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Desafio - Módulo III

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Temos um ótimo exemplo chamado norman bates , que tinha alucinações e que achava que era sua mãe.  Com isso por amar tanto a mãe e ter um amor pela mãe; ele criou uma fantasia na cabeça. Não podia viver sem a mãe , porém sua mãe também colocou a ideia na cabeça dele que somente ela era uma mulher perfeita e que todas as mulheres tinham mal caráter e eram prostitutas . Porém a infância de Norman também não foi nada boa , sua mãe também o batia e abusava ele sexualmente , por achar que era mãe dele e tinha que fazer tudo com o próprio filho e logo em seguida passava um sentimento de culpa para o próprio filho para que ele se sentisse culpado pelos atos da própria mãe, sendo que ela que era a própria culpada. E assim Norman foi idealizando uma fantasia , criando a mãe perfeita. E por ter ciúmes também da mãe, também se achava no direito de controlar a mãe e viver como marido e mulher sem relações sexuais. Porém norman tinha uma admiração tão gigantesca pela sua mãe; que ultrapassou a linha do imaginário, e começou aos poucos se identificar como sua mãe ; começando por vestir roupas, se maquiar; e se identificando como sua própria mãe, com isso ele também sabia fazer camuflagem social , fazendo com que as pessoas só percebesse essa sua esquizofrenia em momentos peculiares ; como só ele e a sua vítima a sós . Norman bates nunca conseguia ter relações sexuais com nenhuma mulher pois sempre que quase tinha uma relação, a mãe dele no caso ele mesmo se transformava na própria mãe e assassinava suas namoradas ou podemos falar ficantes.  Ou seja sempre que fosse ter relação, ele automaticamente achava que era a sua mãe e como sua mãe dizia que todas as mulheres eram más e prostitutas e que parte o coração, ele as matava .

A partir do questionamento de Freud, podemos analisar o desvio de interesse do mundo externo como o ponto de partida de todo um pensamento. A megalomania entra em ação tirando a percepção da realidade, fazendo assim com que a libido real seja transformada em algo abstrato.

Quanto a esquizofrenia, a impressão é que o Superego não consegue barrar em sua totalidade os instintos do Id com relação a realidade apresentada pelo Ego. Na tela, o indivíduo acredita que realmente é um presidente e assim seguirá, não tendo muito a psicanálise para auxiliar no tratamento. Mas sabemos que existem medicamentos supressores de vários sintomas, por isso é importante trabalhar o tratamento juntamente com um psiquiatra. Resumindo, quando o indivíduo não substitui o libido para manter em uma situação secundária que possibilita o tratamento, então ele passa a viver em um mundo paralelo a realidade.

A troca da libido levará o indivíduo a também trocar a sua percepção, ou seja, aquela imagem definidora será de alguma forma danificada. Assim, o resultado será de uma personalidade com desvios ou alterações, por isso mesmo, a busca de uma identidade externa, alheia.

Acredito  que através dos mecanismos, deturpados e super impostos, de defesa  do ego  o paciente desassocia-se totalmente  da realidade, criando sua própria realidade, sem influência do mundo exterior, para satisfação do id.

Mas compreendemos também que existe uma disfunção cerebral, física, que só pode ser estabilizada através de processos medicamentosos.

o sujeito está atuando somente a partir da sua parte ID, vivendo a partir de uma ideia subjetiva da sua mente.

Quando uma pessoa muda o que a faz sentir desejo ou interesse, isso também pode influenciar a forma como ela enxerga as coisas. É como se a imagem que ela tinha de si mesma sofresse algum tipo de impacto. Isso pode levar a uma personalidade que parece um pouco diferente do habitual, com comportamentos estranhos ou mudanças. Por isso, algumas pessoas podem tentar parecer ou agir como outras pessoas, buscando uma identidade que não é realmente delas.

Com relação ao Fórum, quando o indivíduo começa a produzir a dopamina em excesso, coeça a fugir da realidade, onde o sintoma acaba se encaixando dentro do processo primário (narcisismo primário), diante a imagem criada não compatível com a realidade. Ou seja, quando o indivíduo perde o líbido, constituí o Eu em delírios.

Na esquizofrenia a libido é voltada para o próprio corpo, perdendo assim o desejo pelo mundo exterior.

Os mecanismos utilizados são a repressão, regressão, deslocamento,
racionalização, negação, projeção, sublimação e formação reativa, que
podem ser utilizados de forma ampla e variada para defesa da ansiedade.

A troca da libido resulta na troca da percepção.

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