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Desafio - Módulo III

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acredito, que a falta de libido associado a não identificação do eu, faz com que o individuo busque no outro sua identificação, isso é, um arranjo no mundo externo de si mesmo.

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do exterior e sua concentração no ego são traços característicos e as alucinações seriam “uma tentativa de restabelecimento, por devolver a libido novamente a seus objetos

A libido quando é afastada do mundo externo é dirigida para o ego,classificando uma atitude narcisista

Parece que o objeto de desejo passa a ser atingido no campo da fantasisa. Essa fantasia, como disse o texto, frequentemente ligada a megalomania, algo como ser ( Deus, Jesus, Presidente, ser um humano especial, que tem poderes ou coisas do tipo, como ter sido abduzido e agora possuir informações únicas.

 

 

“ O que acontece á libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”

Na esquizofrenia, o afastamento da libido do mundo externo pode ter como conseqüência duas possibilidades: megalomania e hipocondria. É importante retomar a afirmação de Freud, no Caso Schreber, no qual escreve que o desligamento da libido do mundo externo não é um mecanismo específico da psicose. Na vida cotidiana, as pessoas desligam a libido do mundo externo a todo o momento, sem, no entanto, adoecerem. Isso porque, assim que a libido é retirada, logo é reinvestida novamente em outros objetos. Na psicose, a libido retirada dos objetos externos não é imediatamente reinvestida, mas retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal e a eles se fixa, dando origem aos sintomas megalomaníacos e hipocondríacos.

Segundo Freud, no caso da esquizofrenia, (...), fomos levados à suposição de que, após o processo de repressão, a libido que foi retirada não procura um novo objeto e refugia-se no ego; isto é, que as catexias objetais são abandonadas, restabelecendo-se uma primitiva condição de narcisismo de ausência de objeto. (FREUD, 1915/1996, p.201).

(Referencia:Artigo: O fenômeno psicótico: sob a ótica de Freud e Lacan, Fabíola Moreira Alvarenga* Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, MG)

 

 

 

Para Ele,viver do eu,e uma formade auto afirmacao,por mais que isso esteja no imaginario,poi e nisto que demonstra os delirios psicologicos

acredito que se trata quando a troca de libido existe e nao existe um replacement para tal, acontece então o acumulo desse em certo objeto ou crença de forma nao controlada , ou balanbceada , levando certo individuo a um estado de super grandeza ou alucinaçao no caso do esquizofrenico.

Percebemos assim que o quadro da Esquizofrenia ultrapassa os limites do superego, não tendo esse mecanismo poder sobre as pulsões do id para aceitar outro objeto do prazer.

Na construção do Eu há um real insuperável que marca o corpo ao longo de toda formação do aparelho psiquíco.
O Eu forma-se a partir da modificação do ID, que ocorre pelo contato com a realidade.

Na esquizofrenia há uma indiferença do indivíduo com o mundo externo, pessoas e coisas, sendo assim, a libido não é canalizada para o ego, como o real para o esquizofrênico é um delírio, ele não consegue construir um ego estrutural, pois o conceito de percepção-consciência não existe.

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