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Desafio - Módulo VIII

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Ao refletir sobre as várias correntes teóricas que compõem a Psicologia Social, percebo que cada uma delas revela uma dimensão essencial do ser humano em sociedade. Compreendo que o comportamento, os sentimentos e as atitudes não surgem isoladamente, mas são moldados por influências internas e externas que se entrelaçam no cotidiano.

Quando penso na abordagem behaviorista, percebo a importância do ambiente e das experiências na formação do comportamento social. Já a psicanálise me faz enxergar que há forças inconscientes e afetivas que orientam nossas relações e atitudes diante do outro. As contribuições cognitivas me ajudam a entender como organizo minhas percepções e pensamentos sobre o mundo social, enquanto a abordagem humanista desperta em mim a consciência de que o respeito, a empatia e a liberdade são fundamentais nas relações interpessoais.

Por outro lado, as perspectivas sociocultural e construcionista ampliam minha visão, mostrando que minha identidade é construída nas trocas com o outro e nas práticas culturais que me cercam. Assim, percebo que compreender o sujeito social exige reconhecer a complexidade das influências históricas, culturais e simbólicas que nos constituem.

Concluo que a Psicologia Social é, para mim, um campo de múltiplas vozes que se complementam, e estudar suas correntes teóricas é compreender que o ser humano é, ao mesmo tempo, individual e coletivo, consciente e inconsciente, racional e simbólico — um ser em permanente construção dentro do tecido social.

A Psicologia Social, assim como o exemplo do presente, utiliza diferentes “ferramentas” teóricas para compreender o ser humano em suas relações com a sociedade. Cada abordagem revela uma camada distinta dessa interação: o behaviorismo observa o comportamento e suas respostas ao ambiente; a psicanálise investiga os processos inconscientes; o humanismo valoriza a experiência subjetiva; e as correntes críticas e socioconstrucionistas analisam as influências culturais e históricas.
Assim, a Psicologia Social integra múltiplas perspectivas para compreender o indivíduo como um ser construído e transformado nas relações sociais.

As diversas correntes teóricas da Psicologia Social contribuem para compreender o comportamento humano dentro dos contextos sociais. A perspectiva behaviorista destaca a influência do ambiente nas ações; a psicanalítica enfoca os processos inconscientes que moldam as relações; a humanista valoriza a experiência subjetiva e a busca de sentido; a cognitivista analisa como os indivíduos interpretam e atribuem significado às situações sociais; e a sociocultural, inspirada em Vygotsky, enfatiza que o desenvolvimento e a identidade são construídos nas interações e nas práticas culturais. Assim, cada corrente amplia a visão do ser humano como resultado de múltiplas influências — internas, sociais e culturais.

A  relação é da variedade de ferramentas  e complementariedades, onde diferentes abordagem( como a psicologica, a sociologica e a critica),oferecem ferramentas distintas para analisar a relaçao entre o individuo-sociedade.

A  ¨principal ferramenta"no primeiro contato é a entrevista de acolhimento e diagnóstico Psicossocial, realizada com um olhar que busca as conexões entre o sofrimento individual e o contexto social, cultural e político em que o sujeito esta inserido.

A relação está em desvendar e descobrir algo da mente humana, sempre com o mesmo objetivo. Podemos ver a representação social em que o indivíduo está inserido, como o o processo de construção do conhecimento tanto do sujeito individualmente e coletivamente nas construções  da representação social.

A integração das teorias sociais na psicologia e na psicanálise buscam perspectivas afins para oferecer uma compreensão mais completa e multifacetada das interações na experiência humana, moldadas nas dinâmicas de grupo, para atingir uma melhor compreensão das complexidades nos fenômenos sociais.

Freud, em "Psicologia das Massas e Análise do Eu", e outros autores abordam como o indivíduo age de forma diferente quando está em grupo, influenciado pelo inconsciente individual e coletivo, pela liderança, pela dinâmica de grupo e pelas representações sociais.

A psicologia social, por sua vez, se utiliza das contribuições além de Freud com Jung, Durkheim, Moscovici e Lévy-Bruhl para entender a complexidade das relações entre indivíduos e o coletivo.

Emily Durkheim
A psicologia social se beneficia de sua abordagem, que via o indivíduo como parte de uma sociedade com representações coletivas e ideias compartilhadas, focado nos "fatos sociais" :normas, crenças e valores que moldam a sociedade e influenciam o indivíduo, mesmo que ele não tenha consciência disso.

Serge Moscovici
Destacou o pensamento social, das representações sociais, que não são receptores passivos, mas elaboradores de suas próprias teorias, participantes ativos na criação da realidade.

Lucien Lévy-Bruhl
Explorou a noção de "mentalidades primitivas", diferentes da nossa, que não operam com a lógica da razão.

Carl Jung contribuiu para a psicologia social com o conceito do inconsciente coletivo, um repositório de arquétipos e símbolos universais, que influencia a maneira como indivíduos e grupos se relacionam.

A Psicologia Social reúne diversas correntes teóricas que se complementam ao buscar compreender as relações entre o indivíduo e a sociedade. A vertente sociológica, influenciada por Durkheim, enfatiza o papel dos fatos sociais e das representações coletivas na formação do comportamento humano. Já a psicológica, inspirada em autores como Moscovici, centra-se nas representações sociais e na forma como o sujeito constrói o conhecimento no convívio cotidiano. A psicanalítica, com Freud e Jung, introduz a dimensão inconsciente e os laços afetivos nas relações sociais. Por fim, a psicologia social crítica propõe uma leitura histórico-cultural, analisando as condições de opressão e desigualdade que moldam o sujeito. Assim, a Psicologia Social é plural, unindo diferentes perspectivas para compreender o homem como ser simultaneamente individual e social.

 

 

A psicologia social é um campo rico e plural, que usa diversas correntes teóricas para explicar como o indivíduo interage com a sociedade. As principais são:
> Representações Coletivas (Durkheim, Lévy-Bruhl e Moscovici): São fatos sociais autônomos, que transcendem o indivíduo e guiam ações coletivas, influenciando o pensamento individual.
> Mentalidade Primitiva: Onde Lévy-Bruhl foca em funções cognitivas como memória e classificação mística em grupos tradicionais.
> Moscovici expande isso para representações sociais modernas, como processos de ancoragem (tornar o novo familiar) e objetivação (dar forma concreta a ideias), ligando o individual ao social de forma dinâmica.
> Visão Psicanalítica (Freud e Jung): Relacionam as massas a laços libidinais e identificação, comparando o desenvolvimento do ego à formação de grupos. Jung adiciona o inconsciente coletivo, com arquétipos universais que conectam experiências pessoais a heranças culturais, enriquecendo a compreensão de como o social molda o psiquismo.

A Psicologia Social caracteriza-se por uma notável diversidade de correntes teóricas, que oferecem lentes distintas para entender a relação entre indivíduo e sociedade. A Psicologia Social Sociológica enfatiza como o self e os significados são construídos na interação. A Psicologia Social Psicológica  foca na cognição individual e em como o ambiente social influencia atitudes e percepções. A Abordagem Grupal estuda a dinâmica de grupos. Já a Psicologia Social Crítica incorpora dimensões de poder, ideologia e representações sociais, questionando a neutralidade do conhecimento.

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