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Desafio - Módulo III

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A esquizofrenia encontra-se dentro da estrutura psicótica. Isso significa que existe um deslocamento da realidade externa, pois essa se torna completamente inconcebível para o Eu e para o Superego. Dessa forma, o Id acaba tomando a frente, criando uma fantasia que para o sujeito é tal real quanto a própria realidade.

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Leandro Silva de Souza

Acredito, interposição dos procesos internos do pensamento: PERCEPÇÕES

A hipercatexia do processo de pensamentos: Os pensamentos são realmentes percebidos como se proviessem de fora e são considerados verdadeiros. acredito que esse é o sentimento do esquizofrenico.

 

 

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Leandro Silva de Souza

Na teoria psicanalítica de Sigmund Freud, a esquizofrenia é compreendida como uma condição em que há uma retirada significativa da libido (energia psíquica associada ao desejo) dos objetos externos, ou seja, das relações e interesses no mundo exterior. Freud se referiu a esse processo como retirada da libido ou retração da libido.

O que acontece com a libido na esquizofrenia?

Em indivíduos com esquizofrenia, Freud sugeriu que a libido é retirada dos objetos externos e redirecionada para o próprio ego. Isso significa que, em vez de investir sua energia emocional e interesse em outras pessoas, atividades ou coisas do mundo exterior, a pessoa esquizofrênica concentra essa energia em si mesma. Essa retirada da libido dos objetos externos resulta em um estado de narcisismo primário, onde a libido é reinvestida no próprio ego.

Mecanismo descrito por Freud:

O mecanismo ao qual Freud se refere é chamado de retração da libido ou desinvestimento libidinal. Esse processo envolve o desvio da energia libidinal que normalmente seria direcionada a objetos externos (como pessoas, atividades ou ideias) de volta para o próprio eu. Na esquizofrenia, isso pode levar ao isolamento social, à perda de interesse pelo mundo externo e à dificuldade em manter relações interpessoais.

Freud acreditava que essa retração da libido dos objetos externos para o ego é uma das principais características da esquizofrenia, explicando muitos dos sintomas observados, como o distanciamento da realidade, a autoabsorção e a perda de interesse em atividades e relacionamentos que antes eram significativos.

Conclusão:

Freud sugeriu que, na esquizofrenia, a libido é retirada dos objetos externos e redirecionada para o ego, resultando em um estado de narcisismo e alienação do mundo exterior. Esse mecanismo, conhecido como retração ou desinvestimento libidinal, é central para a compreensão psicanalítica da esquizofrenia e ajuda a explicar os sintomas de isolamento e autoabsorção característicos dessa condição.

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Leandro Silva de Souza

A libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia é redirecionada para o próprio eu (ego), por meio de um mecanismo chamado regressão narcísica. Assim, a libido desviada dos objetos externos é investida no próprio ego, e a pessoa passa a centrar sua energia psíquica em si mesmo.

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Leandro Silva de Souza

Com a libido afastada dos objetos externos neste caso de esquizofrenia existirá uma transferência e até uma repressão que culminará em mais adoecimento psíquico.

A libido leva o indivíduo ter várias sensações e sentimentos, criar situações em sua mente que ser nostálgico, pois é onde envolve todo contexto do id do ego enfim...

Esse indivíduo necessita de tratamento, para que o mesmo venha se situar e sair do seu mundo imaginário.

O afastamento do libido ao mundo externo temconsequências como megalomania e hipocondria.

Com o  investimento libidinal voltado para o eu ele traz de volta para si, onde tudo que ele percebe é somente referente a si mesmo.

Esses conceitos ajudam a entender como os indivíduos lidam com conflitos internos, como desenvolvem suas identidades e como suas experiências passadas moldam seus comportamentos e relações no presente.

  • O Eu (ou Ego): O "eu" é uma das três instâncias da personalidade propostas por Sigmund Freud, ao lado do "id" (ou isso) e do "superego" (ou superego). O eu é responsável por mediar os desejos instintivos do id, as exigências do superego e as realidades do mundo externo. Ele busca equilibrar os impulsos instintivos com as normas sociais e a realidade prática, atuando como um regulador e organizador das experiências e comportamentos. Em resumo, o eu é a parte da personalidade que lida com a realidade e a tomada de decisões conscientes.
  • Personalidade: Na psicanálise, a personalidade é vista como um sistema dinâmico e complexo composto por diferentes instâncias (id, eu e superego) que interagem e influenciam o comportamento e os pensamentos. A personalidade é formada por um conjunto de padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos que se desenvolvem ao longo da vida, em grande parte através das experiências infantis e das relações com figuras parentais e outros significativos.

Freud sugere que, na esquizofrenia, a libido que normalmente seria investida em objetos externos é retirada e redirecionada para o próprio eu, um processo que ele chama de narcisismo secundário. Isso significa que o indivíduo esquizofrênico retira seu interesse libidinal do mundo externo — pessoas e objetos — e o reinveste em si mesmo. Como resultado, o esquizofrênico se torna desinteressado no mundo externo e mais focado em suas próprias fantasias e construções internas.

Essa retirada da libido dos objetos externos é acompanhada por um fenômeno de substituição, onde o esquizofrênico substitui as ligações com a realidade externa por fantasias internas. Esse processo pode ser visto como uma tentativa de recuperação da libido, mas voltada para um ambiente interno, onde a pessoa se sente grandiosa ou poderosa, como no exemplo de um paciente que acredita ser o Presidente dos EUA. Esta recondução da libido para o próprio eu torna a pessoa menos acessível à influência da realidade externa e, consequentemente, menos responsiva à psicanálise tradicional.

Portanto, Freud está se referindo ao mecanismo de defesa de retirada da libido dos objetos externos, onde, na esquizofrenia, essa energia libidinal é redirecionada internamente, criando uma desconexão com a realidade externa e levando a uma vida interna rica em fantasias e ilusões.

A libido passa a ser projetada no Ego.
A pessoa se volta para dentro validando suas fantasias e realidade interna.

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