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Desafio - Módulo VI

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Seguindo nosso resumo sobre a psicanálise, o método psicanalítico foi uma terapia criada e, primeiramente, empregada em casos de neurose e de psicose. Ademais, Freud também usou seu método para tratar a histeria e, consequentemente, outras doenças psíquicas. Atualmente, a psicanálise é usada para tratar diversas doenças de ordem psíquica. Assim, sendo considerada uma ciência fora da psicologia.

 

Com relação à sua metodologia, esse método pode ser entendido como embasado na interpretação dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias do paciente. Essa interpretação é realizada pelo psicanalista ou analista, baseando-se nas associações livres e no que se denomina de transferência.

 

Para se entender melhor, deve-se considerar que Freud dividiu a mente humana em três partes: consciência, pré-consciência e inconsciência. A psicanálise usa, basicamente, o inconsciente, e busca interpretá-lo para tratar das doenças psíquicas. Em um resumo sobre a psicanálise e sobre como ela é compreendida, vemos que ela pode ser dividida em três níveis.

Para se compreender melhor a psicanálise, deve-se entender que ela se divide em três níveis. Os dois primeiros níveis são parte do método psicanalítico e o terceiro nível é o conjunto de suas teorias.

 

O primeiro nível é baseado num método de investigação. Método que consiste em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações e das produções imaginárias do paciente. Essas produções imaginárias podem ser entendidas como os sonhos, as fantasias e os delírios da pessoa. Este método interpretativo baseia-se nas associações livres do paciente, as quais garantem que essa interpretação possa ser validada.

O segundo nível é tipificado por meio do primeiro nível. É um método que se baseia na investigação realizada com o paciente e no que foi especificado por essa investigação. Trata-se de uma interpretação controlada da resistência, da transferência e do desejo.

É a esse nível que está diretamente ligado o tratamento psicanalítico. Ou à denominada análise do paciente, processo pelo qual se busca tratar suas doenças psíquicas.

O terceiro nível é um conjunto de teorias psicanalíticas e psicopatológicas. Por ele, são sistematizados os dados introduzidos pelo método psicanalítico. Freud, para chegar nessa metodologia, abandonou o uso da catarse por meio da hipnose e da sugestão.

Então, Freud passou a fazer uma análise psíquica de seus pacientes buscando ouvi-los, deixando-os falar livremente. E assim, usou um novo termo, do qual se originou o termo psicanálise. De acordo com a história, esse termo foi primeiramente usado em um artigo sobre etiologia. Freud usou o termo “psycho-analyse”, em francês, idioma no qual foi publicado o artigo. E assim foi dando origem a essa nova ciência. Ao compreender a psicanálise como uma área da ciência à parte da psicologia, vê-se que o modelo psicanalítico e o emprego desse termo podem ter mais de um significado. Isto é, pode ser tanto o método terapêutico usado para tratar doenças psíquicas, quanto o procedimento de investigação em que esse método se baseia.

Ademais, ela pode ser entendida como o acúmulo sistemático de conhecimentos sobre a mente humana.

O método psicanalítico é um procedimento para a investigação dos processos mentais. Essa investigação busca pensamentos, sentimentos, emoções, fantasias e sonhos por meio da análise do indivíduo. Esses processos mentais eram, praticamente, inacessíveis de outras formas antes do surgimento da psicanálise e do método psicanalítico.

 

Esse método se baseia na investigação da pessoa, buscando entender o que existe em seu inconsciente. Assim, identificando seus traumas, emoções, recalques, sentimentos, etc. Dessa forma, pode-se usar essa terapia para se tratar neuroses, histeria, psicoses e também doenças ou problemas psíquicos. O método de investigação busca evidenciar o significado inconsciente das palavras, atos e produções imaginárias.

 

Ao analisarmos a psicanálise e sua repercussão na época em que foi criada, vemos que ela causou muita polêmica. Ela também acabou criando muitas divergências entre os próprios seguidores de Freud, isto é, entre os primeiros psicanalistas. A psicanálise, assim, acabou se dividindo em várias doutrinas diferentes.

