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Desafio - Módulo IV

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O estabelecimento de vínculos sólidos entre profissionais e usuários é essencial para a criação de um ambiente de confiança e segurança. Quando o usuário se sente ouvido e valorizado, é mais provável que ele se sinta à vontade para compartilhar suas preocupações, o que contribui para um diagnóstico mais preciso e um plano de cuidados mais eficaz.

Portanto, a consideração das relações entre usuários e profissionais e a visão do sujeito como ativo e agente na construção do cuidado promovem um modelo de atenção que vai além do tratamento das doenças, focando na saúde integral e no bem-estar do indivíduo. Essa perspectiva, fundamentada em uma leitura psicanalítica, ressalta a importância da subjetividade e dos vínculos nas práticas de saúde, essencial para a promoção de um cuidado mais justo e efetivo.

Criarmos um espaço horizontal onde podemos acolher as pessoas que vivenciam dramas e histórias que os afligem já desde muitas vezes a infância nos permitirá debater e coletarmos experiências para um desempenho total junto ao público necessitado!

Vejo um caminho alternativo. Uma terapia em grupo a socialização e cada um contar seus desafios acho importante.As vezes nos olhamos no outro

Uma proposição que considera os vínculos entre usuários do SUS e os profissionais, bem como a condição de sujeito dos envolvidos, pode possibilitar a constituição de um espaço de cuidado horizontal por algumas razões fundamentais:

1. **Reconhecimento da subjetividade**: Ao reconhecer o usuário do SUS como sujeito, a proposição valoriza sua experiência, suas escolhas e suas vivências. Isso reduz a assimetria tradicional na relação de poder entre profissionais de saúde e usuários, promovendo um cuidado mais humanizado, que leva em consideração as particularidades de cada indivíduo.

2. **Relação de confiança e vínculo**: Quando há vínculo entre os profissionais de saúde e os usuários, cria-se um ambiente mais acolhedor e colaborativo. O cuidado não é visto como uma imposição ou obrigação técnica, mas como uma construção conjunta, onde o usuário tem voz ativa no processo de tratamento e na tomada de decisões sobre sua saúde.

3. **Cuidado centrado no usuário**: Um espaço de cuidado horizontal promove a corresponsabilidade, ou seja, tanto o profissional quanto o usuário têm papéis ativos. O cuidado deixa de ser verticalizado (onde o profissional é o detentor do saber e o paciente é passivo) e passa a ser compartilhado, respeitando as necessidades e as escolhas do usuário.

4. **Autonomia do usuário**: Ao ser tratado como sujeito, o usuário é encorajado a exercer sua autonomia, participando ativamente do seu próprio processo de saúde e tratamento. Isso não só fortalece o vínculo entre ele e os profissionais, mas também aumenta a eficácia das práticas de cuidado, já que o tratamento se adequa melhor à sua realidade e contexto.

5. **Acolhimento e integralidade**: Esse tipo de proposição incentiva uma visão integral do cuidado, que considera o usuário não apenas em termos de sua doença, mas em sua totalidade: como uma pessoa com necessidades físicas, emocionais e sociais. O acolhimento é uma prática essencial em um espaço de cuidado horizontal, pois promove a escuta atenta e o respeito às demandas de cada um.

Em suma, a construção de um espaço de cuidado horizontal no SUS, baseada no vínculo e no reconhecimento do usuário como sujeito, tende a promover relações mais justas, solidárias e eficientes, resultando em uma assistência mais humanizada e integral.

A proposição que considera os vínculos entre usuário e profissional e a condição de sujeito do usuário facilita a constituição de um espaço de cuidado horizontal porque parte da premissa de que o sujeito é ativo no processo de cuidado, e não apenas um receptor passivo de intervenções. Em uma perspectiva psicanalítica, o sujeito é entendido em sua singularidade, atravessado por desejos, conflitos e subjetividades que não podem ser ignorados no contexto da atenção em saúde.

Essa abordagem horizontaliza as relações, pois valoriza a co-construção do processo de cuidado, onde o usuário tem voz ativa e participa das decisões sobre sua própria saúde. O vínculo entre profissional e usuário, mediado pelo reconhecimento da subjetividade do sujeito, possibilita uma troca mútua e mais equânime, rompendo com a lógica hierárquica tradicional em que o profissional é detentor do saber e o usuário, um objeto da intervenção.

