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Desafio - Módulo III

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O paciente vive um mundo paralelo nas suas alucinações. Tratamento medicamentoso e acompanhamento terapêutico.

Freud caracteriza o narcisismo como uma atitude que se origina do afastamento da libido do mundo externo e seu direcionamento ao ego.

A esquizofrenia seria o protótipo do narcisismo em alto grau, ou seja, o ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente.

Conforme Freud mesmo postula, na esquizofrenia, as manifestações sintomáticas de delírios e alucinações estão presentes como formações que visam proteger o sujeito da angústia.

Segundo os postulados de Sigmund Freud , o eu é aquela parte do Id que foi modificada pela influência direta do mundo externo e que visa aplicar a influência da realidade externa sobre o Id.

Afirmar a origem do eu no Id acentua a dimensão de alteridade presente nessa instância responsável pelos comportamentos razoáveis.

abraços

Eu, acredito ser muito importante, pensar os conceitos do Eu: O “eu” é entendido como um repertório verbal que descreve as condições corporais e o comportamento do próprio indivíduo, sendo construído em contingências sociais, por meio de questionamentos feitos pelos membros da comunidade verbal, que permitiram ao indivíduo voltar-se para si mesmo.

Os questionamentos sobre o EU, aprecem em grandes e importantes obras de Freud: Pensamos que a teoria do eu na obra freudiana apresenta quatro grandes marcos: a introdução do eu na discussão sobre a experiência de satisfação (1895); o dualismo pulsional, pulsão do eu versus pulsão sexual; a discussão sobre o narcisismo (1914); e, o eu como instância psíquica (1923).

Importante frisar que : O eu ideal pressupõe perfeição, valoração ao que caracteriza alguém como um ser ilibado, irreparável, sempre de natureza modelar. É, segundo Freud (1914), resultado do narcisismo dos pais. Antagônico ao eu ideal, tem-se o ideal do eu, influenciado por valores culturais, morais e críticos.

Abraços

 

Pensar no Eu, pode nos remeter a :

Eu tem seu núcleo no sistema perceptivo–consciente.

Ele é, sobretudo, um “Eu corporal”, uma projeção psíquica da superfície do corpo.

Eu origina–se do contato do indivíduo com a realidade – ainda é responsável pelo teste de realidade.

abraços

"O eu necessita lidar e cessar ambas estimulações, tanto internas quanto externas, e fracassa, fica dividido, como uma falha que não se completa e permanecerá como um núcleo inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas e as fantasias (FREUD, 1996b)."

vivencia em um mundo paralelo por falta de libido.

Desequilíbrio do Ego controlador ao Id causando assim impulsos e desejos fora da realidade.

Freud usou o termo "constituição do eu" para descrever a organização psíquica das estruturas mentais que compõem a personalidade de uma pessoa. Isso inclui o id, o ego e o superego, que representam diferentes impulsos e funções psíquicas. O eu é a parte da mente que lida com a realidade externa e busca equilibrar as demandas do id (instintos) e do superego (moralidade).

Eu diria que o prazer, a realização, se voltam para a realidade criada. Como ela é presente e totalmente real para o esquizofrênico, a libido volta-se para a realidade interior. Dessa forma, ele é plenamente satisfeito na sua percepção pessoal da realidade.

Quando a libido é substituída, o processo de fantasia passa a constituir parte de uma tentativa de recuperação destinada a conduzir essa  libido de volta a seus objetos primários.

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