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Desafio

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- ESTRUTURALISTA: Decompor o entendimento do ser humano em "peças" para uma melhor análise de suas partes, partindo do pressuposto que compreendendo-os individualmente entenderíamos o todo é uma tarefa que requereria bastante empenho. Se na época de ouro do estruturalismo meu desejo fosse ser pesquisador, tal campo seria a decisão perfeita.

- FUNCIONALISMO: Este é um ramo da psicologia que mais se adequa à minha personalidade. Isso devido a uma das propostas do mesmo é buscar a descoberta de conhecimentos que uma vez assimilados possam ser usados para melhorar da vida dos envolvidos. A teoria é importante, mas se não há uma aplicação em nossas vidas não vejo o estudo com grande empolgação.

- GESTALT: Outro ramo interessante. Sendo um psicólogo que atuaria tendo como suporte esse ramo eu utilizaria dos conhecimentos práticos descobertos para ajudar meus pacientes em crise. Uma das técnicas que me chamam a atenção quando o assunto é Gestalt seria o exercício da "cadeira vazia", onde a pessoa é encorajada a imaginar que seu opositor encontra-se sentado ao seu lado e é estimulado o dizer tudo o que pensa a essa pessoa.

- BEHAVIORISMO: Outra vertente da psicologia que me chama demais a atenção tendo em vista sua aplicação prática. Através de métodos de reforço e punição podemos moldar o comportamento de uma pessoa, seja desencorajando atitudes negativas quanto encorajando aquelas positivas.

- PSICANÁLISE: É na minha opinião um das correntes mais interessantes do ramo da psicologia. Embora tenha os seus críticos a psicanálise revolucionou o modo de se entender o ser humano; desenvolvendo uma série de teorias sobre a estrutura psíquica (id, ego e super ego); suas instâncias (consciente, pré-consciente e inconsciente), além das teorias envolvendo o desenvolvimento do ser humano através das fases oral, anal, fálica, latência e genital; sendo que cada uma dessas está ligada a certo aspecto do crescimento emocional humano; definitivamente é um ramo robusto para entender a psique humana.

A Psicanálise dentre todas as ciências, é o meio mais completo de entender e compreender o ser humano.

Considerando as teorias da Psicologia Social e Psicanálise Clínica, com foco em pesquisa a respeito do comportamento humano e a relação do indivíduo num contexto de absorção de cultura das épocas, além do modo como este se adequa para se relacionar com os mais diversos propostos relacionamentos, com certeza estes seriam para mim, o campo de sustentação das minhas análises e buscas por aplicações a minha atividade como Psicólogo.

Como profissional da Psicologia no século XIX, você estaria em um campo em constante desenvolvimento. As perspectivas estruturalista e funcionalista dominavam a cena, oferecendo visões distintas sobre a mente humana.

Perspectivas e Trabalho:

* Estruturalismo: Focado em decompor a mente em elementos básicos, como sensações e percepções. Você provavelmente trabalharia em um laboratório, conduzindo experimentos para identificar esses elementos. Universidades e institutos de pesquisa seriam seus principais locais de trabalho.

* Funcionalismo: Interessado em entender como a mente funciona e se adapta ao ambiente. Seu trabalho poderia envolver estudos sobre a aprendizagem, a memória e a inteligência. Além dos laboratórios, você poderia atuar em escolas, hospitais e clínicas, aplicando seus conhecimentos em contextos práticos.

Locais de Trabalho:

* Universidades: Lecionando, pesquisando e orientando estudantes.

* Laboratórios de Psicologia: Conduzindo experimentos e coletando dados.

* Hospitais: Avaliando e tratando pacientes com problemas psicológicos.

* Clínicas Privadas: Oferecendo terapia e aconselhamento.

* Escolas: Desenvolvendo programas educacionais e realizando avaliações psicológicas.

* Institutos de Pesquisa: Contribuindo para o avanço do conhecimento em psicologia.

Desafios e Limitações:

* Falta de reconhecimento: A psicologia ainda era uma área emergente, e muitos não reconheciam a importância do trabalho dos psicólogos.

* Métodos limitados: As técnicas e instrumentos de pesquisa eram rudimentares, o que limitava a profundidade das investigações.

* Foco em adultos: A psicologia infantil ainda era pouco explorada.

* Falta de diversidade: A maioria dos psicólogos eram homens brancos de classe média, o que limitava a compreensão da experiência humana.

Em resumo:

A atuação de um psicólogo no século XIX era desafiadora, mas também emocionante. A oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de uma nova ciência e de fazer a diferença na vida das pessoas era grande.