Ao integrar essa leitura psicanalítica, a proposta não só considera o usuário em sua totalidade – levando em conta suas relações, história e emoções – como também cria um ambiente de confiança e acolhimento, onde o vínculo terapêutico é essencial para a efetividade do cuidado. Isso possibilita uma escuta mais atenta às demandas subjetivas e a adaptação das estratégias de intervenção conforme as necessidades reais do sujeito, fortalecendo a autonomia e promovendo a corresponsabilidade no cuidado.

Sendo assim, em primeiro lugar iria propor um bate papo com os colegas de trabalho para que possamos discutir o que pode ser feito em prol a saúde do paciente.

Nós seres humanos somos dotados da necessidade de contato com o outro. Somos quem somos unicamente por causa dessa relação. O homem/mulher necessita desse tipo de aproximação para formar uma personalidade saudável. Um ser humano equilibrado depende desse tipo de interação, pois é através dela que vamos nos socializando, vamos compreendendo o mundo, vamos nos tornando humanos. E as coisas não param por aí. Mesmo depois de nosso total amadurecimento ainda dependemos do outro. Somos basicamente seres sociais. Pessoas que demandam a presença de um terceiro. Esse suporte emocional molda de maneira decisiva a nossa psique e por consequência a nossa saúde mental. Agora, por que essas informações são relevantes para a resposta?
Pelo motivo da importância que damos ao vínculo com o outro; da importância de sermos incluídos no ambiente em que estamos, seja ele qual for. Uma atuação horizontalizada permite que os próprios envolvidos (pacientes/cuidadores e profissionais da área da saúde com atuação direta) tenham uma relação mais próxima, que consigam compreender de maneira mais profunda as demandas um do outro e assim possibilitar atuações amparadas por tais diretrizes. Esse tipo de interação gera o desenvolvimento de algo muito maior do que normalmente vemos no caso de um profissional/paciente; tal elo coloca cada um como parte importante de uma grande máquina social, cujo objetivo é extrair o melhor de cada componente.

A horizontalidade na atuação retira poderes daqueles superiores hierárquicos que estão distante da base/das pessoas/dos problemas e deposita o poder de mando nas mãos daqueles que tem realmente expertise em loco, daqueles que lidam com a prática e os desafios que surgem no dia a dia daquele ambiente. Isso torna todo o ambiente mais acolhedor e menos frio devido ao fato dessa aproximação entre os personagens que compõe aquela realidade. No final todos ganham:
- os pacientes, por se sentirem ouvidos e, devido a interação, provavelmente mais instruídos para tomarem uma decisão mais consciente sobre as opções de tratamento;

- os cuidadores, por terem suas dúvidas esclarecidas sobre como melhor ajudar o paciente;

- e os profissionais atuantes, diminuindo a frieza/distância que uma atuação mecanizada entrega.

 

Porque isso  geraria um vinculo  entre os profissionais e os pacientes   , estabelecendo confiança e  comunicação mais aberta  . Isso permitiria  que os pacientes  se sentissem valorizados e ouvidos  , favorecendo  a colaboração e a tomada de decições  sobre o tratamento .

Sendo assim traria reconheceria a autonomia do paciente  e fortaleceria  o compromisso com seu bem estar .

Os Profissionais da área da saúde devem sim trocar experiências e ideias com seus colegas de trabalho visando formas mais humanas e eficazes de atender seus pacientes e com mais Amor e empatia.

Considerar que a construção de vinculos entre  Paciente e os profissionais possibilitaria um espaço de cuidado horizontal, isso ocorre por que ao reconhecer o usuario como sujeito, alguem com autonomia, e que tenha participação ativa em seu próprio cuidado, o cuidado deixa de ser algo imposto e passa a ser constituido de forma compartilhada, o que diferencia de um cuidado verticalizado onde o profissional da Saúde é que detém todo o "PODER" para a cura ou progresso do paciente, a horizontalidade no cuidado implica na criação de vinculos mais colaborativos, em que há uma troca de conhecimentos e uma maior escuta das necessidades e vivencias do Paciente. Neste Contexto esperamos uma maior iteração bem como uma aderencia ao tratamento por esse estar sendo aplicado em um ambiente de Troca e respeito.

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