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Desafio - Módulo IV

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Acredito que se criar uma equipe multidisciplinar para atender usuários é a forma mais adequada, juntamente ao SUS. Unido-se psiquiatria, psicanálise e assistência social. Assim o indivíduo poderá ter o atendimento mais completo e adequado.   Seria adequado passar por um processo de triagem, psiquiatria, após o início da análise , verificando-se então a necessitadade da assist~encia social, e, também da psicologia.

A noção de cuidado nos ambientes de atenção à saúde tem como paradigma o tratamento do indivíduo enquanto organismo biológico, individualizado e sectário, descontextualizado da família e da sociedade. Uma abordagem multidisciplinar, que considere o cliente/paciente acometido de enfermidades como sendo o resultado não apenas das decisões que toma ou das posturas que adota em relação a si próprio, certamente pode oferecer maior clareza para a tomada de decisões quanto a melhor terapêutica a ser aplicada ao caso. O cliente/paciente possui, na visão psicanalítica, um corpo e um sujeito, sendo o corpo seu organismo biológico que expressa o sujeito apenas em parte. Uma abordagem horizontal pode permitir aos atores uma postura mais empática e humanizada, num processo de ampliação mútua do saber, transformando o paradigma inicial de entidade meramente orgânica a ser tratada num outro mais amplo, mais abrangente, mais holístico.

A interação dos profissionais e a família (horizontalidade), darão uma base mais segura para que o psicanalista, faça as intervenções necessárias com assertividade e segurança!

O vínculo entre o usuário e o profissional proporcionaria uma relação transferencial, que, considerando o efeito do
inconsciente nas relações, possibilitaria uma atenção personalizada. Além disso, o afeto direcionado ao profissional abriria mais perspectivas ao manejo para o tratamento.

Como um ponto de partida para a produção do cuidado, em uma dimensão horizontalizada, eu proporia reuniões mensais que incluíssem os terapeutas, o pacientemente e os familiares; O objetivo dessas reuniões seria de retirar o paciente da posição de mero objeto de práticas terapêuticas para uma posição de sujeito no processo, juntos comporíamos um planejamento de estratégias de atenção em que usuários tenha uma escuta, uma atenção que leva em conta o seu desejo e as formas de vida singulares.

A partir do século XIX, as atividades médicas e psicológicas ganham um novo paradigma de atendimento ao considerar correntes filosóficas como o positivismo que centraliza o processo científico nesse segmento.  Desta época, tem-se os tratamentos realizados em sanatórios de forma medicamentosa que via o sujeito apenas como um ser biológico e  não psicológico e emotivo. Ao mesmo tempo que a psiquiatria avançava em direção a diversos tratamentos  químicos com o intuito de "tratar" pessoas tida como não adequadas à sociedade, a psicanálise reviu estes conceitos e, a partir do século XX , considera o tratamento das pessoas como base na subjetividade e experiências internas.

A partir do século XXI, as pautas humanas entram em destaque e a relações consideradas mais humanizadas também perpassam o campo médico e terapêutico.  Como parte de um equipe ligada ao SUS, uma vertente mais horizontal e psicanalítica adotada como modelo, consideraria prever uma relação de transferência entre agente da saúde e paciente com o objetivo de considerar a subjetividade do indivíduo inclusive no momento da doença. Isso significa dizer que o tratamento médico torna-se mais horizontal e humanizado quando a percepção de ambos os lados se pauta em vínculos da essência humana. Os processos psicanalíticos podem ser uma grande fonte de recursos e ajuda para a obtenção dessa metodologia uma vez que avalia o comportamento em sua totalidade e compreende a formação subjetiva de cada paciente/indivíduo.

 

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Uma intervenção horizontal é importante para o melhor atendimento do indivíduo.

Um sujeito doente necessita de ser ouvido de uma forma ampla para que possa ocorrer o diagnostico, é preciso ouvir e ver os sintomas apresentados pelo paciente, uma abordagem humanista.

Cabe entender que o usuário a procurar auxilio num ambiente de saúde procura ser acolhido e que seus problemas tanto fisicos quanto mentais sejam solucionados de forma humanitária. Com isso, profissionais e o ambiente devem proporcionar um olhar humano e que lhe roteja e acolha.

O sistema público oferece os CAPs  entre outros para acompanhamento psicossocial, há uma triagem, depois o acolhimento que permite ao paciente expressar suas emoções sem críticas ou cobranças o que deixa bem descontraído o clima entre profissional e paciente, depois segue a  investigação para decidir qual o  tratamento mais adequado a cada pessoa, cabe citar que o modelo de atendimento é bem interessante e inclusive há psiquiatras  caso seja necessário medicação.

 

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