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Desafio - Módulo VII

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Embora a notícia tenha ocorrido mais ou menos há onze anos atrás, a má interpretação de uma fake news nos mostra que o modo como a notícia é apresentada e como ela é interpretada, não mudou.

De um lado, a mídia deixou sua real função - que é a de informar fatos - e passou a utilizar fatos e manipular o modo como estes fatos são apresentados de modo que atraia o leitor e os prenda ao que é 'noticiado'.

Portanto, teremos de um lado uma mídia voltada aos próprios interesses, mesmo que estes façam parte de algum interesse externo que não tenha relação direta com a notícia. Por outro lado, haverá leitores, cada qual com seu modo de enxergar e interpretar estes fatos que já chegam a eles de modo manipulado. Ainda assim, não apenas o modo como cada um determina algo rea ou irreal conduzirá a conclusão diante de uma notícia: fatores internos e externos, como por exemplo a importância que se dá a opinião de uma maioria e acatá-la para sentir-se integrado a esta maioria, poderão corromper ainda mais a distorção quanto ao que se vê e ao que se conclui sobre o que se vê.

Tudo isso fica ainda mais potencializado quando temas e notícias são compartilhados em redes sociais, principalmente as mais pautadas e ue recebem mais reações. Com o acesso a notícias e informações por meio virtual, a interpretação esta sempre suscetível a aluma emoção presente no indivíduo que se refugia nas redes sociais.

Vale lembrar que meu ponto de vista se baseia na análise do comportamento de indivíduos nas redes sociais: uma grande maioria - aqueles que passam muito tempo em interação - não tem rea consciência de que a rede é um refúgio onde pode manifestar tudo o que é reprimido no offline, o que pode induzir o modo como assuntos são interpretados e proliferados.

Na época do ocorrido, esta maioria fixou-se no assunto que foi noticiado já com a intenção de despertar uma reação e assim, prender o leitor a notícia de alguma forma. Quase onde anos depois, ninguém se lembra mais do assunto, deixando claro o que impulsionou naquela época, todas as manifestações que culminaram no trágico fim de uma mulher inocente.

 

O que caracteriza a veracidade de uma imagem ,são a sua fonte se é de credibilidade ,as informações nela contidas como data ,horário ,local são também informações importantes as quais o leitor deve se atentar em verificar ,antes de sair compartilhando qualquer post, verificar outras matérias em mídia etc .

Tornaram como verdadeira pois havia sido postada por facebook ,juntamente com retrato falado da individua ,e um texto que causa revolta perante a sociedade,mesclando assim entre o que era real e o imaginário das pessoas  ,mas não se atentaram a conferir nome , e esperar realmente que era a meliante ,ocasionando assim a morte de uma inoscente .

Dependendo de forma como a notícia e apresentada sempre traz um efeito, sendo ele positivo ou negativo. Em muitos casos os autores das notícias as apresentam de forma a chamarem atenção a muitos leitores. Nesses casos os autores não se preocupam com o impacto que a mesma pode trazer na sociedade. Ultimamente as informações trazidas nas redes sociais não tem como finalidade ajudar ou informar com precisão ao leitor, mas sim para agradar o autor da mesma, pois o seu interesse e ganhar muitas visualizações. Ha também a falta de capacidade ou interesse de analisar as imagens pela parte dos leitores e isso acaba fazendo com que elas sejam confundidas.

Por vezes, entendemos com o imagem real e mais real  aquela que vemos em noticiários credibilizados, por justamente acreditarmos nisso. A imagem que primeiro aparece é tida com o verdadeira, sem ao menos conferir ou seer avriguada

Uma imagem que ilustração o real, gerou a comoção devastadora na população. No entanto não condiz com a realidade dos fatos. Algo apenas no imaginativo das pessoas.

O que podemos ver neste assunto , e que pessoas associaram a imagem de uma mulher inocente a de uma suposta mulher que teria cometido sequestro de criancas , e que o nao buscar informacoes sobre a veracidade dos fatos , foram fazer justica com as próprias mãos, causando a morte de uma inocente.

Provavelmente o peso negativo gerado pela forma noticiada causou um clamor tão grande que a população como sempre acontece, sem pensar, achou que tinha feito justiça com as próprias mãos, porém, causou um assassinato brutal.

Segundo a teoria da modalidade da imagem os marcadores visuais das imagens permitem que elas sejam interpretadas como mais ou menos reais, ou seja, como mais ou menos “credíveis”. Portanto, a credibilidade da imagem não diria respeito à fonte que produz a representação visual, mas sim, aos marcadores visuais da imagem. Porém, vale ressaltar que a credibilidade faz parte de uma construção social, coletiva. Os elementos usados para construir uma mensagem visual como real podem ser interpretados de forma diferente por cada grupo social.

Acredito que os leitores da rede social tomaram a imagem e notícia divulgadas sobre a vítima como verdadeiras porque as redes sociais hoje em dia facilitam a interação entre usuários, permitindo comentários, compartilhamentos, e mensagens diretas, em tempo real, promovendo o engajamento e a construção de relacionamentos, assim, o boato foi ganhando escala, dimensão, as falas foram ganhando autoridade, e se tornando uma verdade. Além disso, vivemos na era da pós-verdade, das fake news, da desinformação, as redes sociais estão bombardeadas de notícias falsas e mentiras, e, por outro lado, não há autoridades confiáveis que possam checar os fatos.

Como afirma Nicholas Mirzoeff, vivemos um “complexo militar-digital-visual”, onde imagens, dados e vigilância estão profundamente conectados. Para ele ver não é algo neutro: os modos de ver estão ligados a estruturas de poder, à história colonial, ao racismo, ao patriarcado e ao capitalismo. Ele questiona quem controla as tecnologias e plataformas que produzem e distribuem imagens. Mirzoeff retoma o conceito histórico de visuality, que começou como prática militar e administrativa de controlar territórios e populações (cartografia, fotografia colonial, imagens de vigilância) e é uma forma de dominar pelo olhar — ordenar, classificar, tornar visível, para vigiar e governar.

Há também um outro fator, o fato do assunto envolvendo a vítima, de que ela estaria cometendo atos de bruxaria e matando crianças em rituais de magia negra, ser bastante sensível, trata-se de algo que mobiliza medos irracionais das outras pessoas e que aciona a necessidade de um bode expiatório para reprimir os desejos dessa natureza latentes na coletividade. Isso tudo foi somente amplificado pelo poder de comunicação das redes sociais.

A produção indiscriminada de imagens nas redes sociais tem gerado uma reflexão cada vez mais urgente sobre a superficialidade das interações digitais. Em uma era em que as imagens são consumidas em uma velocidade impressionante, muitas vezes nos esquecemos de seu valor genuíno e de seu impacto no comportamento humano.

A proliferacão de imagens descontextualizadas contribui para a banalização da imagem como símbolo e comunicação, tornando-a um produto descartável. No fim, somos consumidos pela necessidade de produzir mais e mais, sem refletir sobre o que realmente está sendo compartilhado e qual o verdadeiro custo dessa produção incessante.

     

Tratando-se de uma noticia/fatalidade ocorrida nas redes sociais, camos ater-nos a essa imagem, uma vez que Tudo esta sendo dominator por isso.

Internet era terra sem lei, onde era falando e posted o que quiser, sem que o ego interferisse, somos condicionados em massa e a atribuicao da image real nem sempre parte do individual, mas do efeito Manada para poder pertencer.

A falta de informação da página,  os traços da pessoa  ser parecida  com autora , o  fato é que deveria ser investigado  primeiro  antes de qualquer atitude ,rede social hoje se tornou algo muito  perigoso .

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