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Desafio - Módulo VI

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Ao meu ver Laura usa mais de um mecanismo , como por exemplo a "Identificação" onde ela tenta alcançar os traços de outra pessoa se passando pelo mágico, a "Introjeção" onde ela assume as características dele, uma "Negação também , onde ela se recusa a aceitar a realidade . E com esses mecanismos que ela usa como defesa ,fica mais fácil encarar  a  realidade de ter que dividir a atenção dos pais com o irmão recém nascido.

laura está procurando compensar os sentimentos de inveja e impotência se imaginando como um mágico poderoso, portanto na minha opnião o mecanismo de defesa que ela está usando é a Compensação

O mecanismo que está sendo expresso na história de Laura é a dissociação, com elementos de fantasia ou formação reativa. No caso de Laura, ela se dissocia da inveja ''insuportável'' e do desamparo que a situação do irmão recém-nascido lhe causava, criando um mundo paralelo (o jogo mágico) onde ela pode exercer um controle imaginário e onipotente. A fantasia a afasta da dor e da frustração real!!!

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Jéssica Carvalho Gonçalves Monteiro

Acredito que a partir de uma análise do comportamento de Laura em relação ao irmão, por ela de certa forma, saber que o sentimento de inveja ou ciúme não é algo "certo" e, também, por nutrir um afeto por ele, que são sentimentos antagônicos, de certa maneira. Posso estabelecer aqui, que o mecanismo que sua mente encontrou de maneira muito rudimentar, mas ainda eficaz, é o da Sublimação.

Ela encontrou nesse pequeno teatro de fantasia, a maneira mais aceitável para ela e, provavelmente, para seus pais também a melhor forma de canalizar o sentimento "errado" o transformando em algo lúdico, belo e agradável. E podemos concluir que este comportamento, faz com que ela lide com o sentimento de inveja e ciúme, não o negando ou reprimindo, mas "resignificando" ou sublimando-o à sua maneira.

As emoções  aparecem com as funções  de precisar  do relacionamento. É  uma forma de emoção natural  que temos  a melhor  forma É  compreender  o que o indivíduo  está sentindo  tentar conversar  nomear as emoções  e acolher  conforta_ lo que não está sozinho  que não está abandonado  ajudar  a ter o seu espaço.

Embora o nome “Laura” não apareça diretamente na obra de Anna Freud, a situação descrita corresponde diretamente a casos que Anna Freud analisa para exemplificar o mecanismo de formação reativa e o uso de fantasias onipotentes como defesa do ego.

Em sua obra, Anna Freud discute como crianças, especialmente na fase de latência, utilizam a imaginação e o faz de conta como formas de lidar com sentimentos de inveja, ciúme ou hostilidade reprimida, muitas vezes gerados por dinâmicas familiares, como poderia ser o caso do nascimento de um irmão.

Esse mecanismo de formação reativa ocorre quando o ego transforma um sentimento ou desejo inaceitável no seu oposto, como forma de proteção contra a ansiedade que esse afeto reprimido causa. No caso da Laura, ela reprime a inveja do irmão recém-nascido (um afeto considerado inaceitável), e responde com um comportamento aparentemente contrário: ao invés de expressar essa inveja, ela fantasia que tem poderes mágicos, que podem influenciar o mundo e alterar sua realidade.

Há também a presença de uma fantasia de onipotência, ligada ao narcisismo infantil. A ideia de que Laura é uma “mágica” com poderes para controlar o mundo revela uma fantasia de onipotência típica da infância, mas usada aqui como defesa contra sentimentos dolorosos, como a perda de exclusividade, ciúmes e inveja.

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Jéssica Carvalho Gonçalves Monteiro

Percebe-se que existe aí nessa situação o Complexo de Édipo, o medo de perder o lugar.

O mecanismo de defesa é a negação, em que envolve a recusa de reconhecer a realidade e criando uma outra que não existe.

Sublimação, transformando um sentimento inaceitável perante a sociedade, e canalisando em um mundo de fantasias paralelas, para aliviar o sofrimento e a dor de se sentir trocada e substituída pelo irmão mais novo.

Laura usa a fantasia ou imaginação assim como nosso mecanismo de memória usa aquilo que possivelmente nos causou grandes enlaces de traumas por necessidades emocionais não atendidas e deixa lá guardado ou esquecido no inconsciente, e a partir desse mecanismo de defesa fantasioso não dói tanto assim ser rejeitada no ponto de vista dela, Aqui assumo o mecanismo da fuga. qualquer coisa que nos ameace e que pareça grande demais para que possamos enfrentar desencadeia o desvio da necessidade de fugir daquela sitiacao, aqui o ego cria uma outra persona , que do ponto de vista analítico se torna desafiador perceber qual realmente é a pulsão ali. somente mergulhando em.mais informações e observando mesmo os padrões é que foi possível uma elaboração da necessidade da menina.

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