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Desafio - Módulo III

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Freud estaria se referindo ao processo de identificação e imagem, aonde o paciente teria uma identificação muito forte com o presidente , e acabou perdendo o contato com a realidade. Em questão da meganomalia ele teria a imaginação de ser alguém grande com poder , já nos desvios de interesse ele não queria ver nem aceitar sua realidade.

 

No caso a pergunta que Freud se fez;  O que acontece a libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia? essa libido teria sido direcionada para os objetos internos que seria a imagem e a identificação com o presidente dos EUA

 

Ao meu entendimento, fica centralizada no ID. Ou seja, internamente, seu objeto de libido já não está em se satisfazer com algo externo, mas no envolver-se em sua própria fantasia que criou a respeito de si mesmo. Essa interação interna, do eu com o eu imaginado já é um causador de prazer em si mesmo.

Freud está falando sobre a identificação do ser humano, quando ele nasce e ao passar dos anos se identifica com os pais e incorpora suas características

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Freud chega à conclusão de que “a megalomania (mania de grandeza), com as suas características de uma superestima do poder; uma crença na força mitológica das palavras e uma técnica para lidar com o mundo externo – mágica – aponta o rumo: a megalomania surge à custa da libido objetal. A libido afastada do mundo externo é dirigida para o ego e assim indica uma atitude que é o narcisismo. A crença na magia das palavras e na onipotência do pensamento remete ao narcisismo primário”. (FREUD, v. XIV, p. 91)

 

Esse narcisismo primário é contemporâneo da constituição do eu. A primeira predileção amorosa das crianças ocorre entre as pessoas que as cuidam, que se preocupam com a sua alimentação, promovendo a escolha narcisista, em que a criança busca a si mesma como objeto de amor, numa etapa prematura à plena capacidade de se voltar para objetos externos. Ou seja, é pela via narcísica que nasce o “eu ideal”. É um narcisismo caracterizado por sua crença na magia das palavras e na onipotência do pensamento e pela autossuficiência. (STENNER, 2004)

Como afirma Freud o esquizofrenico tem desvio de interesse sobre o mundo externo  e retira seu libido de coisas e pessoas sendo o librido distorcido pela visão da realidade que o esquizofrenico tem .

A libido se afasta dos objetos externos e se concentra no ego.

Sigma Freud, o pai da psicanálise, considerava esquizofrenia como uma psicose narcísico.

Ele acreditava que a esquizofrenia era um tratamento mental que se origina de um desequilíbrio na função que a recalca impulsos e impõe limites.

Freud considerava que os pacientes de esquizofrenia não estabelece transferências como analistas, o que tornavam o tratamento impossível.

De acordo com Freud, quando a libido é afastada do objeto externos e direcionada para eu, ocorre um fenômeno corporal psíquico.

A libido é uma força psíquica que impulsiona a vida sexual e o psíquico da pessoa. A teoria da libido é uma das teorias centrais da psicanálise.

Quando a libido é afastada dos objetos externo pode ocorrer:

Hipocondria, paranoia, esquizofrenia.

Partindo das informações fornecidas neste módulo somadas ao material de apoio, creio que Freud se refere ao colapso do EU (ego) na sua função de mediador entre o inconsciente e a realidade externa.

O ego não conseguiu mais manter o equilíbrio entre o ID (desejos inconscientes, as pulsões), o superego (julgamento, culpa) e a realidade (no caso, o viver em sociedade), e assim diferenciar o que é real e o que é fruto do próprio pensamento.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:11 am

Freud então se pergunta: “O que acontece à libido que foi afastada dos objetos externos na esquizofrenia?”Com base no que foi estudado sobre a constituição do eu, qual hipótese você poderia assinalar ou a que mecanismo Freud está se referindo????????

Existe um afastamento da libido para objetos externos e o foco na libido do ego. Um desequilíbrio da função que recalca os impulsos e que impõe os limites (Superego). Desta forma, Segundo Freud, o psicanalista não consegue "acessar" o paciente, pois se torna impossível a transferência, que é um processo fundamental para a psicanalise. Através da transferência o psicanalista pode trazer os sentimentos passados ligados ao paciente e a projeção destes na figura do analista.

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