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Desafio - Módulo IV

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O sujeito se desperta , quando todos olham entre si e na mesma direção, a saúde para todos. O ponto de vista do paciente, costuma ser o de detentor da doença pois revelará o que sente; nem sempre levado em conta, e sim um deposito de dados para diagnostico. O sujeito não costuma ficar a vontade em contar; não adere ao tratamento. O analista pode olhar pelo paciente, enquanto esse está voltado para seus sintomas.

DESAFIO MODULO 4: EM 10/11/2024

A melhoria no atendimento ao paciente, depende da disposição de todos da equipe trabalharem em unidade e com o mesmo proposito. Todos treinados a orientar corretamente os pacientes e fazer as perguntas corretas, reduzira o tempo de espera e terão excelência no atendimento. Em se tratando do SUS, essa iniciativa e de extrema importância e urgência.

Pela ótica psicanalítica, cada indivíduo e único e possui particularidades que precisam ser consideradas e respeitadas. A atenção e escuta atenta, resultara em um melhor atendimento e tratamento de suas mazelas.

Obviamente e importante considerar que, não e somente o vínculo entre usuário e profissional que trará melhorias, mas também outras mudanças como exigir reformas nas estruturas hospitalares e talvez cursos de reciclagem, por exemplo curso de eficiência no atendimento, considerar essas mudanças pode melhorar significativamente o atendimento e acolhimento dos pacientes.

O compartilhamento de informações sobre um paciente é muito importante, porque podemos observar e discutir sobre várias informações do estado comportamental do paciente, e com base nas informações clínicas determinar o melhor procedimento a se fazer .

O fato de propor um espaço de cuidado horizontal, é para,  trazer o paciente mais perto da equipe de profissionais que, estará analisando e cuidando do seu caso  de uma forma mais humanizada e em conjunto, fazendo o paciente se sentir mais confiante e acolhido, assim obterá melhores resultados em seu tratamento.

Quando se cria essa abertura, os profissionais podem apresentar seu trabalhos e darem seus pontos de vista para melhor atender o usuário e propiciar além de melhora de serviço, uma melhora de ambiente de trabalho. Além disso, saber do usuário do serviço os pontos que devem ser melhorados, ajuda a elevar o padrão do serviço a ser prestado.

Relacionando a questão da construção de um cuidado horizontalizado na saúde com a psicanálise do sujeito, que pode oferecer insights valiosos sobre como as dinâmicas de poder e as relações interpessoais influenciam a experiência do cuidado. Seguem algumas estratégias e pontos importantes:

 1. A Escuta e o Inconsciente.
Na psicanálise, a escuta é uma ferramenta essencial. O profissional de saúde deve estar atento não apenas ao que o usuário diz, mas também ao que não é verbalizado. A escuta ativa permite captar os desejos, medos e conflitos inconscientes que podem estar influenciando a saúde do sujeito. Quando os profissionais se dedicam a ouvir de forma genuína, criam um espaço onde o usuário se sente seguro para expressar suas angústias e expectativas.

2. Relação Transferencial.
A relação entre o profissional de saúde e o usuário pode ser vista através da lente da transferência, um conceito psicanalítico onde sentimentos e expectativas do passado são projetados na figura do terapeuta ou cuidador. Reconhecer essa dinâmica é fundamental para que o profissional não reproduza padrões disfuncionais. Um entendimento claro dessa relação pode ajudar os profissionais a estabelecerem limites saudáveis e a promover um espaço de cuidado mais equilibrado.

3. Construção da Identidade do Usuário.
A psicanálise enfatiza a importância da construção da identidade do sujeito através das experiências vividas. No contexto de saúde, isso significa que cada usuário traz sua história única, incluindo suas experiências passadas com o sistema de saúde, suas crenças e seus valores. Portanto, ao desenvolver planos de cuidado colaborativos, é essencial considerar essas narrativas individuais para respeitar e valorizar a identidade do usuário.

4. Autonomia e Desejo.
A psicanálise também aborda a ideia de desejo e como ele está ligado à autonomia do sujeito. No cuidado em saúde, permitir que os usuários expressem seus desejos em relação ao tratamento fortalece sua posição como agentes ativos em seu processo de cura. Isso não apenas promove um senso de controle sobre suas vidas, mas também ajuda a construir uma relação mais horizontalizada entre profissionais e usuários.

 5. O Impacto das Relações Interpessoais.
As relações interpessoais são centrais na psicanálise. A qualidade dessas relações pode afetar profundamente a saúde mental e física dos indivíduos. Um ambiente em que os usuários se sentem respeitados e valorizados contribui para uma melhor adesão ao tratamento e para resultados gerais mais positivos em sua saúde. O cuidado horizontalizado busca romper com hierarquias rígidas, promovendo interações mais autênticas e empáticas.

6. Avaliação Contínua e Reflexão.
No contexto psicanalítico, a auto-reflexão é crucial para o crescimento pessoal e profissional. Profissionais de saúde devem estar abertos à avaliação contínua de suas práticas e à reflexão sobre suas próprias motivações e emoções no trabalho com os usuários. Essa postura reflexiva não só melhora a prática clínica, mas também ajuda a evitar transferências negativas que possam prejudicar o processo terapêutico.

Ao integrar esses princípios da psicanálise na construção de um cuidado horizontalizado na saúde, podemos criar um sistema mais acolhedor e eficaz que respeita as complexidades do sujeito humano. Isso resulta em uma abordagem mais holística e centrada no indivíduo, essencial para promover tanto a saúde mental quanto física dos usuários.

O profissional da saúde precisa estar preparado e capacitado para lidar com todo e qualquer tipo de paciente, sabemos que o modo de atendimento fará toda a diferença na vida de uma pessoa, um ambiente acolhedor traz melhor expectativa e conforto, para isso todo preparo físico e mental ajudará o bom andamento da equipe e sucessivamente o paciente será beneficiado.

Já trabalhei em atendimento no CAPS e infelizmente o processo de acolhimento aos pacientes ainda dá passos lentos para um atendimento humanitário.

Acredito que o local de atendimento lembrando o ambiente hospitalar, traz reflexos negativos aos pacientes. Fizemos na época com que os próprios pacientes desenhassem nas paredes, pinturas lúdicas e que tivessem captação de confiança. Os funcionários sendo mais valorizados, mas sabendo que seu trabalho é feito com amor, sem rigidez do protocolo hospitalar para observar os receios dos pacientes em conversar, se soltar, fazer essa aproximação de comportamento para que eles se entreguem aos procedimentos que irão trazer soluções as suas queixas.

Porque passa a segurança, acolhimento, confiança para esse paciente; promovendo um ambiente em que ele irá se sentir confortável e seguro para compartilhar aquilo que sente, pensa, facilitando a análise do caso para os profissionais.

Avaliando cautelosamente o paciente, para assim, reunir a equipe para juntos avaliar os pontos criticos aonde podemos trazer solução para o paciente de uma forma benefica para seu caso. Ouvindo todos os lados de toda equipe multidisciplinar e colocando em pratica o que foi decidido, tanto por medicação, terapia, internções, etc.

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