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Desafio - Módulo III

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Em termos da psicanálise freudiana, a libido representa a energia psíquica associada ao desejo e à busca de gratificação. Freud propôs que a libido normalmente se dirige para objetos externos, como outras pessoas, atividades sociais e interesse amoroso. No entanto, em casos de esquizofrenia, a libido pode ser direcionada de maneira diferente devido a distúrbios na estrutura da personalidade e no funcionamento psíquico. Na esquizofrenia, que é um transtorno complexo e multifacetado, ocorrem distorções significativas na percepção da realidade, nos pensamentos e nas emoções. Freud sugeriu que, em alguns casos de esquizofrenia, pode ocorrer um desvio da libido dos objetos externos para o mundo interno da fantasia e dos processos mentais.

Na atuação do Id quando se perde a consciência a pessoa vive sob o libido, uma vida de delirios.

O Eu já passa a não fazer parte da vida.

A personalidade é destruida pela superioridade.

A psicanálise nos ajuda a entender os acontecimentos e nos faz ver em alguns casos a gravidade que se encontra uma pessoa, exemplo de uma vida destruída pelo id na ausencia do ego é "ÉDIPO REI"

 

Nesse caso o indivíduo na construção do "eu" e da "personalidade", fica estagnado na fase do narcisimo depositando a libido nos objetos, não abandonando o eu primário. Ele constroi uma imagem de "outro" e imcorpora esse eu como se fosse dele.

Seguindo os seguimentos de Freud, o EU é aquela parte do Id que foi modificada pela influência direta do mundo externo e que visa aplicar a influência da realidade externa sobre o Id. Firmar a origem do eu no Id acentua a dimensão de alteridade presente nessa instância responsável pelos comportamentos razoáveis. Freud revela que o sujeito do eu é passivo no tocante aos estímulos externos, mas ativo através de seus próprios instintos. O eu pretendo dominar sua vida pulsional, ou seja, dominar a si.
Comportamento do próprio indivíduo, sendo construído em contingências sociais, por meio de questionamentos feitos pelos membros da comunidade verbal, que permitiram ao indivíduo voltar-se para si.

Personalidade coincide com a formação e estruturação da mente. Vamos entender como Freud compreende a personalidade e a estrutura mental.

Freud teve duas posições durante sua obra. Elas são chamadas de primeira e segunda tópicas ou, respectivamente, modelo topográfico e modelo estrutural.

Interessante é vermos que, para Freud, o ser humano não é um indivíduo. Isso porque ele está “dividido”. Seus desejos, suas razões e seus apelos morais não coincidem. Pois são formados em momentos diferentes da vida, usando estruturas mentais diferentes.

A infância tem papel essencial na formação da personalidade. Para Freud, a infância já é um lugar da sexualidade, do desejo, das pulsões. E os eventos da infância, mesmo quando “esquecidos” (recalcados), podem perdurar por toda nossa vida, guiando nossas percepções, emoções e crenças.

 

Acredito que a esquizofrenia seja sim uma abdicação do indivíduo ao mundo externo, onde a libido age tanto nessa abdicação quanto em seus delírios, suas verdades distorcidas. É quando o ID passa a dominar toda a personalidade sem direcionamento algum onde o EGO é deixado para trás e o SUPEREGO é praticamente irrelevante.

Com base no que foi estudado na constituição do eu segundo Freud, a hipótese é a de que a libido do esquizofrênico não sai do estágio  do eu primário, ou seja, ele estabeleceu um vínculo erótico com sua imagem na fase narcisista e se constituiu como o objeto e sujeito de investimentos, não desenvolvendo as instâncias do ego e superego, pois não interage com o externo. desta forma, ainda que ele tenha esse apontamento, ele retorna à sua fantasia.

A esquizofrenia é uma doença mental, em que o sujeito pode confundir a realidade com o imaginário. Em resumo os pacientes com sintomas positivos "perdem o contato" com a realidade.

Como  a mente é extraordinária... Na busca por aliviar-se da dor e minimizar o sofrimento, vale tudo! O filtro social é negligenciado, a compreensão da realidade externa é imperceptível, as portas das emoções, traumas, desejos reprimidos etc. são abertas e passa a misturar aos pontos anteriores, tornando-se, portanto, imune. O céu é o limite.

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do mundo externo pode ter consequências como: hipocondria e megalomania.

Freud diz que o desligamento da libido do mundo externo não é um mecanismo específico da psicose.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:11 am

Freud então se pergunta: “O que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”

Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo???????

>>>>>>>>>Em termos de libido, pode-se especular que, em alguns casos de esquizofrenia, a energia libidinal pode ser retirada dos objetos externos devido a uma série de fatores, como a retração do ego para um mundo interno de fantasias ou delírios, a intensificação de mecanismos de defesa para lidar com conflitos internos, ou mesmo a perda da capacidade de experimentar prazer nas interações sociais e atividades externas.

 

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