Desafio - Módulo VII
Acho que a aula sobre a relação entre imagem e realidade nas redes sociais foi superimportante. O caso da notícia é chocante e mostra bem como a gente tem que pensar sobre isso.
1. O que faz uma imagem parecer mais "real" que as outras?
Pra mim, a imagem parece mais "real" porque ela é muito imediata. A gente bate o olho e já absorve a informação, sem precisar de um monte de texto. É como se a foto fosse a prova de que algo aconteceu de verdade, tipo um documento.
Nas redes, isso é ainda mais forte porque as fotos chegam sem nenhum contexto ou crítica, e a gente acaba aceitando como a "realidade em si" — especialmente quando muita gente já compartilhou.
2. Por que a galera do Facebook acreditou na notícia e na foto?
Acredito que a galera acreditou por alguns motivos que se misturam:
O emocional fala mais alto: A notícia mexe com um medo muito forte, que é o de sequestro de crianças. A foto da mulher ativou uma resposta emocional tão rápida (raiva, medo) que o lado racional ficou pra trás.
Falta de tempo pra pensar: Nas redes, tudo é muito rápido. A gente não para pra checar a fonte ou pensar se faz sentido. A foto e a notícia viralizam antes que alguém tenha tempo de questionar.
Bolha social: As pessoas compartilham o que reforça o que já pensam. Se o medo de sequestro já existe, a foto só confirma isso.
No fim das contas, a gente vê que uma imagem que era pra ser uma cópia do real acabou virando a própria "realidade", com consequências trágicas. É de arrepiar.
A descrição feita por um indivíduo chegou a imagem próxima da vítima.
A população tende a acreditar em notícias postadas na internet sem o cuidado de verificar suas fontes e responsabilidades da página.
Diante da proposta feita vamos compreender que :
A reportagem expõe uma situação de extrema reação pública ao se contemplar dois tipo de imagem, a interpretação feita com base na denuncia que se faz - relacionar a mulher ao ato de crueldade sem verificar a veracidade da denuncia seguindo uma interpretação equivocada com base na imagem primária, seguindo ato de crueldade em punir uma mulher inocente. A segunda imagem se faz ao contemplar a própria imagem das reações sócias diante da revelação de ter condenada a morte uma cidadã de bem que não cometeu crime algum. A imagem primária pode muitas vezes apresentar códigos que são decifrados por uma ótica equivocada enraizada em uma série de conflitos psicossomáticos sociais perturbadores. As imagens projetadas na sociedade tem construído ao longo dos anos uma projeção estrutural com base em argumentos de revolta e injustiças. associar imagem que nem sempre é a mostra real dos fatos leva o cometer atos de crueldade e injustiça.
Nos dias de hoje, tudo aquilo que envolve sensacionalismo, tragédia e desgraça, enche os olhos dos leitores. A grande maioria não filtra a informação e fica alienado àquela informação como verídica. Cegos, então, viram fazedores de justiça ( como no caso citado). Estamos vivendo em um mundo extremo de mais e fanático.
1 - O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
A credibilidade faz parte de uma construção social coletiva, também podendo variar historica e hierarquicamente quanto ao ponto de vista de classes sociais distintas.
2 - Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?
No mundo em que vivemos, também conhecido como a sociedade da imagem, ou do espetáculo como a denominou Guy Deboard, as imagens tendem a ter um grande poder de "realidade", bem como a verossimilhança, "se parece ser verídico, logo pode ser que seja", que no caso em questão foi tomada como fato, uma vez que o retrato falado se assemelhava à pessoa real que acabou perdendo a vida.
Vivemos uma época em que informações verdadeiras ou não chegam muito rápido, a maioria das pessoas simplesmente não param pra analisar e interpretar as imagens e mensagens como reais ou não, apenas passam , e aí tudo se complica.
Acredito que a forma de percepção de cada um faz com que uns enxerguem as imagens mais reais do que outros.
A velocidade com que as imagens, noticias e informações são passadas nos dias atuais pode fazer com que as pessoas "esqueçam de filtrar" o que vêem, não conseguindo compreender o que é verdadeiramente real ou não, acabando acreditando na maioria das informações que recebem, principalmente se houver um apelo muito grande ou apoio e influência de terceiros.