A Psicologia no Século XX: Um Panorama das Grandes Escolas
O século XX foi um período de grande efervescência para a psicologia, marcado pela diversidade de teorias e abordagens. As principais correntes que moldaram a prática profissional nesse período foram a Gestalt, o Behaviorismo e a Psicanálise. Cada uma delas ofereceu uma perspectiva única sobre a natureza humana e influenciou de maneira significativa a forma como os psicólogos trabalhavam.
Gestalt:
* Foco: A Gestalt se concentrava na percepção e na experiência como um todo, em vez de se concentrar em partes isoladas. A ideia era que a mente organiza as informações de forma a criar padrões e significados.
* Prática clínica: Os psicólogos gestaltistas utilizavam técnicas como a terapia de grupo e a role-playing para ajudar os pacientes a desenvolverem uma maior consciência de suas experiências e a encontrar soluções criativas para seus problemas.
* Áreas de atuação: A Gestalt era aplicada em diversas áreas, como terapia, educação e organização.
Behaviorismo:
* Foco: O Behaviorismo se concentrava no comportamento observável e mensurável, buscando entender como as pessoas aprendem e como seus comportamentos são influenciados pelo ambiente.
* Prática clínica: Os psicólogos behavioristas utilizavam técnicas como a dessensibilização sistemática e a terapia aversiva para tratar fobias e outros problemas comportamentais.
* Áreas de atuação: O Behaviorismo teve grande impacto na psicologia clínica, educacional e organizacional.
Psicanálise:
* Foco: A Psicanálise se concentrava no inconsciente e nos processos mentais internos, buscando compreender como as experiências da infância influenciam o comportamento adulto.
* Prática clínica: Os psicanalistas utilizavam a associação livre e a interpretação dos sonhos para ajudar os pacientes a acessar o inconsciente e a trabalhar através de conflitos internos.
* Áreas de atuação: A Psicanálise era amplamente utilizada em terapia individual e de casal.
A atuação do psicólogo:
A atuação do psicólogo no século XX era bastante diversificada, dependendo da sua formação e da abordagem teórica adotada. As principais áreas de atuação incluíam:
* Clínica: Atendimento individual e em grupo, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais.
* Educacional: Avaliação psicopedagógica, orientação vocacional, desenvolvimento de programas educativos.
* Organizacional: Seleção de pessoal, treinamento, desenvolvimento de equipes.
* Social: Trabalho em comunidades, programas de prevenção, políticas públicas.
Desafios e Evolução:
Ao longo do século XX, a psicologia passou por diversas transformações e enfrentou novos desafios. A crescente demanda por serviços psicológicos, a evolução das teorias e o desenvolvimento de novas técnicas terapêuticas impulsionaram a profissão.
Em resumo:
O século XX foi um período de grande desenvolvimento para a psicologia, com as teorias Gestalt, Behaviorismo e Psicanálise moldando a prática profissional. A atuação do psicólogo se tornou cada vez mais diversificada e abrangente, com a profissão se consolidando como uma área fundamental para a promoção do bem-estar individual e social.

  • Como psicólogo estruturalista, eu me dedicaria a analisar os elementos básicos da consciência, como sensações e percepções, por meio de experimentos rigorosos. No entanto, reconheço que essa abordagem pode ser limitada, pois não considera os aspectos sociais e culturais que influenciam a experiência humana.
  •  Na perspectiva behaviorista, eu me concentraria em modificar comportamentos indesejados através de técnicas como condicionamento clássico e operante. No entanto, acredito que essa abordagem precisa ser complementada por uma compreensão mais profunda dos processos mentais.
  • A psicanálise integrativa me permite oferecer um tratamento mais abrangente e personalizado aos meus clientes, combinando técnicas de diferentes abordagens. Ao considerar tanto os aspectos conscientes quanto os inconscientes, posso ajudar meus clientes a alcançar uma compreensão mais profunda de si mesmos e a promover mudanças significativas em suas vidas.

Me ocuparia da psicologia psicodinâmica, isto é, a psicanálise, que, ao meu ver, melhor se desenvolve no estudo da mente humana e dos processos mentais dos indivíduos.

Eu trabalharia a psicanalise com base na TCC (terapia comportamental)

Com os recursos conhecidos no século XIX, associaria as duas abordagens (estruturalista e funcionalista) para identificar o problema e traçar uma linha de conduta que melhor atendesse ao paciente.

Inicialmente, anotaria em relação à narrativa, as experiências conscientes do indivíduo diante das situações adversas às quais se encontrava exposto. Seu estado mental em relação a si e ao comportamento dos outros.

Associaria ao funcionalismo, no sentido de enfatizar aspectos práticos em relação às suas experiências conscientes, focados na solução dos problemas do cotidiano. E assim prosseguiríamos, entre tentativas e observação de resultados favoráveis ou desfavoráveis.

Já me apropriando das outras correntes (Gestalt, Psicanálise e Behaviorismo) e ao agregar seus valores e princípios já poderia me concentra na análise da mente inconsciente (Psicanálise), dos conflitos internos e do passado do paciente para melhor entender seu comportamento e/ou reações, somando-se à ideia centrada no behaviorismo,  diante da qual passarias a observar seu comportamento, como e se foi moldado pelas condições do ambiente em que viveu ou habitasse no momento.

Valendo-me dos princípios da Gestalt,  com o decorrer do tratamento e constatada certo amadurecimento, encorajaria meu paciente a mergulhar na sua experiência do momento e a apropriar-se de si mesmo, uma vez que esta abordagem sugere  que os seres humanos estão sempre em busca de ordem em suas mentes. Isso decorre da “dissonância cognitiva”, ou da ideia de que a mente humana não pode manter duas crenças conflitantes ao mesmo tempo.

 

Aprendi quão variadas são as abordagens que podem nos levar a um mesmo caminho: a melhoria geral do paciente.

Embora trilhem caminhos diferentes, tem como objetivo responder a questionamentos semelhantes por meio de outras perspectivas. 

Ainda que sejam diferentes em alguns aspectos, podem se complementando na conduta a ser experimentada e adotada.

No primeiro momento trabalharia usando a vertente do estruturalismo, a fim da teoria da percepção, entendendo assim como a mente humana interpreta e organiza as informações sensoriais.

 

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