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Desafio

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Eu usaria a psicanálise clínica e a psicologia comportamental

Se eu estivesse atuando como psicólogo no século XIX, dentro da perspectiva estruturalista, provavelmente estaria em um laboratório, aplicando métodos de introspecção para investigar sensações, percepções e sentimentos, tentando entender a estrutura da mente a partir de seus elementos básicos. Já dentro da visão funcionalista, meu trabalho seria mais voltado para espaços como escolas e indústrias, desenvolvendo práticas para observar como os processos mentais ajudavam as pessoas a se adaptar ao ambiente, principalmente em contextos de aprendizagem e produtividade.

Avançando para o século XX, com o surgimento de novas teorias, minha atuação mudaria bastante. Seguindo a Gestalt, por exemplo, eu trabalharia em ambientes educacionais ou em pesquisas ligadas à percepção, buscando compreender como os indivíduos organizam estímulos e padrões de forma significativa. Na linha do Behaviorismo, eu atuaria em escolas, clínicas ou até em prisões, aplicando técnicas de modificação do comportamento por meio de reforços e punições, ajudando a criar novos hábitos e reduzir comportamentos prejudiciais. Já na Psicanálise, meu espaço seria principalmente o consultório, utilizando a associação livre e a análise de sonhos para acessar conteúdos inconscientes e auxiliar na resolução de conflitos internos e sintomas emocionais.

Assim, percebo que cada teoria não apenas trouxe uma forma de compreender o ser humano, mas também abriu diferentes possibilidades de atuação prática para o psicólogo em seu tempo.

Pensando sobre meus valores pessoais e no meu perfil de atendimento terapêutico, que visa uma abordagem personalizada e focada na evolução, acolhimento e a integração mente-corpo. Eu seria:

1. No Século XIX

Identificação

Se eu tivesse que atuar como psicólogo no século XIX, me identificaria majoritariamente com as perspectivas Funcionalistas (como as de William James) ou com as abordagens iniciais de Psicologia Experimental (como as de Wilhelm Wundt), adaptando-as ao meu perfil atual.

Atuação

• Estudo da Consciência e Adaptação: Focaria em como os processos mentais (emoções e pensamentos) ajudam o indivíduo a se adaptar ao ambiente (ênfase Funcionalista). Minha prática seria voltada para a compreensão da utilidade do pensamento e do sentimento no cotidiano.
• Acolhimento e Observação: Embora o contexto fosse diferente, eu aplicaria meu valor de acolhimento e empatia através da observação sistemática e da escuta atenta das experiências subjetivas. Tentaria criar um ambiente seguro, mesmo que minhas ferramentas fossem limitadas à introspecção controlada.
• Registro e Análise de Experiências: Desenvolveria métodos para registrar as emoções e pensamentos, ou seja, a "influência no comportamento" para buscar padrões, focando no ser humano como um ser em evolução constante.

2. No Século XX

Identificação

No século XX, e pensando no meu perfil de trabalho atual me encaixaria perfeitamente na Psicologia Humanista ou em abordagens de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) de terceira onda (que valorizam as emoções).

Psicologia Humanista (e Abordagens Integrativas)
Acredito que o foco no potencial humano, na evolução constante e na autorrealização (Humanismo) é a base. Acolhimento, empatia e a crença na capacidade de aprender e evoluir estão no centro dessa teoria. A visão de que as emoções e pensamentos influenciam o comportamento seria integrada, valorizando a experiência subjetiva total do indivíduo.

Atuação

• Terapia Centrada na Pessoa: Oferecer um ambiente de aceitação incondicional e congruência (Carl Rogers), facilitando a percepção de que o ser humano está em evolução constante.
• Técnicas de Regulação Emocional: Integrar práticas que ensinem o cliente a reconhecer como seus pensamentos e emoções influenciam suas ações, promovendo a autogestão e o autoconhecimento.
• Grupos de Encontro: Criar espaços para a troca de experiências, reforçando a crença no aprendizado mútuo e na empatia como ferramentas de crescimento.

Campos de Prática:

1. Psicoterapia Clínica: Utilizando o acolhimento e a empatia para criar um espaço seguro para o desenvolvimento pessoal e a superação de desafios.
2. Psicologia Organizacional/Educacional: Atuando no desenvolvimento de ambientes que promovam a evolução constante e o bem-estar dos indivíduos, ensinando a lidar com emoções e pensamentos para melhorar o desempenho e as relações.

 

Caso estivesse nos século XIX ou XX, a estratégia, seria a mesma, observar valores, costumes e cultura da época, da região e do sistema familiar adotado para aquela época, bem como as relações sociais, a respeito de vida social, amigos e também no âmbito de trabalho. Após as observações, respeitando o modo em que vivem, ouvindo as queixas e necessidades de cada paciente, permearia para um trabalho que envolvesse uma escuta ativa, e empatia ao paciente, fazendo perguntas que o levasse a pensar em si, no autoconhecimento, em suas relações, seus medos, angústias, traumas e com isso, aceitação do todo, com maturidade emocional, conhecimento e assim despertando-o para uma ação sadia, trazendo conforto em suas relações.

Por não ser da área de psicologia atuaria na área de psicanálise e do behaviorismo duas teorias que me chamam muito a tenção por trabalhar e estudar o comportamento humano.

Como psicólogo no século XIX, agiria explorando o sentido visual, com imagens conhecidas do cotidiano, ampliando o trabalho com a descrição do paciente a respeito do que estava vendo e como se sente sobre a situação. No segundo momento, imagens abstratas seriam utilizadas, com o mesmo objetivo.

No século XX, integraria o diálogo e a escuta do paciente, mesclando em seguida métodos dinâmicos, apresentando cenários com vários elementos, “Ex: uma sede de fazenda, com animais variados e pessoas trabalhando”, pedindo, ao paciente explicar os detalhes do que vê, e qual o significado, para ele, daquela situação apresentada

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