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Desafio - Módulo VII

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Considerar uma imagem mais ou menos real faz parte de um contesto social, político, educacional. Podemos dizer nesse caso específico a alienação social dos meios de comunicação que passam credibilidade através da autoridade foi amplificada aos perfis e blogs. Esse pré condicionamento do observador em relação a imagem/ notícia, o leva a acreditar e tornar realidade na sua percepção. Esse fenômeno não é de exclusividade dos tempos modernos.

É de cunho cientifico provado que o cérebro não reconhece o que é real do que não é real. Imaginar um limão já é o suficiente para a boca salivar. As imagens podem trazer a ilusão para o cérebro de uma realidade que não existe, assim as imagens foram confundidas e levaram a uma população tomar atitudes extremas.

as   imagens  são  subjetivas  então    enxergamos  o  que  queremos Vê  isso ao fato  do ser  humano  querer sempre  acreditar    no  que   coisa  ruins  iram  acontecer , próximo  ou  com  gente

1. Há um estreito liame entre o real e o imaginado.

Os signos, símbolos, imagens são externato através de desenhos figuras e outras expressões e não necessariamente correspondem ao real. Observa-se com este fato o cenário atual patológico "coletivo" com a exasperação das imagens na Internet.

2. A partir da imagem representada pela polícia, instituição que, para o coletivo, representa qualidade de procedência, divulgada em site "oficial" foi tida como absoluta e real.

A necessidade de fazer "justiça com as próprias mãos", projeção de desejos mais primitivos do ID, validados ou justificados pela ação que supostamente aquela mulher havia cometido anteriormente.

 

Cada qual tem uma forma de percepção e interpretação, olhar subjetivo e, este olhar também é nutrido de sentimento sobre a imagem e sobre o real que ela representa. Assim, a imagem artesana, pré-fotográfica, identifica-se com o imaginário e ideal, mas que é necessária para a formação da personalidade. Enquanto a imagem fotográfica se refere ao encontro do imaginário com o real, este real diferente da captura. Logo, a postagem de uma mulher criminosa na rede social, do referente texto, e, sequentemente vem a sofrer com isto, é um exemplo desta construção subjetiva, mas que encontra a relação do imaginário com o real. Fez-se identificação com o obejto representado, a inocente, ou seja, aquele encontro do imaginário e o real - imagem fotográfica. Também é importante observar bem, na referida reportagem, a questão do pós-fotográfico, onde uma imagem sintetizada, capturada por computação, pode, de certa forma representar o objeto, onde, em qualquer tempo pode ser "percebido" de uma maneira atemporal pelo espectador. Tem-se então que a identificação da imagem veiculada como real por ser esta a representação do objeto real. O ser humano, dado imagem pré-simbólica, relaciona a partir das suas experiências o real ao imaginário e, cria uma imagem ideal com o que lhe se apresenta - imagem pré-fotográfica. Sob esta ótica, os assassinos da mulher em questão, associaram, a partir da imagem ideativa, e projetaram ao corpo diante deles o "representado" e identificado. Ai o juízo e a consequência.

Como a mente humana é complexa... Ao meu ver, o que fez a imagem ser "real" não foi a imagem por ela mesma, mas por  ser veiculada em um portal que, para os que o acompanha, tem como legítimo. Quanto ao foto de agredirem penso ser uma motivação coletiva, onde um segue o outro na identificação com aquele que agrediu primeiro. O popular efeito manada...

Infelizmente, Fabiane Maria de Jesus, parecia com o retrato feito pela polícia e dessa forma os moradores a lincharam achando que ela era é criminosa.

Triste não compreender a relação real da pessoa com a imagem construída ! Essa narrativa textual publicada mostra como as pessoas não buscam verificar a veracidade dos fatos e tomam atitudes sem antes perceber a diferença entre o imaginário, o simbólico e o real.

A desinformação é uma informação falsa que alguém ou um grupo espalha online sabendo que é falsa. Geralmente, eles fazem isso com uma intenção específica, geralmente com o propósito de influenciar outras pessoas a acreditarem em seu ponto de vista. Nesse caso acabaram com avida de uma inocente!

abraços

 

Nossas ideias e crenças podem influenciar o modo como percebemos o que é ilusão e o que é realidade.

Nossos sentidos são mestres na arte de enganar.

Erramos na interpretação das imagens que os olhos enxergam, escutamos sons inexistentes, o tato e o olfato nos fazem confundir a natureza dos objetos que nos cercam.

Muitas vezes somos incapazes de perceber o mundo como realmente se apresenta. Precisamos perceber esse mundo da melhor maneira! Da maneira mais real possível !

abraços

A IMAGEM E NOTÍCIA TRANSMITEM UMA INFORMAÇÃO AO LEITOR. INCONSCIENTEMENTE VIMOS AS NOTICIAS COMO VERDADEIRAS, CABE AO LEITOR FAZER SUAS REFLEXÕES E EXAMINAR SOBRE A VERACIDADE DOS FATOS.

 

Após refletir e ler a notícia, responda às seguintes questões:

1 – O que caracteriza uma imagem veiculada como “real” ou mais “real” que outras?

Nesse caso, a credibilidade foi dada a partir de uma narrativa que continha fatos confiáveis. Existia uma pessoa com características semelhantes, existia um problema. A realidade estava criada. No entanto, faltou para o grupo que causou o mal, buscar averiguar se estavam diante dos fatos cunhados.

2 – Por que os leitores da rede social mencionada tomaram a imagem e notícia divulgada pela mesma rede como real?

Com o advento da internet, ela se colocou como uma opinião diferente dos meios de comunicação tradicionais. Ela foi ganhando o espaço e também tendo uma capacidade de influenciar as pessoas na sua individualidade. Com o aquecimento desse processo de individualizar, as “verdades” passam a ter a necessidade de serem passíveis de curtida, muito embora nem sempre sejam observáveis como real. A realidade toma nesse tempo não a formação apartir de um grupo, mas, para uma instância (EU) com capacidade de influenciar.

 

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