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Desafio - Módulo III

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Acredito que a falha seja na formação do ego/superego dessa pessoa - ainda no processo primário, como não tem sua libido em diálogo com a realidade externa e essa libido/pulsão é ser o comandante do 'mundo livre', o presidente dos EUA, ele, ao prescindir a realidade e estar além de gratificação ou punição parental/externa (superego), ele se rende a uma espécie de mecanismo de defesa desse 'outro mundo', o externo, e acredita ser tudo o que se diz/pensa, impulsionado talvez,  por um id, de certa forma, irrefreável.

Ele está falando sobre o ego constituido a partir do contato com a realidade e a perda entre a realidade, a vida é pesada demais para ser suportada pelo paciente e com isso ele não mais retorna a ela.

De acordo com o material disponibilizado, trata-se do Princípio do prazer , ligado a libido-ID.

“...Para sentir prazer e livrar-se da dor, o id tem sob seu controle dois processos: as ações reflexas e o processo primário.” No caso da referida questão, a resposta se adequa o processo primário. “Para aliviar a tensão, forma uma imagem de um objeto que irá afastar a tensão. Esse processo da experiência imaginária alucinatória em que o objeto desejado é apresentado através de uma imagem de memória é chamado de realização do desejo. Os sonhos, alucinações e visões dos psicóticos são exemplos do processo primário.” Segundo Hall, Lindzey e Campbell (2007, p. 54), “essas imagens mentais de realização do desejo são a única realidade conhecida pelo id”.

Trata-se de uma situação que merece profunda reflexão, pois se por uma lado a pessoa com esquizofrenia manifesta melogamia e desinteresse por pessoas ou coisas, por outro lado  assume a máscara de uma pessoa e de uma grandeza imaginária.

Com o intuito de sentir prazer e livrar-se da dor, o id adotou o PROCESSO PRIMÁRIO, onde para afastar a tensão cria um imaginário alucinatório.

Pelo que entendi, parece que passa-se a viver num mundo paralelo.

Tendo em mente as formas de organização pulsional observa-se que o esquizofrênico se encontra em uma organização pulsional auto-erótica, com um investimento libidinal voltado para o eu, mas um investimento em um eu primário, um eu corporal, visto que este é o primeiro eu a ser formado. “Com o parafrênico, ele parece realmente ter retirado sua libido de pessoas e coisas do mundo externo, sem substituí-las por outras na fantasia.

Freud nos mostra que não há cura, mas há um acompanhamento para que possamos tornará vida de uma pessoa esquizofrênica mais leve e mais tranquila, mesmo ela vivendo fora da realidade atual.

Por conta da mudança de libido, também muda a forma de intuição, aquela forma que definia a imagem foi avariada. Por conta disso a personalidade sera de transtornos e modificações, por causa disso haverá uma busca por algo fora ou externo de identificação, ou identidade.

O afastamento da libido do objeto, é o que se chama de represamento da libido do eu, que é sentido como um desprazer. Já o mecanismo de defesa pelo ego, que em certo grau todas as pessoas utilizam, que quando são excessivos podem levar a transtornos mentais.

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