 

Referente a negação é um mecanismo de defesa que basicamente é recusar-se a reconhecer que um evento ocorreu. A pessoa afetada simplesmente age como se nada tivesse acontecido, se comportando de maneira que outros podem ver como bizarro.

 

Na sua forma completa, a negação é totalmente inconsciente, e o indivíduo podem ficar tão perplexo com o comportamento das pessoas ao seu redor como essas pessoas estão pelo comportamento dele. Esse mecanismo de defesa também pode ter um elemento consciente significativo, onde a pessoa simplesmente “faz vista grossa” para uma situação desconfortável.

Exemplos de negação como mecanismo de defesa

  • Um homem ouve que sua esposa foi morta, e ainda se recusa a acreditar, ainda arruma a mesa para ela e mantem suas roupas e outros acessórios no quarto.
  • Alcoólatras vigorosamente negam que eles têm um problema.
  • Otimistas negam que as coisas podem dar errado. Os pessimistas negar que podem ter sucesso.

Discussão

A negação é uma forma de repressão, onde os pensamentos estressantes são proibidos na memória. “Se eu não penso sobre isso, então eu não sofro o estresse associado por tem que lidar com isso”. No entanto, pessoas envolvidas em negação podem pagar um alto custo em termos de energia psíquica necessária para manter o estado de negação.

Repressão e negação são dois mecanismos de defesa primários que todo mundo usa.

As crianças usam negação mais facilmente, pois com a idade, o ego amadurece e entende mais sobre a “realidade objetiva” que deve operar.

A negação é um dos mecanismos de defesa originais de Anna Freud.

E daí?
Quando você vai negar uma situação, em seguida, outra pessoa pode se juntar a você na negação ou pode ter que lidar com isso de uma forma que não é tão direta como poderia. Evitar o problema pode impedir a resolução do mesmo.

O ego de Laura não deixava com que ela vivesse sem ter inveja de seu irmão

Creio que há a negação do ciúme e a fantasia é criada com o objetivo de disfarçar tal sentimento como defesa, uma espécie de inversão, na qual ela nega a existência do ciúme fantasiando ter poderes mágicos.

O mecanismo que está sendo usado pela menina, é a sublimação, aonde toda vez que ela fica com ciúmes do irmão, ela sublima essa situação de tal forma, que transferi sua raiva para algo que ela gosta, aonde ela imita um mágico de forma lúdica, e tenta chamar a atenção através disso.

Freud verificou que os afetos podiam ser deslocados para pensamentos por meio do inconsciente, mais tarde ele próprio designou por dissociação, recalcamento e supressão.

O ego é uma projeção superficial, visto que reprimimos muito dos nossos desejos e somos dominados pelo inconsciente. Então os mecanismos de defesa são a forma de lidar  com a dor, por exemplo o recalque controla as ideias que não estão de acordo com o EU, no deslocamento o indivíduo transfere sentimento de pessoas e objetos par outros pessoas e outros objetos (aqui cabe animais de estimação) a negação o indivíduo foge da realidade. Por fim acredito que todo mecanismo de defesa é uma forma de fuga para alivia a dor e o indivíduo conseguir seguir em frente.

Através do assunto discorrido no módulo posso concluir que dentro dos mecanismos de defesa do Ego encontro o de Negação rejeitando a realidade como fato concreto se imaginar como mágico mudando a realidade das coisas e mesmo tendo uma idade infantil podemos ver um pouco de regressão.

Mecanismo de Defesa: Fantasia.

Para a criança que está fantasiando, tudo acontece como ela realmente desejaria que fosse. A partir daí, ela começa expressar todos seus sentimentos e suas ações.

Nessa situação Laura cria um mecanismo de defesa fantasiosa. Ela tenta ao máximo possível compensar suas insatisfações através de um universo totalmente paralelo e com inúmeras fantasias, diante disso, ela entende que nesse universo ocorre tudo que ela desejaria, ou seja, ela tenta modificar a realidade. Ao sentir ciúmes do irmão, ela demonstra a sua insatisfação com a situação. Laura faz um jogo imaginário, e cria um mundo irreal, que só acontece coisas boas. Nesse jogo ela é mágica e pode transformar tudo o que quiser, para que seja da forma como gostaria.

 

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