Desafio - Módulo III
Embora Freud tenha sido um cientista, formado no espírito científico de sua época, as relações da psicanálise com a ciência nunca foram fáceis. Desde o “Projeto”, de 1895, até seus últimos textos, Freud nunca abandonou seu propósito de fazer com que a psicanálise fosse reconhecida como ciência. Jacques Lacan, a partir de sua teoria dos discursos, afirma que a psicanálise é um novo campo do saber que mantém conexões com o campo de saber da ciência, mas com ele se confunde. O sujeito da psicanálise é o mesmo sujeito da ciência - o sujeito do desejo - mas Freud subverte o cogito cartesiano ao descobrir o inconsciente.
A pessoa que desenvolve a esquizofrenia, apresenta conforme a teoria psicanalítica a desintegração do ego, que para a teoria fraudiana isso desempenha um retorno a fase oral do desenvolvimento psicossocial infantil nessa época o ego não está totalmente estruturado.
A esquizofrenia envolve uma questão ao auto erotismo, ocorrendo uma excessiva fragmentação do eu, assumindo o controle sobre os seus pensamentos e o seu corpo.
O inconsciente, pois o paciente está fora da realidade em que vive, forma de fugir dos problemas que causam tristeza e mal esta a esse paciente, então ele vive em um mundo mentalmente fantasioso para se sentir bem.
CONSIGO Vê COMO CLEITON. PERDENDO LÍBIDO TAMBÉM PERDE SUA CONCEPÇÃO, NESSE CASO A SUA IMAGEM (SEU EU) SERÁ ALTERADA.
Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:11 amFreud então se pergunta: “O que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”
Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo????????
O indíviduo passa a viver uma realidade paralela com o desvio da líbido.
A falta de libidio é que faz o indivíduo a ter alucinações com frequência isso também pode está ligado ao narcisismo.
Freud pergunta sobre o destino da libido afastada dos objetos externos na esquizofrenia, sugerindo que ela não é redirecionada para novos objetos, mas sim retirada do mundo externo. Com base nos estudos sobre a constituição do eu, pode-se hipotetizar que a libido é redirecionada para o próprio eu, reforçando um estado de megalomania e desvios do interesse pelo mundo externo. Esse mecanismo pode ser compreendido como uma defesa narcísica, onde a libido retorna ao eu, contribuindo para o isolamento e as dificuldades de interação com a realidade externa.
a percepção influencia na personalidade, assim de nada adianta tentar tratar as questões traumáticas de um ser inexistente, pois pegando o exemplo do homem que pensa ser o presidente, este não tem um curriculum vitae para ser estudado.
Para mim, de acordo com o conteúdo estudado, a hipótese é que: a libido sendo desligada dos objetos externos (pessoas e coisas), faz com que a catexis seja direcionada para o eu e alí permaneça, voltando ao narcisismo primário, fazendo com que a "palavra" tome o lugar da realidade.
A libido, que antes se dirigia a objetos, é redirecionada para o ego, resultando em fenômenos psicóticos. Freud reconheceu que o Eu é constituído e determinado pela relação com o campo da alteridade, ou seja, com o outro.