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Desafio - Módulo VI

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Laura utiliza um mecanismo de defesa, por não saber lidar com o sentimento de inveja pelo irmão e não querer sentir tal sentimento. Dessa forma, ela utiliza do seu imaginário, se tornando uma magica para reprimir os sentimentos negativos. Dessa forma o mecanismo de defesa é a sublimação, onde ela utiliza dos impulsos de inveja se transformando em uma grande magica. Negando e repreendendo os sentimentos de ciumes e inveja.

Acredito que o caso de Laura se apresenta como o mecanismo de defesa do ego conhecido como 'sublimação'. A fantasia de transformar o sentimento de inveja de seu irmão - sentimento esse socialmente indesejado - poderia ser transformado em algo aceitável, como as peripécias de um mágico! Secretamente, a fantasia do mágico serviria para ocultar seu desejo em fazer "desaparecer" o seu irmão.

Acredito que o caso de Laura se apresenta como o mecanismo de defesa do ego conhecido como 'sublimação'. A fantasia de transformar o sentimento de inveja de seu irmão - sentimento esse socialmente indesejado - poderia ser transformado em algo aceitável, como as peripécias de um mágico! Secretamente, a fantasia do mágico serviria para ocultar seu desejo em fazer "desaparecer" o seu irmão.

O caso Laura, parece haver o fenómeno da "sublimação", mecanismo de defesa do ego, onde o verdadeiro sentimento (inveja) não sendo aceito socialmente, o ego o sublima sob a forma do mágico, que faz peripécias, inclusive fazer desaparecer coisas (que poderia ser o irmão de Laura).

Entendo ser projeção a defesa do ego nessa fase, visto que Laura tem seus impulsos, pensamentos e sentimentos intoleráveis atribuídos a outra pessoa...

Laura utiliza o mecanismo de defesa da Inversão. Ela sente inveja, então cria um novo objeto ilusório para dissipar o impulso.

Inversão em seu contrário: é a transformação da pulsão em seu contrário, como por exemplo a passagem da atividade para a passividade.

Laura atravessa o complexo de Édipo

 

 O EGO E O MECANISMO DE DEFESA

A TEORIA DE FREUD SOBRE O CIÚMES ENTRE IRMÃOS

 

O presente trabalho de Freud se justifica pelos prejuízos que o ciúme pode trazer aos

relacionamentos amorosos e também à pessoa que o sente, pois este se manifesta tanto entre pais filhos como entre irmãos algo patológico. 

 

A compreensão do complexo de Édipo pode ser complementada pelo entendimento das repercussões que a fratria insere na dinâmica familiar. Reúne desde os aspectos amorosos e as identificações até a ambivalência e a consolidação da raiva e da inveja.

 

As funções materna e paterna e as relações entre pais e filhos têm sido muito estudadas, mas poucos são os estudos acerca da importância da função fraterna para o sujeito. Com exceção de alguns autores clássicos, como Freud e Lacan, somente a partir do século XXI outros teóricos se interessaram pelo tema da relação entre irmãos, como René Kaës e Luis Kancyper.

 

Ser e ter um(a) irmão(a) vai se constituir numa das três contingências vitalícias, pois, assim como não há ex-pais nem filhos, não existem ex-irmãos.

 

Segundo Kaës, o complexo fraterno não se reduz ao complexo de Édipo, do qual seria seu deslocamento; também não se limita ao complexo do intruso, que seria seu paradigma. Não se caracteriza somente pelo ódio, pela ambição e pela inveja; compreende também o amor, a ambivalência e as identificações com o outro semelhante e diferente.

 

 

O amor se faz presente no cotidiano das pessoas, como uma busca pela plenitude do

sujeito desejante. O amor, compreendido rotineiramente, pretende fazer duas pessoas, uma.

Freud (²) afirma que os primeiros objetos de amor das crianças são as pessoas responsáveis pelos  cuidados, alimentação e proteção, ou seja, a mãe ou quem quer que a substitua, responsável por proporcionar à criança grande parte das sensações de prazer, saciedade e amparo.

