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Desafio - Módulo III

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A libido afastada aos objetos externos torna a pessoa a depositar suas energias para o mundo interno, possivelmente levando ao narcisismo. O indivíduo acaba vivendo em seu mundo interno, deixando de prestar atenção naquilo que é externo à ele.

O Id, nesse caso falou mais alto na fantasia de ser o Presidente dos EUA, o superego não encaixou a realidade dele e o ego, forma o que ele é na pessoa do início do nascimento.

Pelo que entendi, o que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos no caso da esquizofrenia, a pessoa só enxerga e vive o seu "eu" interior e naquilo que acredita ser, numa completa e total perda do controle do que é real ou não. A Falta da libido o faz acreditar em uma mentira criada pelo seu inconsciente ou pelo mundo externo, mas que está dentro de si.

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do mundo externo pode ter como conseqüência duas possibilidades: megalomania e hipocondria...

No curso do desenvolvimento da libido, é esperado que ela percorra diferentes fases: auto-erotismo, narcisismo e, finalmente, deve ser investida no mundo exterior. Como a pulsão é sempre parcial, essa característica permite pensar que parte da libido se desenvolve, mas a outra se fixa em algum lugar nesse percurso...

Na esquizofrenia, a regressão da libido passa pelo narcisismo, dando origem aos fenômenos megalomaníacos, mas ela se estende ainda mais, e retorna ao auto-erotismo infantil, no mais completo abandono do amor objetal. É a partir do retorno ao auto-erotismo que os fenômenos hipocondríacos se manifestam. O auto-erotismo seria o ponto de fixação privilegiado na esquizofrenia e, na paranóia, esse ponto de fixação é o narcisismo. Porém, mesmo no quadro paranóico, a libido pode retornar à primeira fase do desenvolvimento, dando origem a manifestações esquizofrênicas. (FREUD, [1911] 1996, p.84).

Quando a libido - o desejo não necessariamente sexual, mas o desejo de inserção mesmo na vida comum - não precisa de uma confirmação externa, a pessoa pode desenvolver esquizofrenia, um estado em que ela imagina e vive em seu próprio mundo mental, ignorando as influências e respostas do mundo externo, 'real'. Essa ruptura se daria ainda no narcisismo primário.

O Eu segundo Freud é construído a partir do narcisismo. Logo a hipótese em pauta referente ao paciente esquizofrênico não encontrou o seu " EU' em objetos do mundo interno e foi buscar o seu ideal de " Eu" em fantasias externas.

O mecanismo que Freud está se referindo é sobre alteração da libido, causa uma alteração na percepção do indivíduo, buscando outra identidade.

Mecanismo que impactam na alteração do libido, que gera alteração na percepção do sujeito legitimando se em outras identidades.

O esquizofrênico, vive em um mundo paralelo. Ela cria um falso eu na sua mente, para lidar com as adversidades que enfrenta na vida. Nesse caso, não há mudança sem desejo pessoal. Ele cria um mecanismo de deseja, uma neurose, por isso acredita ser quem não é.

O indivíduo trocará sua percepção com a libido

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