Desafio - Módulo III
A pessoa com Esquizofrenia tem o EGO inflado, na sua visão de si, ele pode ser o que ele quiser. A psicanálise não conseguiria mudar ou curar o transtorno já que ele não possue a libido, o desejo de mudança.
pode ter como conseqüência duas possibilidades: megalomania e hipocondria, o desligamento da libido do mundo externo não é um mecanismo específico da psicose.
Oi, então, Freud está se referindo ao mecanismo conhecido como "retração libidinal", na esquizofrenia. Ela ocorre como uma forma de defesa psíquica contra o conflito interno e a ansiedade. Quando a libido é retirada dos objetos externos na esquizofrenia, ela pode se voltar para o mundo interno do indivíduo, levando ao surgimento de fantasias, alucinações e delírios. Essa retirada da libido dos objetos externos pode ser vista como uma tentativa de evitar o confronto com a realidade externa e com os conflitos psíquicos. Como a esquizofrenia afeta a capacidade de discernir entre a realidade e a fantasia, a tentativa de "devolver" a libido pode ser uma manifestação de pensamentos delirantes. Isso pode ocorrer como uma tentativa de buscar uma sensação de controle ou preencher lacunas na experiência vivida.
O ego é tomado como objeto e superinvestido libidinalmente. Na vida cotidiana as pessoas também desligam a libido do mundo externo a todo momento sem adoecerem. Já na esquizofrenia a libido retirada do externo não é imediatamente reinvestida como na vida cotidiana de pessoas sem esquizofrenia, mas sim retorna a pontos específicos do desenvolvimento libidinal, dando origem aos sintomas megalomaníacos.
Acredito que FREUD está se referindo a um desejo, apetite ligada a anseio sexual e afeto envolvido com a pulsão.
Criar um mundo paralelo para fugir de uma realidade e se empiderar da vida que cria na própria mente, muitas vezes sem dar conta que foge totalmente da realidade.
Com base na descrição fornecida, o trecho menciona a crença delirante de um paciente esquizofrênico de que ele é o Presidente dos Estados Unidos. Nesse contexto, o conceito freudiano relevante é o mecanismo de defesa chamado "identificação delirante".
A identificação delirante é um mecanismo de defesa em que um indivíduo assume uma identidade delirante ou crença irreal, mesmo que seja contraditória à realidade externa. No exemplo dado, o paciente esquizofrênico assume a identidade do Presidente dos EUA, mesmo que seja evidente para os outros que ele não ocupa essa posição.
A identificação delirante permite ao paciente manter uma sensação de controle, poder e importância, negando ou evitando confrontar sentimentos de inferioridade ou inadequação. O paciente pode se comportar e falar como se fosse o Presidente, mostrando um afastamento da realidade e uma adesão rígida à sua fantasia delirante.
Freud descreve que o paciente com identificação delirante retirou sua libido (energia emocional e afetiva) das pessoas e coisas do mundo externo. Essa retirada de libido pode levar a um afastamento da realidade e dificuldade em se envolver com o mundo externo de maneira saudável.
A esquizofrenia tem por pensamentos, os foras da realidade, as vezes comportamento desorganizado e redução nas atividades cotidianas. E pode fixar a ideia de ser superior ou inferior, tem causas leves e graves.
Acredito que o mecanismo de defesa usado na esquizofrenia seja a Repressão, por não viverem a realidade não significa que não existam incômodos ou sofrimentos psíquicos, mas por viverem sempre uma fantasia, reprimem e certa forma por não conseguirem lidar com a realidade dura, não conseguem elaborar e mandam para o inconsciente.
Por muitas vezes representarem o papel de uma outra pessoa, principalmente pública, é comum usarem também o mecanismo de defesa da Projeção. Estão sempre se projetando em outras pessoas - ou, a grande maioria.
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