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Desafio - Módulo III

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Se ocorrer um excesso, de libido, a vida psíquica se vê forçada a ultrapassar as fronteiras do narcisismo e depositar a libido nos objetos. No pensamento de Freud, parece só ter havido, a retirada da libido, sem contudo, substituí-las por outra fantasia. Não havendo esta substituição, não há intronizado a tentativa de recuperação, para conduzir a libido de volta a objetos.

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do mundo externo pode ter como conseqüência duas possibilidades: megalomania e hipocondria. Na vida cotidiana, as pessoas desligam a libido do mundo externo a todo o momento, no entanto, não adoecem. Isso porque, assim que a libido é retirada, logo é reinvestida novamente em outros objetos. Na psicose, a libido retirada dos objetos externos não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal e a eles se fixa, dando origem aos sintomas megalomaníacos e hipocondríacos. Freud considera que nessa enfermidade o mecanismo de adoecimento e de recuperação centra-se no movimento da libido, na maneira como ela se afasta do mundo externo e depois como restabelece seus laços com seus objetos de amor. O represamento da libido no ego, característico da esquizofrenia, é sentido como desprazeroso. Freud considera que o desprazer é resultado de um grau elevado de tensão, o que confirma a idéia de que a libido, ao retornar sem a mediação da fantasia, é vivida como um excesso no corpo.

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do exterior e sua concentração no ego são traços característicos e as alucinações seriam uma tentativa de restabelecimento, por devolver a libido novamente a seus objetos. (FREUD, 911/1996

Os primeiros sinais e sintomas da doença aparecem mais comumente durante a adolescência ou início da idade adulta. Apesar de poder surgir de forma abrupta, o quadro mais freqüente se inicia de maneira insidiosa. Sintomas prodrômicos pouco específicos, incluindo perda de energia, iniciativa e interesses, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligência com a aparência pessoal e higiene, podem surgir e permanecer por algumas semanas ou até meses antes do aparecimento de sintomas mais característicos da doença. Familiares e amigos em geral percebem mudanças no comportamento do paciente, nas suas atividades pessoais, contato social e desempenho no trabalho e/ou escola (Vallada Filho & Busatto Fillho, 1996).

 

A libido deixa de existir  no que tange  as pessoas   e ao mundo externo,  já que o sujeito está voltado apenas para si mesmo e para o que ele próprio acredita  ser.

 

Uma identidade ilusória é formada para que se possa lidar com as perdas insustentáveis para para id. Esta identidade ilusória traz os vestígios  das interações com outros  que cruzaram sua área pulsional.

 

Feres entende que o represamento da libido no eu é sentido como desprazeroso. Isso desperta um narcisismo secundário, concentrando energias no objeto de investimento. Esse movimento libidinal ocorre em torno do eu e a evolução se torna mais complexa.

Parece haver um descolamento entre o id e o ego, levando a essa fantasia de ser presidente.

Acredito que a personalidade esquizofrênica criou um desejo no id e pulou direto pro ego, para não passar pelo julgamento do que é ou não sensato.

A esquizofrenia parece ser uma doença na qual o doente não consegue aceitar a sua realidade e por isso cria uma realidade meganimalizada de si mesmo para que consiga aceitar a sua realidade.

Creio que a algo na sublimação que faz com que ele exerça outras atividades ate imaginação para empregar essa energia,ou creio que não tenha essa energia por problemas de saúde ,hormônio etc..

A esquizofrenia sob a perspectiva da psicanálise, particularmente relacionando-a com a teoria da libido e as fases do desenvolvimento psicossexual. Segundo Freud e outros teóricos, a esquizofrenia reflete uma fixação do sujeito em estágios primitivos do desenvolvimento psíquico, especialmente na fase oral, onde a libido está organizada. Nessa fase, a relação com o seio materno desempenha um papel crucial na formação do ego, e falhas nessa relação podem resultar em uma regressão narcisista e na desintegração do ego. A incapacidade do ambiente em satisfazer as necessidades do bebê pode levar a uma estruturação inadequada do ego, resultando na formação de um falso self e no uso de mecanismos de defesa psicóticos. Assim, a esquizofrenia pode ser vista como uma manifestação dessas falhas na maternagem e no desenvolvimento psicossexual.

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