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Desafio - Módulo IV

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Na psicanálise, o vínculo entre analista e analisando não é visto apenas como uma relação técnica, mas como um espaço simbólico em que o sujeito pode se reconhecer, falar e elaborar seus conflitos. Esse vínculo é atravessado por transferência (como o sujeito repete padrões de relação e desejo no encontro com o analista) e pela escuta do inconsciente, que dá lugar ao sujeito em sua singularidade.

Quando você menciona a “condição de sujeito”, está apontando que, para a psicanálise, o analisando não é um “paciente-objeto” que recebe intervenções prontas. Ele é um sujeito de desejo e de fala, cuja história, sintomas e modos de existir devem ser reconhecidos. Isso impede que o profissional ocupe uma posição hierárquica de detentor do saber absoluto sobre o outro.

A horizontalidade aparece justamente nesse ponto:

Não se trata de um modelo vertical em que o profissional comanda e o usuário obedece. Mas de um espaço de escuta e construção conjunta, em que o usuário pode se apropriar de sua própria palavra e elaborar o que o afeta.

Esse tipo de vínculo favorece um cuidado ético, pois considera a singularidade e o protagonismo do sujeito, e não apenas sua adaptação a normas.

O cuidado horizontal vem pra fortalecer exatamente o atendimento do paciente. Isso, com uma boa tecnica psicanalitica em conjunto com todos os demais profissionais.

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Vander Lucio Rodrigues Pereira

NA ANALISE PROPSOTA É FUNDAMENTAL UM ANALISE CRITERIOSO DO CASO PARA PODER SE FUNDAMENTAR JUNTAMENTE COM O GRUPO, UM ESTUFO FUNDAMENTAL DO CASO É ESSENCIAL.  DEPOIS ANALISAR UM ESTUDO DA FAMILIA  PAR PODER COMPREENBDER TODA ESSA DINAMICA QUE ENVOLVE.

reunir a equipe e discutir o caso do paciente

Na busca de uma saúde mais integral e humanizada, reconhecendo o usuário como sujeito (ser que possui desejos, vontades, singularidades), tirando a visão de “um ser doente” e sim um ser que possui cuidados a partir de suas necessidades e demandas e não apenas algo padronizado; o vínculo entre usuário e profissional, trazendo uma relação de confiança onde o usuário transfere ferramentas importantes; a busca de uma parceria onde o médico não está ACIMA do paciente, uma parceria no plano de cuidado com maior autonomia e protagonismo do paciente; considera não apenas aspectos biológicos, mas também psíquicos e sociais, permitindo abordar causas do sofrimento de forma abrangente ; estimula autonomia e valoriza sua participação no processo de cuidado, tendo como objetivo além de curar a doença o desenvolvimento , capacitar o indivíduo a lidar com seus próprios desafios.

A questão da saúde sempre será um desafio para todos nós, e neste sentido, será importante fazer pesquisas, ouvindo a população, e coletar problemas relacionados, tais como: saúde mental, saúde física, emocional e relacional. Os selecionados como saúde mental, ou problemas psicanaliticos poderemos fazer um atendimento, após um diálogo e diagnosticos prévios, aplicar exercícios terapeuticos e conversas individuais, no sentido de ajuda-los e encontrar suporte para vencer e ter vida de qualidade.

Um ambiente acolhedor terá condições de abraçar qualquer indivíduo que tenha necessidade de acolhimento, então com empatia e respeito existe a possibilidade de realizar um atendimento íntegro e digno, no que tange ao fato de atender e criar as melhores formas de trabalhar tanto com uma equipe quanto em grupos de atendimento as respostas só serão benéficas mediante as informações colhidas do paciente, e quanto mais conhecermos quem nos procura maior as chances de conseguimos ajudar.

A abordagem que considera os vínculos e a condição de sujeito do usuário e do profissional promove um espaço de cuidado horizontal por três razões principais:

Descentraliza o poder: Sai da hierarquia tradicional (profissional-objeto) e cria uma parceria colaborativa onde o conhecimento é compartilhado.

Foca na pessoa, não na doença: O cuidado se torna integral, considerando a história e as necessidades do indivíduo além da patologia.

Fortalece a autonomia do usuário: O usuário se torna um agente ativo e responsável pelo seu próprio bem-estar, com o profissional como um facilitador.

A horizontalidade faz do usuário um protagonista onde sua fala é ouvida e respeitada, dando assim autonomia a ele.

Diferente de uma abordagem vertical e hierárquica.

Além de considerar a fala do sujeito, considera-se também a troca de saberes entre as equipes.

Sendo assim podemos dizer que esse é um espaço de cuidado horizontal.

 

 

Proporia reuniões onde pudéssemos estudar o caso  do paciente, para que ele tenha o melhor e mais adequado atendimento. Sem esquecer da sensibilidade a outro para que se sinta confortável com os profissionais.

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