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Desafio - Módulo III

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A libido, que antes se dirigia a objetos, é redirecionada para o ego, resultando em fenômenos psicóticos. Freud reconheceu que o Eu é constituído e determinado pela relação com o campo da alteridade, ou seja, com o outro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O id é a sede das paixões indomesticáveis, sem a intervenção do "eu". Esse processo da experiência imaginária alucinatória em que o objeto desejado é apresentado através de uma imagem de memória é chamado de realização do desejo. acredito que nesse caso o id está sendo estimulado a decidir sem as informações do ego.

Freud fala sobre como a energia que impulsiona nossos desejos, a libido, pode ser desviada para dentro de nós mesmos em casos de esquizofrenia. Ele nota que esses pacientes parecem retirar sua energia de pessoas e coisas do mundo exterior, mergulhando em fantasias e delírios, como sentir-se extraordinariamente poderosos ou importantes. Segundo Freud, essa energia, em vez de se dirigir para fora, permanece dentro do ego, a parte da nossa mente que equilibra nossos desejos instintivos com as normas sociais que internalizamos. Ele sugere que, em alguns casos de esquizofrenia, há uma tentativa de trazer de volta essa energia para o mundo exterior, mas isso geralmente não ajuda a curar os sintomas. Freud explora como esse movimento da libido afeta a estrutura do ego e contribui para sintomas como a sensação de grandeza e a desconexão com a realidade externa que são comuns na esquizofrenia.

A libido, ao ser voltada para o próprio ego, pode contribuir para a formação de delírios e alucinações, uma vez que a mente tenta preencher o vazio deixado pela falta de investimento no mundo externo. Esse processo de regressão libidinal é parte do complexo quadro da esquizofrenia.

os esquizofrénico criam um próprio mundo através do narcisismo primário e a mistura do ID. Ele crer fielmente que é um figura e não tem cura para essa mudança.

Freud caracteriza o narcisismo como uma atitude que se origina do afastamento da libido do mundo externo e seu direcionamento ao ego. A esquizofrenia seria o protótimo do narcisismo em auto grau, ou seja, o ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente.  No texto apresentado a imagem do EU aprisionada no  inconsciente do indivíduo foi  o Eu Presidente... e  como não há uma harmonia entre as três instâncias:   ID, EGO e SUPEREGO , estão literalmente doentes, o indivíduo esquisofrênico não tem cura.

 

O eu é importante na vida das pessoas porque todos estão acostumados a observar a realidade a partir de sua própria perspectiva. O uso excessivo da palavra “eu” pode revelar um individualismo significativo em uma pessoa que está fechada para si mesma e incapaz de ver limitações além de si mesma.
De acordo com a American Psychological Association (APA), o termopersonalidade” refere-se a diferenças individuais em padrões característicos de pensamento, sentimento e comportamento. É um conceito relacionado com a personalidade e identidade de uma pessoa e é relevante tanto a nível pessoal como social.

O não reconhecimento do Eu onde a imagem percebida e vivida diferencia-se totalmente da realidade

No caso apresentado Freud se referia ao mecanismo do ego, que é a parte do id modificada pela influência do mundo externo. O esquizofrênico acreditava ser o presidente porque ele se associava como tal e não tinha a consciência de olhar para dentro e enxergar quem realmente era.

O que acontece à libido que foi afastado dos objetos externos na esquizofrenia?

Nada, pois o libido não é afetado a não ser por causa de medicação.

Em seu texto Sobre o narcisismo: uma introdução, de 1914, Freud teoriza sobre a libido. Distingue libido do ego e libido objetal, e afirma que “quanto mais uma é empregada, mais a outra esvazia”. (FREUD, [1914] 1996, p.83). Com a matemática, pode-se pensar que elas são inversamente proporcionais. Quanto a essa distinção, Freud fala de sua importância, ao escrever que “o valor dos conceitos ‘libido do ego’ e ‘libido do objeto’ reside no fato de que se originam do estudo das características íntimas dos processos neuróticos e psicóticos”. (FREUD, [1914] 1996, p.85).

O fenômeno psicótico na esquizofrenia e na paranóia, sob a ótica de Sigmund Freud e Jacques Lacan. O texto é enriquecido por exemplos clínicos, principalmente aqueles retirados do ‘Caso Schreber’, artigo escrito por Freud, em 1911. Objetiva-se, com esta escrita, investigar características da estrutura psicótica e os caminhos que levam à formação dos fenômenos.

Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo?

O presente texto pretende ser uma revisão crítica de textos freudianos que se dedicam à questão da presença do outro no processo de constituição do eu. Nesse caso, o texto de Freud, Narcisismo: uma introdução (1914), apresenta-se como uma condição de possibilidade para o desenvolvimento de nossa reflexão. Tentaremos acompanhar as modificações freudianas no que tange à “teoria do eu”. Partiremos da noção do eu como um espaço subjetivo supostamente isento de conflitos e como dispositivo a serviço da realidade, capaz de conter e canalizar o fluxo de energia livre para, então, reconhecer o eu como constituído e determinado na e pela relação com o campo da alteridade. O eu deverá ser concebido como resultado de uma complexa sobredeterminação que envolve não apenas o inconsciente e o Id, mas também o espaço intersubjetivo.

eu na obra freudiana apresenta quatro grandes marcos: a introdução do eu na discussão sobre a experiência de satisfação (1895); o dualismo pulsional, pulsão do eu versus pulsão sexual; a discussão sobre o narcisismo (1914); e, o eu como instância psíquica (1923).

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