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Desafio - Módulo IV

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segundo o ebook dessa unidade:

A análise do comportamento tem o comportamento como objeto, o qual é
definido pela relação indivíduo-ambiente, bem como pelos métodos de
pesquisa utilizados para a abordagem desse fenômeno. Dessa forma:
A expressão “análise do comportamento” designa, então, um conjunto de
práticas de uma comunidade (os analistas do comportamento) e seus produtos.
Tais práticas envolvem as maneiras de fazer pesquisa e os seus resultados, ou
seja, envolvem a pesquisa científica que serve de base e fundamento para a
produção de corpo de conhecimento teórico e de explicações (comportamento
verbal) sobre o comportamento e, então, para o desenvolvimento de técnicas,
procedimentos e tecnologias de intervenção que são aplicadas para a solução
de problemas envolvendo comportamentos. O conjunto de práticas que
chamamos de análise do comportamento envolve, portanto, a análise
experimental do comportamento — pesquisa básica e pesquisa aplicada —, a
análise do comportamento aplicada e a filosofia que a elas se vincula —
behaviorismo radical (ANDERY, 2010, p. 319)

Porque possibilita a promoção da igualdade entre os sujeitos, rompendo, simbolicamente,  com as hierarquias sociais que são a origem de muitos sofrimentos psíquicos.

Na abordagem do paciente, que se encontra numa situação que ele mesmo nem sabe como resolver buscando dos profissionais uma solução para seu problema, nada mais do que os profissionais em conjunto estarem aptos a ter essa entrega e conhecimento para que dessa forma possam prosseguir com o tratamento e o paciente ter confiança de que o seu problema terá alguma solução.

A proposição que considera os vínculos entre usuário (paciente) e os profissionais (psicanalistas e outros especialistas) que atuam diretamente com aquele paciente, possibilita a constituição de um espaço de cuidado horizontal por proporcionar atenção integral. Os profissionais, apoiando-se mutuamente, podem construir um plano para alcançar o cuidado mais eficaz possível, bem como organizar uma rede de apoio focada nas necessidades e particularidades do paciente.

Na perspectiva psicanalítica, o sujeito não se reduz ao corpo biológico nem apenas ao diagnóstico clínico. Ele é constituído por sua história, linguagem, desejos, sofrimentos e modos de se relacionar. Considerar o usuário como sujeito é romper com a lógica puramente técnica ou hirárquica, que tende a objetificá-lo. Os vínculos entre usuário e profissional criam um campo de confiança, escuta e reconhecimento. Esse espaço é essencial para que o sujeito se sinta autorizado a se expressar, trazendo elementos que não emergem em protocolos rígidos. O vínculo não é acessório, mas parte constitutiva do processo terapêutico e da produção de saúde. Quando se reconhece o usuário como sujeito e se valoriza o vínculo, rompe-se com a verticalidade. em vez disso, abre-se espaço para uma construção compartilhada do cuidado, em que os saberes profissionais se encontram com a experiência singular do usuário. A psicanálise nos ensina que toda relação é atravessada pela transferência, ou seja, pelos sentidos inconscientes atribuídos ao outro. Reconhecer isso ajuda a equipe a lidar com resistências, demandas e afetos, evitando reduções técnicas e abrindo espaço para a criação de estratégias de cuidado mais singulares. Assim, a proposição que considera os vínculos e a condição de sujeito permite constituir um espaço horizontal de cuidado porque desloca a lógica de poder e de objetificação, reconhecendo a singularidade e a participação ativa do usuário no processo terapêutico, o que torna o plano de atendimento mais vivo, compartilhado e efetivo.

Os profissionais envolvidos no caso, cada qual com a sua especialidade e experiência, em reuniao horizontalizada, podem contribuir mais para o caso do paciente em questão, que é o foco principal. Em um planejamento de abordagem horizontal em prol das melhores estrategias e compreensão do caso do paciente, tem mais chances de trazer benefîcios maiores para esse, ao invés de uma reuniao vertical, hierarquica aonde alguns profissionais poderiam se sentir inibidos, ou constrangidos em expor suas contribuições.

No meu ponto de vista para que haja uma boa relação entre usuário e profissional. Primeiro teria que observar a demanda daqueles pacientes e trazer um ambiente humanizado e acolhedor

Essa proposição  cria um ambiente onde o poder e mais distribuídos, a voz do paciente  e' ouvida e valorizada, e o cuidado se torna um processo de construção conjunta, mais respeitosa e eficaz em sua dimensão humana.

Penso, que se houvesse uma organização melhor para cada estrutura psíquica com psicoeducação para cada grupo de casos, haveria uma melhora e uma forma de lidar com esses transtornos de forma mais eficaz, como os AAA. E dentro disse realize e campanhas que levem famíliares próximos para entender os aspectos de cada transtorno. Com ações sociais como eventos com doações que no fim, a intenção é a pessoa participar de palestras e de ações em grupos.

A proposta de uma abordagem que valoriza o vínculo entre o profissional e o paciente, permite que o sujeito sinta-se mais confiante e acolhido. Esse processo de cuidado horizontal fortalece o vínculo entre os dois (analista e paciente), favorecendo a escuta e a construção conjunta do plano terapêutico.
Um profissional que adota como forma de tratamento o cuidado horizontal – em vez de apenas dar ordens – permite que seu paciente também participe desse processo. Assim, então a relação deixa de ser "médico/analista manda, paciente obedece às ordens" e progride para "o profissional e o paciente pensam juntos".

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