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Desafio - Módulo VII

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Uma imagem é percebida como “real”* quando:

Apresenta aparência de veracidade, com elementos visuais que remetem à realidade (fotos, vídeos sem edição aparente, cenários reconhecíveis).
É divulgada em contextos considerados confiáveis (como páginas com muitos seguidores, perfis “populares” ou pessoas conhecidas).
Está acompanhada de narrativas emocionais, o que aumenta o envolvimento e a credibilidade.
Usa linguagem jornalística ou factual, mesmo que sem checagem.

Assim, o efeito de realidade é construído pela forma e pelo contexto de divulgação, não necessariamente pela veracidade do conteúdo.

 

Os leitores acreditaram por vários motivos:

Falta de verificação: em redes sociais, as pessoas costumam compartilhar antes de checar.
Confiança nas imagens: há uma crença comum de que “se está em vídeo ou foto, é verdade”.
Emoção e medo: o conteúdo apelava ao medo coletivo (boatos de sequestro e bruxaria), o que gera reações impulsivas.
Efeito de massa: ver muitas pessoas comentando e compartilhando reforça a sensação de que “todo mundo acredita, então deve ser verdade”.

a força simbólica da imagem somada à ausência de senso crítico e checagem levou as pessoas a confundir representação com realidade.

Esse comportamento nasce da irreflexão individual, as pessoas agiram em bandos, sem checagem, agindo apenas por instinto de grupo, o que se torna muito perigoso, as redes sociais influenciam muito no comportameto das pessoas seja para o bem, quanto para o mal.

Citação de IEVI em outubro 29, 2021, 11:32 am

Após refletir e ler a notícia, responda às seguintes questões:

1 - O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?
2 - Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?

1- Entendo que, o cérebro tende a aceitar informações que se alinham com nossas crenças e experiências anteriores. e uma imagem que corresponde a expectativas ou medos (como tragédias em áreas de risco) reforça a sensação de veracidade. Com isso, a relação com o imaginário entra a relação conflituosa, e a verdade pelo consenso.

2- Com isso, imagens que provocam impacto emocional intenso (medo, tristeza, indignação) ativam respostas rápidas de aceitação, muitas vezes antes da análise crítica, reforçando a sensação de realidade. E com isso, os leitores podem projetar medos ou preocupações pessoais na situação, tornando a imagem mais "real" para eles.
Um caso típico de imaginário é quando se diz a criança para não fazer algo que o bixo papão poderá pega-la e por medo ela tende a não fazer, o mesmo pode ocorrer neste caso de bruxaria, podendo a indignação tamanha pelo uso de crianças distorcer a realidade. Dado que não depende apenas da fidelidade factual da imagem, mas de processos psicológicos, emocionais e sociais.

E com isso o cérebro, tenta justificar mentalmente que a imagem é real com base em elementos plausíveis ou coerentes com a experiência social, reforçando a percepção de veracidade.

A imagem ilustra uma ideia que   não é real e que as pessoas confundem,a acabam tirando conclusões erradas sobre a realidade, causando um dano gravíssimo, que tem reversão.

Devido a semelhança do retrato e falta  de confirmação da suposta votima

Concordo.

1. O que faz uma imagem parecer real ou mais real que as outras

A presença visual (ver algo que dá a sensação de verdade), a rápida disseminação nas redes (muitos compartilhamentos criam credibilidade,  a narrativa plausível  (história que combina com medos ou crenças sociais), a falta de contestação imediata, e a confiança na fonte, mesmo que não seja jornalística.

2. Por que as pessoas acreditaram na imagem e noticia

Por vies de confirmação, acreditando no que reforçada seus medos, pela autoridade percebida da página que publicou o boato, pelo efeito contágio social  (se todos acreditam, deve ser verdade), pela velocidade de propagação, que impediu a checagem, e pelo impulso de agir diante de um suposto perigo.

Resposta 1:
Uma imagem é percebida como “real” quando é apresentada com aparência de veracidade — quando há elementos visuais ou contextuais que produzem no observador a sensação de que aquilo corresponde ao mundo concreto. Nas redes sociais, a força da imagem está na sua capacidade de gerar identificação e emoção imediata. Quando ela é acompanhada de legendas, comentários ou compartilhamentos que reforçam uma narrativa, tende a ser aceita como verdade, mesmo sem verificação. Assim, o “real” passa a ser o que parece verdadeiro, e não necessariamente o que é.

Resposta 2:
Os leitores tomaram a imagem como real porque ela foi compartilhada dentro de um contexto de medo e moralização, e porque nas redes sociais a circulação rápida das informações substitui a checagem dos fatos. O retrato falado e as fotos foram interpretados emocionalmente, e não racionalmente — a imagem ativou projeções e julgamentos coletivos. O “olhar” deixou de ser reflexivo e tornou-se reativo, movido por afetos como raiva e desejo de justiça.
Dessa forma, o poder da imagem não esteve no que ela mostrava, mas no modo como foi percebida: como prova imediata, sem mediação simbólica. O acontecimento revela o risco de confundir representação com realidade — quando a imagem deixa de ser signo e passa a ser tomada como o próprio real

  1. Uma imagem é percebida como real quando apresentam caracteristicas que remetem a veracidade dos fatos, como nitidez, aparência de registro fotográfico autêntico, presença de elementos reconhecíveis (pessoas, lugares objetos) e contexto que sugere uma fonte confiável , como páginas de notícias ou perfis institucionais. Além disso, o modo como a imagem é apresentada, acompanhada de legendas, depoimentos ou linguagem jornalística, contribui para reforçar sua credibilidade diante do público.
  2. Os leitores acreditaram na imagem e na notícia porque elas foram divulgadas em um contexto de forte apelo emocional e aparente credibilidade. O conteúdo trazia elementos de urgência e medo (como o suposto sequestro de crianças), e estava acompanhado de um retrato falado que parecia oficial. A circulação rápida nas redes sociais, especialmente em páginas locais com grande alcance, gerou um efeito de validação coletiva: as pessoas confiaram no que viam e liam porque outras tambem compartilhavam , sem verificar a veracidade da informação. Faltou senso crítico e checagem das fontes, o que levou muitos a tomarem a notícia falsa como verdadeira.

 

Nesse caso a imagem não era de Fabiane.

A imagem veiculada era de um outro caso que foi usada de maneira equivocada e referia-se a uma outra pessoa, por isso não era uma imagem "real" de Fabiane.

Por ser um canal de notícias que já fazia publicações relevantes a população deu crédito a essa notícia como verdadeira.

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