Desafio - Módulo VI
Laura rejeita o sentimento de inveja através da negação .O mundo magico que ela criou é uma forma de fugir da realidade e ter algum controle sendo Magica ,com poderes e podendo fazer desaparecer o irmão e o sentimento que ela enfrenta.
Caso Laura: Período de latência- segundo Freud, é a fase do desenvolvimento psicossexual infantil que ocorre entre os 6 anos e 12 anos. Laura está entre o fim do complexo de Édipo e o início da puberdade. Os desejos sexuais intensos das fases anteriores são reprimidos e a energia libidinal é desviada para outros interesses. Pode estar ocorrendo com Laura o mecanismo de defesa psíquica, onde a pessoa se desconecta a consciência de pensamentos, emoções, memórias ou identidade, geralmente como resposta a traumas ou afetos insuportáveis, criando uma barreira para evitar o sofrimento, pois se sente abandonada com a chegada do irmãozinho. Como defesa, a mente se fragmenta para lidar com experiências avassaladoras, especialmente na infância, separando o afeto da representação.
De acordo com o caso apresentado e a maneira como Laura expressa (sintomas) seus sentimentos de inveja ou não expressa transformando seus pensamentos de inveja em um processo de um imaginario de magicos e fantasias pode estar relacionado aos mecanimos de defesa de Dissociação e Supressão. Dissociação no momento que produz pensamentos de um imaginario de magia e fantasia para não expressar e/ou sentir inveja do irmão e supressão pois não vivencia o sentimento de inveja quando utiliza outro mecanismo de defesa para seu imaginário que é a dissociação.
Citação de Vainice Ferreira da Costa em dezembro 11, 2025, 10:14 pmCaso Laura: Período de latência- segundo Freud, é a fase do desenvolvimento psicossexual infantil que ocorre entre os 6 anos e 12 anos. Laura está entre o fim do complexo de Édipo e o início da puberdade. Os desejos sexuais intensos das fases anteriores são reprimidos e a energia libidinal é desviada para outros interesses. Pode estar ocorrendo com Laura o mecanismo de defesa psíquica, onde a pessoa se desconecta a consciência de pensamentos, emoções, memórias ou identidade, geralmente como resposta a traumas ou afetos insuportáveis, criando uma barreira para evitar o sofrimento, pois se sente abandonada com a chegada do irmãozinho. Como defesa, a mente se fragmenta para lidar com experiências avassaladoras, especialmente na infância, separando o afeto da representação.
Concordo com sua observação, Vainice, acredito que esta fragmentação que Laura está apresentando seja o mecanismo de defesa de dissociação.
Laura pode está apresentando como mecanismo de defesa uma negação. Para realizar esta negação Laura tem um enorme gasto de energia libidinal sendo necessário a utilização de outros dois mecanimos de defesa a saber dissociação e supressão.
De acordo com o caso apresentado e a maneira como Laura expressa (sintomas) seus sentimentos de inveja ou não expressa, transformando seus pensamentos de inveja em um processo de um imaginario de magicos e fantasias pode estar relacionado aos mecanimos de defesa de negação associado aos de Dissociação e Supressão. Dissociação no momento que produz pensamentos de um imaginario de magia e fantasia para não expressar e/ou sentir inveja do irmão e supressão pois não vivencia o sentimento de inveja quando utiliza outro mecanismo de defesa para seu imaginário que é a dissociação.
Laura era ainda muito jovem para conseguir lidar de forma madura com a emoção e as rupturas que é a chegada de um irmão pode trazer. Para lidar melhor com a inveja que nutria pelo irmãozinho, ela desenvolveu um jogo imaginário, ou seja, esse jogo era um mecanismo de defesa chamdo inversão ou formação reativa. Equanto "jogava", laura conseguia trnsformar o sentimento negativo em sentimentos melhores. Ao invés de expressar raiva ou ciúme, Laura criou um jogo imaginário, onde se via como um mágico poderoso, com capacidade de transformar o mundo através de gestos, negando o afeto original e projetando poder e controle.
Anna Freud usou esse caso para demonstrar como crianças lidam com pulsões (instintos) e conflitos internos, utilizando esses recursos inconscientes para proteger a psique.
Essa narrativa é um exemplo clássico na psicologia infantil para entender como os mecanismos de defesa (como a inversão e a formação reativa) atuam para gerenciar emoções intensas, especialmente em situações de mudança familiar, como o nascimento de um irmão.
No caso apresentado, o mecanismo de defesa predominante é a sublimação. Laura vivencia um afeto intenso de inveja e ciúmes em relação ao irmão recém-nascido, impulsos que são socialmente inaceitáveis e geradores de angústia para o ego, especialmente durante o período de latência. Esses impulsos, portanto, não aparecem de forma direta ou consciente.
Em vez de expressar a inveja de modo explícito, Laura desloca essa energia pulsional para um jogo imaginário, no qual assume o papel de um mágico com poderes de transformação e controle do mundo. Dessa forma, o afeto recalcado é canalizado para uma atividade simbólica, criativa e aceitável, reduzindo a ansiedade e protegendo o ego do conflito com o superego.
Esse jogo imaginário funciona como uma via de expressão indireta do conflito interno, permitindo que Laura elabore fantasiosamente sentimentos de rivalidade e desejo de poder, sem entrar em contato consciente com a inveja dirigida ao irmão.
Portanto, trata-se de um exemplo claro de sublimação, mecanismo pelo qual o ego transforma impulsos pulsionais inaceitáveis em atividades simbólicas e socialmente permitidas, muito comum na infância e especialmente frequente no período de latência.
o mecanismo de defesa é a fantasia onipotente, associada ao recalque. O ciúme e a inveja do irmão são recalcados por serem inaceitáveis. Esses afetos reaparecem de forma indireta no jogo imaginário, no qual a criança se coloca como alguém poderoso e controlador. A fantasia protege o ego e permite expressar simbolicamente o conflito.
Laura cria um "mundinho" de mágica pra ignorar a realidade chata de que o irmão nasceu. Ela troca a sensação de estar por baixo por uma postura de controle total no faz-de-conta, evitando encarar a própria inveja e frustração.
Laura apresenta um mecanismo de projeçao,pois ela nao fala abertamente da sua lnsatisfaçao e projeta no ser imaginario,aquela fantasia capaz de mudar aquele cenario a seu favor.