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Desafio - Módulo VI

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Laura está criando um mecanismo de defesa fantasiosa para conseguir expressar os sentimentos de ciúme .

O mecanismo de defesa é a dissociação, utilizado pelo ego para proteger a mente de conteúdos emocionalmente perturbadores que é quando a mente separa conscientemente certos pensamentos, sentimentos ou memórias de uma pessoa, afastando-os da consciência para evitar ansiedade ou desconforto emocional.

Laura criou um mecanismo de defesa (Dissociação) baseado em uma fantasia, no caso, um papel de magico, para assim tentar inibir a dor da inveja do irmão.

Este pode se referir ao campo da psicose em que o indivíduo é despersonalizado. Nestes casos a mente sai da realidade e cria outra realidade. 

O mecanismo psicológico que parece estar em jogo aqui é a sublimação. Laura está canalizando seu impulso de inveja em um comportamento criativo e imaginativo, através do jogo de interpretar o papel de um mágico. Ao invés de expressar diretamente seus sentimentos de inveja pelo irmão recém-nascido, ela os transforma em uma atividade fantasiosa e criativa. Este mecanismo permite que ela lide com seus impulsos de forma mais aceitável socialmente, ao mesmo tempo em que satisfaz sua necessidade de expressão.

Laura usa a fantasia como ferramenta,para reprimir o sentimento de inveja quando se aflora - Ego controlando o id.

O ego utilizou o mecanismo de inversão, uma formação reativa contra o afeto,entregando ao mesmo tempo sua atitude obsessiva em relação à pulsão. Era inconcebível para Laura admitir a inveja que tinha de seu irmão, mas a inveja estava agindo em seu inconsciente.

O comportamento de Laura está relacionado ao Complexo de Edipo em que no caso citado o irmão representa uma ameaça,do qual ela sente raiva,ciumes ,inveja.

Quando outras crianças aparecem em cena, o complexo de Édipo avoluma-se em um complexo de família. Este, com novo apoio obtido a partir do sentimento egoístico de haver sido prejudicado, dá fundamento a que os novos irmãos e irmãs sejam recebidos com aversão, e faz com que, sem hesitações, sejam, indesejos, eliminados” (FREUD, 1976a, p. 389-390).Em outras palavras, devemos entender que o fulcro desses dois complexos, nos quais a conduta da criança é basicamente a mesma, a sua sexualidade é dirigida a um dos pais,enquanto a sua hostilidade é dirigida ou ao pai do outro sexo (complexo de Édipo), ou aos irmãos (complexo fraternal).Tais complexos foram aceitos pelos estudiosos da Psicologia, pela evidência das manifestações agressivas e ‘amorosas’ que comportam; mas, a estas últimas, foi dado um sen-tido unicamente libidinal (erótico) (FREUD, 1967c), cuja amplitude compromete, a nosso ver, a discriminação desses complexos psíquicos que podem desenvolver-se na infância;além disso, esses conceitos nunca foram especificamente revistos, tendo como referencial a Psicanálise científica.É certo que a criança, especialmente a pequena, reage instintivamente contra qualquer pessoa que a ameace de lhe tirar a mãe, da qual ela é, em alguns aspectos básicosde sobrevivência, totalmente dependente. Essa reação da criança pequena não seria jus-tamente por causa dessa dependência básica pela mãe, e não por causa de um complexo erótico?Pelo visto, não para Freud (1976a, p. 388), já que faz a seguinte afirmação:“[...] haver-se-á de objetar que a conduta do menino origina-se em motivos egoísticos e não oferece base para se postular um complexo erótico: a mãe satisfaz todas as necessidades da criança, de modo que esta tem interesse em evitar que ela venha a dispensar cuidados a uma outra pessoa. Esse fato também é procedente; mas, logo tornar-se-á claro que, nessa situação, como em outras semelhantes, o interesse egoístico simplesmente oferece um ponto de apoio ao qual a tendência erótica se vincula”.56Sebastião Elyseu JúniorPsicologia: Teoria e Prática – 2003, 5(2):55-66

 

Laura está manifestando um mecanismo de defesa chamado de sublimação. Isso ocorre quando impulsos ou desejos considerados inaceitáveis são transformados em atividades socialmente aceitáveis ou até mesmo produtivas. No caso dela, ao invés de expressar diretamente sua inveja pelo irmão, ela canaliza esse impulso através de um jogo imaginário em que ela desempenha o papel de um mágico, exercendo controle sobre o mundo de uma forma fantasiosa e não ameaçadora.

O inconsciente age de forma ativa no presente de nossos atos e sua influência pode ser positiva ou negativa, é preciso uma auto analise dos acontecimentos...

A teoria da negação foi pesquisada seriamente por Anna Freud que classsica a negação como um mecanismo da mente imatura porque entra em conflito com a capacidade de aprender

e lidar com a realidade. Onde a negação ocorre em mentes maduras, é mais frequentemente associada à morte e o estupro.

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