Desafio - Módulo IV
Citação de Janaina Julia Medeiros de Miranda em setembro 10, 2025, 11:58 pmquando o cuidado se funda no vínculo, cria-se um espaço horizontal porque o usuário é reconhecido como sujeito ativo e singular, e não apenas objeto de intervenção técnica. Assim, todos (profissionais e paciente) participam de forma mais igualitária e integrada no processo de cuidar.
quando o cuidado se funda no vínculo, cria-se um espaço horizontal porque o usuário é reconhecido como sujeito ativo e singular, e não apenas objeto de intervenção técnica. Assim, todos (profissionais e paciente) participam de forma mais igualitária e integrada no processo de cuidar.
Citação de LEOMAR PAES em setembro 11, 2025, 2:27 amNa psicanálise, o vínculo entre analista e analisando não é visto apenas como uma relação técnica, mas como um espaço simbólico em que o sujeito pode se reconhecer, falar e elaborar seus conflitos. Esse vínculo é atravessado por transferência (como o sujeito repete padrões de relação e desejo no encontro com o analista) e pela escuta do inconsciente, que dá lugar ao sujeito em sua singularidade.
Quando você menciona a “condição de sujeito”, está apontando que, para a psicanálise, o analisando não é um “paciente-objeto” que recebe intervenções prontas. Ele é um sujeito de desejo e de fala, cuja história, sintomas e modos de existir devem ser reconhecidos. Isso impede que o profissional ocupe uma posição hierárquica de detentor do saber absoluto sobre o outro.
A horizontalidade aparece justamente nesse ponto:
Não se trata de um modelo vertical em que o profissional comanda e o usuário obedece. Mas de um espaço de escuta e construção conjunta, em que o usuário pode se apropriar de sua própria palavra e elaborar o que o afeta.
Esse tipo de vínculo favorece um cuidado ético, pois considera a singularidade e o protagonismo do sujeito, e não apenas sua adaptação a normas.
Na psicanálise, o vínculo entre analista e analisando não é visto apenas como uma relação técnica, mas como um espaço simbólico em que o sujeito pode se reconhecer, falar e elaborar seus conflitos. Esse vínculo é atravessado por transferência (como o sujeito repete padrões de relação e desejo no encontro com o analista) e pela escuta do inconsciente, que dá lugar ao sujeito em sua singularidade.
Quando você menciona a “condição de sujeito”, está apontando que, para a psicanálise, o analisando não é um “paciente-objeto” que recebe intervenções prontas. Ele é um sujeito de desejo e de fala, cuja história, sintomas e modos de existir devem ser reconhecidos. Isso impede que o profissional ocupe uma posição hierárquica de detentor do saber absoluto sobre o outro.
A horizontalidade aparece justamente nesse ponto:
Não se trata de um modelo vertical em que o profissional comanda e o usuário obedece. Mas de um espaço de escuta e construção conjunta, em que o usuário pode se apropriar de sua própria palavra e elaborar o que o afeta.
Esse tipo de vínculo favorece um cuidado ético, pois considera a singularidade e o protagonismo do sujeito, e não apenas sua adaptação a normas.