquanto pertencente a uma sociedade mais não enquanto sujeito nesta sociedade.
Levando em consideração o que está sendo estuda nesta unidade, compreendo que o que está acontecendo a partir da relação dos dois irmão gêmeos e da história apresentada é a representação social de se compreender enquanto sujeito no outro. O dois irmãos se apresentam enquanto seres na relação de um com o outro mais não se diferenciam ainda enquanto sujeitos. A ausência de um dos irmãos traz angustia ao outro irmão que vai se intensificando a partir da não resposta (figura no espelho) de seus pedidos para brincarem. O espelho se revela para o menino como o outro que não produz dialogo e apresentação de respostas ao desejo do locutor ao mesmo tempo que a criança ora de frente ao espelho não se vê enquanto sujeito, mesmo diante de sua imagem. Neste processo se percebe que a relação social, cultural constituem um elemento de identificação da criança enquanto pertencente a uma sociedade mais não enquanto sujeito nesta sociedade.
Citação de alefe29 em julho 7, 2025, 2:09 pmO ponto central da narrativa se dá diante do espelho, que remete diretamente ao conceito lacaniano do “estádio do espelho”. Esse é o momento em que a criança, entre 6 e 18 meses, identifica sua imagem no espelho como um "eu" total, formando o Ego. No entanto, neste caso, o menino está vendo não a si mesmo, mas o irmão ausente. Isso revela uma confusão identitária, típica de gêmeos univitelinos. O menino projeta seu desejo e sua angústia no espelho. Ele espera que a imagem reaja, mas ela permanece imóvel — o que causa sofrimento.
O menino não consegue se perceber plenamente como sujeito individualizado. Seu desejo está misturado ao desejo do irmão, e ambos compartilham um lugar simbólico no seio familiar. A ausência do outro revela a falta de auto se reconher.
Quando o menino diz: "O X não quer brincar de cavalo", ele está expressando um desejo negado. Mas esse desejo é seu — ele fala de si mesmo através do outro.
A angústia surge quando o menino não encontra resposta do outro a imagem no espelho, do irmão. Essa experiência de não ser correspondido evoca o que Lacan chama de "falta no Outro" a percepção de que o Outro (no caso, o irmão, mas também a mãe) não está plenamente disponível, e isso revela a própria falta constitutiva do sujeito.
O espelho como metáfora do inconsciente, Para além do literal, o espelho aqui funciona como metáfora do inconsciente. O menino busca o outro como se fosse ele mesmo. É como se ele falasse consigo mesmo na terceira pessoa, num processo inconsciente de projeção e desdobramento do eu.
O ponto central da narrativa se dá diante do espelho, que remete diretamente ao conceito lacaniano do “estádio do espelho”. Esse é o momento em que a criança, entre 6 e 18 meses, identifica sua imagem no espelho como um "eu" total, formando o Ego. No entanto, neste caso, o menino está vendo não a si mesmo, mas o irmão ausente. Isso revela uma confusão identitária, típica de gêmeos univitelinos. O menino projeta seu desejo e sua angústia no espelho. Ele espera que a imagem reaja, mas ela permanece imóvel — o que causa sofrimento.
O menino não consegue se perceber plenamente como sujeito individualizado. Seu desejo está misturado ao desejo do irmão, e ambos compartilham um lugar simbólico no seio familiar. A ausência do outro revela a falta de auto se reconher.
Quando o menino diz: "O X não quer brincar de cavalo", ele está expressando um desejo negado. Mas esse desejo é seu — ele fala de si mesmo através do outro.
A angústia surge quando o menino não encontra resposta do outro a imagem no espelho, do irmão. Essa experiência de não ser correspondido evoca o que Lacan chama de "falta no Outro" a percepção de que o Outro (no caso, o irmão, mas também a mãe) não está plenamente disponível, e isso revela a própria falta constitutiva do sujeito.
O espelho como metáfora do inconsciente, Para além do literal, o espelho aqui funciona como metáfora do inconsciente. O menino busca o outro como se fosse ele mesmo. É como se ele falasse consigo mesmo na terceira pessoa, num processo inconsciente de projeção e desdobramento do eu.