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Desafio - Módulo III

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O esquizofrênico encontra-se com o seu eu corporal em um estágio de grande prazer. Ele retira sua libido através do mundo externo, das pessoas sem substituí-las por sonhos ou fantasias, desse modo a libido retorna diretamente para seu corpo.

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Marcia Jakeline Lopes da Silva

O Sujeito perde  o contato com a realidade, com isso não consegue ter uma vida social e consequentemente a demonstração de afeto  fica escassa e acarreta a falta de desejo.

 

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Marcia Jakeline Lopes da Silva

A troca do á libido de algo real para o fantasioso da qual o individuo acreditar mesmo sendo confrontado com a realidade

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Marcia Jakeline Lopes da Silva

Freud em seu ver, cada paciente apresentam atitudes comportamentais diferentes e entende que as personalidades muda, além do mais observa os Três pilares ( Inconsciente, o complexo de édipo e a Sexualidade) junto com as Instâncias ( Id, Ego e Superego ), "..o ego como instância do psiquismo que se relaciona com o mundo externo. A diferença fundamental entre o ego e o id é que o ego acata o princípio da realidade, diferenciando o que é da mente e o que do mundo externo, e o id segue o princípio do prazer, conhecendo somente a realidade subjetiva da mente.." ou seja, Esquizofrenia ( Ser o que ainda não é...eis a questão... ).

Para Freud, a personalidade se desenvolve por meio de cinco diferentes estágios ( oral, anal, fálico, latência e genital), durante os quais a criança enfrenta conflitos originados pela demanda da sociedade, tais conflitos quando não são solucionados, implicam numa fixação nesse estágio até a fase adulta.

Durante o desenvolvimento da personalidade e os conflitos enfrentados geram ansiedade e, para dar conta do desconforto e desprazer, Freud atribui esse processo aos mecanismos de defesa, operado pelo EGO, que exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo o aparelho psíquico. Os mecanismos utilizados são a repressão, regressão, deslocamento, racionalização, negação, projeção, sublimação e formação reativa. As pessoas utilizam esses mecanismos de defesa em algum grau e quando se tornam excessivos se tornam em um transtorno, no qual Freud chamou de NEUROSE.

A libido quando tirada do mundo real - objetos e pessoas -, e direcionada para o irreal, tira do indivíduo a capacidade de assimilação de si próprio, levando-o à projetar sobre si uma imagem distorcida e constantemente grandiosa.

Quando ocorre o desprendimento do real, é impossível traze-lo de volta para a realidade por meio do que é proposto na psicanálise.

Na psicanálise a esquizofrenia acontece quando o EU não é estruturado, ou seja, onde não há uma assimilação desse EU, fazendo com que o EU fique longe da realidade.

Ocorre que o esquizofrênico provavelmente sofreu um trauma muito grande ao longo da sua vida. Com isso, a perca do que é real é consequência de um delírio para fugir da dor (trauma) e assim viver a experiência de outra pessoa (Presidente).

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do mundo externo pode ter como consequência duas possibilidades: megalomania e hipocondria. No curso do desenvolvimento da libido, é esperado que ela percorra diferentes fases: autoerotismo, narcisismo e, finalmente, deve ser investida no mundo exterior. Em relação a essa última, questionava-se para onde iria essa libido que foi afastada dos objetos externos. A conclusão é que ela seria dirigida para o ego, sendo denominada dessa forma de narcisismo. Este o narcisismo secundário, tendo como consequência um estado de desinteresse pelos outros e um isolamento.

Na teoria de Freud, a libido é a energia psíquica associada aos instintos sexuais e à busca de prazer. Em pacientes esquizofrênicos, que frequentemente apresentam um distanciamento da realidade e uma fragmentação da personalidade, a libido pode ser desviada para outras áreas da psique.

Freud sugeria que em casos de esquizofrenia, a libido poderia ser retirada da realidade externa e investida no mundo interno do paciente, levando a um distanciamento ainda maior da realidade compartilhada. Isso pode resultar em delírios, alucinações e um desligamento das demandas sociais e emocionais normais.

Em termos dos mecanismos de defesa de Freud, a esquizofrenia pode ser vista como um exemplo extremo de regressão, onde o ego não consegue lidar adequadamente com as demandas do id e do superego, resultando em um colapso parcial ou total da realidade psíquica.

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