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Desafio - Módulo III

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Um detalhe interessante desse paciente e de sua realidade é que ao se tornar o eterno presidente ele se sente tão confortável que nada em sua psique aparente se ajustada, o id está confortável pois é satisfeito e suprido, seu ego se adequou as demandas do id e do superego e por mais que seja irreal dentro de sua compreensão ele realmente é o presidente e se enquadra como tal na vida social e seu superego também se deu por satisfeito sem entender que precisa confrontar o id. Um fator que pode ter gerado esse estado é que o paciente em seu processo de ajuste social e familiar tenha passado por momentos traumático e seu instinto de autodefesa e preservação tenham assimilado que ser um presidente o tenha transportado a este estado permanente pois é nesse estado que sua psique se encontre segura e estável e nada o tirará desse estado.

A libido que foi afastada de objetos externos na esquizofrenia é igual às pulsões provenientes do ID que o Ego não consegue suprimir levando o superego não fazer sua função moral de transformar o sujeito em uma pessoa com comportamento aceito pela sociedade. Há, claramente, uma dissociação da dinâmica ID, Ego e Superego.

Considerando que a esquizofrenia é um ato de delírio, podemos.se dizer que a pessoa deseja ser aquilo que imagina e com o poder da Psicanálise,o que a pessoa hoje tem, pode ser trocada por algo que dê conforto ao paciente.

Na obra de Freud, não há uma explicação específica sobre o que acontece com a libido afetada pelos objetos externos na esquizofrenia, a não ser um mecanismo de defesa que sai do Id e provocado por agentes esternos fora do controle interno. A libido é uma das principais energias psíquicas descritas pela teoria psicanalítica, e se refere à energia sexual ou de vida que impulsiona o indivíduo em direção à busca pelo prazer.

Em relação à esquizofrenia, Freud dedicou pouco espaço para a sua teoria psicanalítica. No entanto, alguns psicanalistas posteriores, como Melanie Klein e Donald Winnicott, desenvolveram teorias sobre a relação entre a esquizofrenia e a libido.

Para Klein, a esquizofrenia pode ser entendida como uma tentativa do indivíduo de se proteger de um mundo interno ameaçador, onde as pulsões agressivas e destrutivas são projetadas nos objetos externos. A libido seria então direcionada para esses objetos externos, de modo a tentar controlá-los e mantê-los à distância.

Já Winnicott enfatiza a importância do ambiente facilitador na formação do self e na integração da personalidade. Para ele, a esquizofrenia seria uma resposta a um ambiente frustrante e falho, que não permitiu a formação de um self coeso e integrado. A libido, nesse sentido, seria direcionada para objetos externos de forma a tentar preencher essa falta de integração interna.

Em resumo, não há uma explicação única sobre o que acontece com a libido afetada pelos objetos externos na esquizofrenia, mas algumas teorias psicanalíticas posteriores propõem que ela pode ser direcionada para esses objetos como forma de proteção ou de compensação de uma falta interna.

Freud se refere a desvinculação da pessoa com a realidade, ou seja quando a libido é totalmente afastada dos objetos externos, ocorre uma alteração na id, o paciente se desprende totalmente do ego e deixa que as noções irreais e os desejos da mente o conduzam, tornando-se realidade em sua mente.

Olá a todos.

No contexto do Ideal do Eu, há uma substituição simbólica da cena inicial, em que os pais eram
idealizados, e novas figuras tornam-se alvo de admiração (professores, líderes, ideias). Na falha do controle do Ego e sua realidade do mundo externo, a figura idealizada (imaginária), é colocada em foco. Um personagem irreal se torna palpável.

 

O narcisismo é caracterizado por Freud como uma atitude que tem origem no afastamento da libido do mundo externo e seu direcionamento ao ego.
O narcisismo em grau elevado.

A esquizofrenia seria o narcisismo em seu estágio rudimentar, desprovido de refinamentos, em outros termos, o ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente.

Segundo Feres (2009, p. 60), “o represamento da libido no eu é sentido como desprazeroso [...]” “quando acontece um excesso, ‘a vida psíquica se vê forçada a ultrapassar fronteiras do narcisismo e depositar a libido nos objetos’” (FREUD, 1914/2004, p. 105 apud FERES, 2009, p. 61). Passando assim a um narcisismo secundário, onde há a escolha de objeto. A partir do conceito do narcisismo, a imagem do eu é vista tanto como objeto de concentração de energias, como quanto ao posicionamento como sujeito de investimento. Ou como objeto, ou como sujeito, o movimento libidinal ocorre em torno do eu e a evolução se torna mais complexa.

Houve essa ultrapassagem das fronteiras e o sujeito se apegou a ser o presidente como objeto de concentração de energias, entendi que é como se isso substiuisse o prazer ou a libido na vida do sujeito.

O ego e o superego foram suprimidos pelo id, sendo assim, ele viverá em eterna fantasia, sem a possibilidade dos filtros do ego e da volta a razão pelo superego.

Não vejo a falta de libido como o responsável pela fantasia que um esquizofrênico vivencia, mas o que leva uma pessoa a não reconhecer o real do irreal, a mente humana é fantasiosa por si só, percebe-se isso com pensamentos involuntários, que se manifestam por si mesmo e nos sonhos, quando não apresentam coerência. A questão é, quando é que a fantasia toma o lugar do que é real.

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