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Desafio - Módulo VI

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Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:28 am

Tem sido uma busca constante na psicanálise o entendimento do aparelho psíquico, investigar e buscar o conhecimento do conteúdo do ego, suas fronteiras e funções e como acontece a sua relação com o mundo externo, como a sua relação com as pulsões do id e com o superego. Segundo Marques (2012, p. 13), ”Freud verificou que os afetos podiam ser deslocados para pensamentos por meio de mecanismos inconscientes que mais tarde ele próprio designou por dissociação, recalcamento e supressão. Mais tarde estes pensamentos poderiam vincular os mesmos afetos a outros objetos, projeção”. Anna Freud, juntamente com seu pai, durante muitos anos  dispensaram uma atenção especial ao estudo dos mecanismos de defesa.

Você foi apresentado à seguinte história: 

Laura estava no período de latência (6 aos 11 anos) e, ao chegar na análise, dificultava o quanto podia a manifestação de um impulso que era estar com inveja de seu irmão recém-nascido (um afeto que dominava inteiramente sua vida), que até na análise era excepcionalmente difícil descobrir algum vestígio desse impulso. Tudo o que a analista podia observar era que, sempre que a paciente tinha uma ocasião para invejar ou estar ciumenta de seu irmão, começava realizando um curioso jogo imaginário, em que ela interpretava o papel de um mágico, com poderes para transformar, ou influenciar de algum outro modo, por meio de seus gestos, o mundo inteiro.

Indique e explique que mecanismo está sendo expresso.

O mecanismo de defesa que Laura usa é a FORMAÇÃO REATIVA que, segundo Freud, ocorre quando um sujeito transforma uma reação inaceitável (como raiva ou inveja) em seu oposto.

No caso de Laura, não é aceitável socialmente que ela expresse sua inveja e seu ciúme do irmão. Ao invés disso, ela canaliza esses sentimentos para um jogo onde se torna poderosa e capaz de influenciar tudo ao seu redor. Ou seja, o que ela realmente sente (impotência e raiva) é transformado no seu contrário: um mágico onipotente e controlador.

A SUBLIMAÇÃO também pode estar presente, pois a brincadeira permite que Laura canalize sua frustração para algo criativo e lúdico.

Laura está na fase de latência (6 aos 11 anos), período em que, segundo Freud, os impulsos emocionais e sexuais são mais reprimidos e deslocados para outras atividades como jogos, aprendizado e sociabilização. No entanto, ela sente inveja e ciúmes do irmão recém-nascido, um conflito emocional comum quando uma criança percebe que perdeu a exclusividade do carinho dos pais. Sendo assim, Laura encontrou uma saída engenhosa para sua angústia que ela ainda não sabia nomear.

Neste caso a Laura utiliza um mecanismo de defesa como dissociação e o deslocamento.

O mecanismo de defesa expresso na história de Laura é a  reativa.
A formação reativa ocorre quando um sentimento ou desejo inaceitável é reprimido e substituído por uma atitude ou comportamento oposto muitas vezes de forma estrema no caso de Laura, a inveja reprimida é transformada no jogo onde ela tem poder sobre as situações.

Atualmente há uma grande cooperação entre os estudos da sociologia e a psicologia sobre a relação do indivíduo e sociedade, é de extrema importância entender de que maneira essa relação pode estar relacionada com o aumento do sofrimento psíquico.

Anna Freud ao ver a historia de Laura, identificou que o Ego havia utilizado o mecanismo de inversão, buscando modificar a realidade em um jogo de fantasia.

A fantasia é um mecanismo de defesa inconsciente que permite ao indivíduo lidar com desejos, ansiedades ou frustrações através da imaginação. No caso da paciente Laura sempre que sentia inveja ou ciúmes do irmão, ela criava um jogo imaginário no qual se via como um mágico com poderes de transformação, isso sugere que ao invés de expressar diretamente seus sentimentos negativos ela os canalizava para uma realidade fantasiosa, tornando-os mais aceitáveis para si mesma, esse mecanismo é comum em crianças especialmente durante a fase de entre 6 e 11 anos quando há uma repressão maior dos impulsos instintivos e um desenvolvimento mais intenso da socialização e do aprendizado.

No caso de Laura há um misto de mecanismos de defensa em ação.

A repressão, por levar para o inconsciente o sentimento de inveja e não tratar conscientemente seus sentimentos.

De uma forma fantasiosa a proteção de seus desejos e sentimentos de, magicamente, alterar a situação e fazer com que os pais voltem a ter dedicação total a ela, por meio do mago que tem o poder de conduzir e convencer a todos que são afetados por sua magia, nesse caso a magia é uma forma de projeção dos seus desejos.

 

O mecanismo de defesa utilizado é o de projeção  atribuição dos próprios sentimentos ou impulsos inaceitáveis a outra pessoa.

Fantasiosa,com projeção de algo negativo que foi imposta no seu subconsciente, não deixando sei id ter sua real função,aí esse recalcamento neurotico.

Esta sendo expresso um mecanismo de defesa usado pelo ego para se defender das constantes inserções das pulsões na busca de uma incansável satisfação. Esse mecanismo de defesa pode ser o de idealização que é uma forma de evitar sentimentos negativos, como inveja, raiva ou desprezo

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