O amor é importante para a constituição psíquica do sujeito, visto que este pode adoecer por consequência de uma insatisfação amorosa: “torna-se neurótico assim que esse objeto é afastado dele, sem que um substituto ocupe seu lugar" (3: 249).

 

 

 

 

Logo percebe -se que Laura sente ciúme do irmão mais novo e todo o complexo  é fraterno   ele está ligado a todo o conjunto organizado por  desejos hostis e amorosos entre a criança e seu irmão que é bebezinho com chegada dele faz com que ela possa   experimentar essa  relação que há  de  irmãos.  Ver que a chegada do novo ser vai  transformando toda  a rotina da casa e logo   também toda  parte de dinâmica do lar. Por que uma nova criança  exige muito  cuidado e uma atenção extra, o filho mais velho percebe que atenção é toda voltada para irmãozinho mais novo que essa atenção não é mais só sua e aí torna-se a principal preocupação dos pais. Ver que, é natural que o primogênito comece a sentir ciúmes do irmão mais novo. Os pais por sua vez são importantes na vida dos filhos e  representam as figuras de autoridade mais importantes e de maior “peso” em nossas  vidas os  filhos  quando eles lançam palavras duras, de crítica ou comparações, os pequenos acabam dando um foco maior naquilo não têm do que nas suas habilidades.

 

 Com isso surge também um novo problema para os pais. O ciúmes se explica porque há toda  uma reação da criança que, por ser muito nova, essa criança acredita ter perdido o amor dos pais porque não é mais a filha única.

Temos mecanismos de defesa é o da sublimação complexo de édipo e que a relação entre irmãos é bem  importante  e todo caminho  desse processo corre em direção aos vínculos sociais que temos uns com os outros que por ciúmes e invejas  surgem as neuroses e nosso inconscientes  se utiliza disso como meio ou mecanismo defesa  para nos proteger de todas as  angústia que surgem e que são trazida pelo ciúme.

 

Seu vínculo fraterno, portanto, não é um simples derivado do vínculo com os pais, mas tem vida própria. Contribui para a atmosfera de intimidade e manutenção da unidade familiar, no sentido de perenidade dos vínculos. Eles  intervêm ativamente na transmissão do saber e da lei. Quando há afinidade, os irmãos podem amenizar essas dureza das obrigações e os mais velhos podem direcionar os mais novos para o mundo. Se, porém, a rivalidade fraterna for exacerbada, esses afetos estruturantes vão ser reprimidos, cindidos ou se tornar inalcançáveis. Além de ensinar e aprender recíprocos, permite também a descarga moderada de agressividade. A possibilidade de exercer essas funções com o consequente desenvolvimento de representações vinculadas conscientes e inconscientes implica facilitar o estabelecimento de relações "suficientemente boas" com os pares na vida adulta.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.

Canezin PFM, Almeida TD. O ciúme e as redes sociais: uma revisão

sistemática. Pensando família [periódicos na internet]. 2015. [acesso em 18 set. 2020]; 19(1):

142-155. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-

494X2015000100012&lng=pt&nrm=iso.

2.

Freud S. (1914). Sobre o narcisismo: uma Introdução. Obras psicológicas completas de

Sigmund Freud: edição standart brasileira, vol.XIV. Rio de Janeiro: Imago; 1996.

3.

Freud S. (1912). Tipos de desencadeamento da neurose. Obras psicológicas completas

de Sigmund Freud: edição standart brasileira, vol. XVII. Rio de Janeiro: Imago; 1996.

Com a análise ela foi aprendendo  a lidar com o que sentia, de certo a admiti a si mesma o que sentia e quando entrava naquele jogo de mágica era uma forma de lutar reagir ao que sentia.

Com a análise ela foi aprendendo  a lidar com o que sentia, de certo a admiti a si mesma o que sentia e quando entrava naquele jogo de mágica era uma forma de lutar reagir ao que sentia

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Marilândia Veloso Lima
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