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Desafio - Módulo III

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Na esquizofrenia, o afastamento da libido dos objetos externos pode ter como consequência duas possibilidades: megalomania e hipocondria. Segundo Freud, no texto “Narcisismo: uma introdução” , o esquizofrênico retira a libido dos objetos e a conduz ao seu próprio eu, criando um estado de narcisismo primário. Esse processo pode levar a uma inflação do eu, que se manifesta como megalomania, ou seja, uma ilusão de grandeza e poder. Por outro lado, pode levar também a uma regressão à fase oral do desenvolvimento infantil, na qual o eu ainda não se diferencia do mundo externo. Nesse caso, o esquizofrênico perde o contato com a realidade e cria uma realidade própria, baseada em fantasias e projeções. Essa situação pode gerar uma hipocondria, ou seja, uma preocupação excessiva com a saúde e o funcionamento do próprio corpo.

Com base no estudo da constituição do eu, uma hipótese que poderia assinalar ou a qual mecanismo Freud estaria se referindo é a identificação primária. Segundo Freud, no texto “O ego e o id” , a identificação primária é o primeiro laço afetivo que o eu estabelece com um objeto externo, geralmente a figura materna. Essa identificação é anterior à escolha de objeto e à diferenciação entre o eu e o não-eu. Ela é responsável pela formação do núcleo do eu e do superego. Na esquizofrenia, pode haver uma perda ou uma falha dessa identificação primária, que compromete a estruturação do eu e do superego. Assim, o esquizofrênico fica à mercê das pulsões do id e das alucinações auditivas, que representam as vozes do superego.

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Sebastiao Eduardo Da Silva

Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao autoerotismo infantil, no mais complexo abandono do amor objetal.

O mecanismo que Freud está se referindo, é que a alteração da libido causa uma alteração na percepção do indivíduo, buscando outra identidade.

 

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Sebastiao Eduardo Da Silva

Acredito que nesse estágio, o eu aflora das investidas no mundo externo, para obter satisfação, gerando uma identidade de memória, traços onde o eu é da
mesma forma um objeto. É neste momento narcisista e primário da
contemporaneidade da constituição do eu. A primeira predileção amorosa das crianças ocorre entre as pessoas que as cuidam, que se preocupam com a alimentação, promovendo a escolha narcisista, onde a criança busca a si mesma como um objeto de amor, numa etapa prematura à plena capacidade de se voltar para objetos externos. Ou seja, é pela via narcísistica que nasce o "eu ideal". É um eu caracterizado por suas crença na magia das palavras e na Supremacia do pensamento e pela autossuficiência.

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Sebastiao Eduardo Da Silva

Freud está se referindo que a alteração da libido tem causado alteração na visão do indivíduo, buscando outra indentidade

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Sebastiao Eduardo Da Silva

A busca pela identificação com a personagem, presidente dos Estados Unidos, causa um estimulo, prazer, portanto acredito que o apetite, libido, é canalizada para a fantasia.

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Sebastiao Eduardo Da Silva

Isso se encaixa no processo primário, a realização do desejo, sonhos e alucinações, essas imagens mentais são realidade conhecida pelo ID , o afastamento da libido gera um delírio em que a pessoa cria um mundo paralelo com personagem.

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Sebastiao Eduardo Da Silva

Para Freud, o "eu" (ego) é parte da estrutura psíquica que está consciente e mediadora entre as demandas do mundo externo, as demandas do id (instintos primitivos) e os padrões morais do superego. O eu é responsável pelo equilíbrio entre as demandas do id, do superego e da realidade. Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, desenvolveu conceitos fundamentais sobre o "eu" e a "personalidade". A visão de Freud sobre a mente e a estrutura psíquica foi influente na compreensão da psicologia e na formação de ideias sobre a personalidade humana. O id é a parte mais primitiva da mente, sendo o reservatório de impulsos e desejos inconscientes. Ele opera sob o princípio do prazer, buscando satisfação imediata sem considerar as consequências ou normas sociais. Freud descreveu a personalidade como resultado da interação dinâmica entre o id, o ego e o superego. O desenvolvimento da personalidade é influenciado pelas experiências de vida, estágios do desenvolvimento psicossexual e a resolução de conflitos psíquicos. A teoria freudiana enfatiza a importância do inconsciente e das influências inconscientes na formação da personalidade. Ele viu o ser humano como um ser complexo, muitas vezes influenciado por desejos e conflitos não conscientes que moldam o comportamento e a personalidade.

Em termos de esquizofrenia, Freud explorou a ideia de libido ou energia psíquica e suas relações com a doença mental. Ele sugeriu que a esquizofrenia pode envolver uma retirada da libido dos objetos externos, implicando uma retração do interesse e investimento emocional nas relações e no mundo exterior.

Na teoria psicanalítica, a libido é considerada como uma energia psíquica relacionada ao desejo e à busca de prazer. Freud acreditava que a libido poderia ser direcionada para diferentes objetos, como pessoas, atividades ou ideias, influenciando nossos interesses e motivações.

Na esquizofrenia, Freud sugeriu que a libido seria retirada dos objetos externos, o que significa que a pessoa afetada pela doença poderia se retrair do mundo ao seu redor. Essa retirada da libido dos objetos externos pode resultar em sintomas como o retraimento social, isolamento emocional, perda de interesse nas relações interpessoais e uma reorientação do foco psíquico para o mundo interior da mente.

Freud não foi o único a explorar a relação entre a libido e a esquizofrenia, e essa teoria em particular é mais representativa de uma das suas tentativas de entender as origens e a natureza dos distúrbios mentais. No entanto, a teoria freudiana sobre a libido na esquizofrenia é vista mais como uma hipótese do que como uma explicação completa ou definitiva para a complexidade da esquizofrenia. Essa teoria enfrentou críticas e debates ao longo do tempo, e a compreensão moderna da esquizofrenia envolve diversas abordagens médicas, psicológicas e biológicas.

O paciente está preso no ID, não conseguindo ultrapassar para o EGO aonde teria acesso a realidade. Vivendo apenas no ID vive na fantasia sem limites de realidade e julgamentos.

Nesse caso em que o paciente acredita ser o presidente , que está relacionado ao esquizofrênico, pode se dizer que o id que é onde se concentra  o reservatorio pulsional desorganizado e o impulso a tudo que te dá prazer sem se preocupar com as consequências e que muitas vezes foge da realidade , é o sistema que se sobre sai nesse caso.

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