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Desafio - Módulo VII

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A criação de imagens (do ponto de vista da psicanálise), com riqueza de detalhes e informações, especialmente na Internet, veiculadas em portais ou grandes mídias, acaba por gerar uma credibilidade - ainda que completamente descabida - isto acaba transformando boatos e notícias em fatos reais (erroneamente).

As redes sociais através da internet ou televisão e rádio nos manipulam o tempo todo, e nós por vezes recebemos as informações que eles querem e da forma que querem, somos manipulados e permitimos uma vez que usamos esses veículos para entretenimento e informação diárias

É caraterizada a imagem como real a semelhança entre a autora de fato do crime descrito, a repercussão e a sede de justiça devido a comoção dos fatos e das noticias espalhadas, na verdade a sociedade levando a imagem como real e desconsiderando a justiça e os julgamentos pelas leis.

Sendo assim cometendo um crime para justificar o outro.

Dependendo de como são interpretadas, as imagens se tornam reais uma vez que cada pessoa tem sua ótica. O poder midiatico contribui com esse processo. Há um dito popular q diz: "parecer, não é ser", porém dependendo do contexto como se expõe uma imagem, um fato, pode se levar a crença de que algo é totalmente real, quando na verdade não é. A arte de manipular imagens e fatos infelizmente está cada vez mais presentes no universo midiatico, levando a distorções e situações indesejáveis como a relatada.

Hoje é muito difícil identificar o que é real e o que não é real na internet por conta da IA (inteligência artificial), que pode criar as imagens que qualquer um quiser criar. Na época do que trata a reportagem, o problema ainda era somente a velocidade com que imagens e desinformação chegam aos usuários de redes sociais. Já era necessário se certificar do que se via na internet naquela época, hoje é fundamental. Mas é preciso conscientizar as pessoas usuárias das redes digitais disso.

Por quer quando algo é noticiado

As pessoas dão mais credibilidade passando assim que a notícia seja real.

A imagem feita através de descrição de uma pessoa que supostamente estaria sequestrando crianças para fazer rituais. A semelhança no uso da imagem real com uma fotografia levou toda essa situação trágica

A repercussão na mídia tende a ganhar veracidade devido o número de visualizações, e informações que foram compartilhadas como sendo verdadeiras, muita vezes não checamos a confiabilidade das informações transmitidas e caímos no erro de propaga-las.

 

 

No fim o que vai dizer se uma imagem é considerada real ou mais real é a interpretação que terá dela. Porém há de se oberservar a responsabilidade por parte do emissor da mensagem. Muitas vezes são veículos ou influencers que podem ser considerados autoridades em determinados assuntos.

A sociedade vive com o sentimento de impunidade em relação aos crimes que acontecem cotidianamente. O resultado de uma falta de confiança nas leis e na punição de criminosos, acaba muitas vezes levando a população a fazer justiça pelas próprias mãos. Uma fonte de informação pode ser um estopim para a reação da população e a justiça pelas próprias. Por um lado temos os crimes ocorrendo e a população com o medo e a sensação de impunidade. Por outro, temos as situações de barbáries provocadas por ações tempestivas sem a apuração cuidadosa e devida dos fatos. O recorte publicado no fato chamou a atenção para um problema real e que demanda atenção pela sociedade. A consequência da sua publicação causou a agressão e morte de uma pessoa inocente. Esse linchamento seria evitado se houvesse a maturidade da sociedade em esperar a apuração dos fatos. Tal maturidade pode não correr devido a falta de confiança da sociedade no sistema competente para apuração e punição de criminosos. O recorte mau interpretado e tempestivo da situação foi o estopim o para a revolta e a barbárie.

Na verdade temos nos tornado  consumidores de informações que são dados por veículos que não estão preocupados com a verdade, a facilidade em obter informações mesmo que falsas tem se tornado um hábito.

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