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Desafio - Módulo II

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ouve uma falta de compreensão dos pais para ensina a seus filho que fisicamente eles tem o mesmo aspectos iguais, e a diferenciaçao estar na concepçao do eu

individual deles metafisicamente

A criança Y ainda não havia descoberto a sua imagem, o seu eu e ao ver sua imagem refletida no espelho reconhece então a imagem do irmão X pois era a a definição que tinha da imagem do irmão

É importante os ajudar a desbravar suas individualidades para que se percebam pessoas iguais na aparência,porém de carter e personalidade separados .

Podemos dizer que existe uma ligação emocional que ao nascer torna-se livre , em outras palavras poderia dizer que existe um sentimento de liberdade por trás e existe a necessidade de um "guia"

Olhando para o espelho toda verdade se torna dúvida para o irmão que de repente não sabe quem é ele e que é o seu gêmeo .

A identificação do gêmeo frente ao espelho, confrontou o sujeito imaginário que acreditava ser, pela ausência do irmão, revelando sua angustia, e a necessidade de intervenção para que o reflexo visto não seja mais o irmão, mas o seu próprio eu.

O estádio do espelho trata do momento da constituição do eu, da identidade, do momento em que se estabelece a diferença entre o eu e o outro. Nesse sentido, o eu, é o produto de uma identificação com o outro para que o sujeito imaginário que se vê no espelho, não seja acreditado. Ou seja, o eu, precisa do outro para existir em verdade.

O reconhecimento do "EU" através de imagem corpórea reflexiva, é natural esse reconhecimento na infância, porém sabemos que muitos de nós só reconhece o "EU" praticamente na vida adulta, mas Lacan 1936 (J. Lacan, ibid., pag.97) colocou as fases da infância para uma boa percepção em três tempos:

  1. O primeiro tempo corresponde ao momento no qual a criança percebe a imagem de seu corpo e pensa que aquilo é um ser real, como na história, a criança olha no espelho e julga que o reflexo seja outra pessoa, no caso seu irmão.
  2. O segundo tempo corresponde a uma etapa de processo identificatório, pois é levada a perceber que o outro no espelho não é real, e sim uma imagem, e ela aprende a distinguir a imagem do outro, da realidade do outro, momento em que a criança corre para a mãe reclamando que aquela "pessoa" seu reflexo não responde aos estímulos solicitados, o de brincar.
  3. O terceiro tempo é o momento da identificação primordial, porque além de ela estar segura de que o reflexo no espelho é apenas uma imagem, e que é dela, recupera a dispersão do corpo desfacelado em uma unidade. Essa conquista da unidade corporal, e garantia, a conquista da identidade do sujeito, se dá em uma dimensão imaginária, pois é a partir de algo virtual (a imagem ótica) que ela se identifica.

Na abordagem sobre a constituição do EU na teoria psicanalítica estudada, foi apresentado o estado de desamparo que o ser humano experimenta ao nascer havendo a necessidade de que outro ser humano já instituído, auxilie-o a se introduzir no mundo que já existe. Daí então a importância do estágio do espelho, em que, por meio da identificação com o outro, possa reconhecer-se e distinguir-se, sendo o momento de constituição do EU. A imagem que a criança vê no espelho não é seu irmão, e sim ela mesmo. O espelho que até então estava no seu quarto, nunca tinha sido olhado e colocada a criança à questão de sua aparência. A a criança tomou sua imagem no espelho pela presença efetiva do seu irmão. Ela via seu irmão, mas nunca havia notado que eles eram iguais. Achou que o reflexo no espelho seria seu irmão.

Neste caso, o menino vê seu irmão no reflexo do espelho, porque provavelmente acha que o irmão é uma extensão dele próprio. ele ainda não teve a concepção do seu eu.

O irmão que ficou em casa, ainda não distingue sua imagem com a de seu irmão.

Esta criança ainda não tem a percepção do eu da sua própria imagem, refletida no espelho. Por isso, acredita estar diante de seu irmão.

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