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Desafio

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Neste processo de aprendizado, trago a memória como parte dos processos mentais, tais como a percepção, o raciocínio e o pensamento. O armazenamento e recuperação de informações também faz parte das memórias, incluindo a codificação, como processos  principais e que podem até mesmo serem comparados ao computador. No entanto não só é essencial para nossa idendentidade, ela também está sujeita a falhas, distorções, esquecimento e influencias externas. Entender como ela  funciona nos ajuda a  compreender nossos processos cognitivos.

Citação de IEVI em dezembro 16, 2021, 2:44 pm

Uma pessoa utiliza a Memória para recorrer às suas experiências passadas usando as informações no presente. Neste sentido, para acessar a memória, é necessário um processo apurado, no qual a observação e a elaboração do conteúdo aprendido foram realizadas de forma consciente.

A memória nos permite usar o passado no presente. Para acessá-la bem, a observação e a elaboração consciente do que aprendemos são cruciais. Mas nem toda memória exige consciência; as implícitas funcionam de forma mais automática, e nossas memórias podem ser moldadas por vários fatores.

Memória É UMA CAIXA DE INFORMAÇÕES COM CAPACIDADE DE ARMAZENAR  TODOS OS TIPOS DE SENTIMENTOS E AO MESMO TEMPO BLOQUEAR SENTIMENTOS QUE NÃO NOS FAZEM BEM.

Afirmação é um bom ponto de partida, especialmente para entender como a gente pode otimizar a aquisição de novas informações para um futuro acesso consciente. Mas é importante lembrar que a memória é um sistema multifacetado, com diferentes tipos de memória e processos que nem sempre dependem de uma observação e elaboração totalmente conscientes e apuradas. É um campo fascinante de estudo, especialmente quando pensamos nas implicações para quadros psiquiátricos que afetam a memória.

A memória é o local de armazenamento onde processamos o passado no presente e temos capacidade de guardamos o que marcou a nossa história em também armazenar no inconsciente aquilo que não nos fez bem.

EM 06/07/25 DOMINGO

Desafio Módulo VI Psicanálise Integrativa

A memória não guarda só fatos, mas também sentimentos. Muitas vezes, lembramos com o coração, não só com a mente. E o inconsciente também traz à tona o que foi vivido, mesmo sem a gente perceber.

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EDESIO AZEVEDO NETO

A memória é usada para acessar experiências passadas e como isso se conecta com as informações do presente. Para que essa recuperação seja eficaz, tem a necessidade de um processo de observação e elaboração do conteúdo que foi aprendido de forma consciente.
Em outras palavras, não basta apenas ter vivenciado algo; é preciso ter processado essa informação com atenção e intencionalidade para conseguir acessá-la e utilizá-la no futuro.

A MEMÓRIA É TAMBÉM O ARMAZENAMENTO DAS INFORMAÇÕES, ONDE HÁ A CODIFICAÇÃO, ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO.

O armazenamento de memórias é um processo complexo que envolve a codificação, consolidação e recuperação de informações, sendo importantes alguns pontos importantes sobre o armazenamento de memórias. Além disso, as memórias são essenciais para a formação de nossa personalidade e para a manutenção de relacionamentos.

A memória é fundamental na psicanálise — é por meio dela que o passado inconsciente se manifesta, guia o tratamento e possibilita a transformação. Aqui estão os principais aspectos:

Memória, Repressão e Repetição

  • Freud estabeleceu que os conteúdos mentais reprimidos não “desaparecem” — eles se repetem na vida e na terapia (compulsão à repetição). A tarefa do analista é transformar essa repetição em lembrança consciente, ou seja, “converter repetir em lembrar”

  • O processo de “lembrar, repetir e elaborar” (1914) é central: os pacientes encenam padrões repetitivos até trazê-los à memória e compreendê-los .

Sistemas de memória – emoção vs conteúdo

  • Freud concebia a memória como estratificada: emoções e conteúdos podem ser acessados separadamente. Um paciente pode sentir algo sem lembrar exatamente o que o provoca (como esquecimento de nome ou sensação de bloqueio) .

  • A psicanálise também reconhece memórias implícitas (procedimentais), que influenciam o comportamento sem estarem na consciência e podem ser simbolizadas em sonhos e atos simbólicos .

Memória Substitutiva e Tela (Screen Memory)

  • Freud descreveu as “memórias-tela”: lembranças distorcidas e benignas que encobrem experiências mais traumáticas ou carregadas — elas disfarçam conflitos inconscientes .

. Trauma, Memória e Verdade Psíquica

  • Memórias traumáticas frequentemente resistem à recordação — podem estar encapsuladas, distorcidas ou aparecer como corpo estranho na rede psíquica. O analista ajuda a reconstruir essas memórias, permitindo uma integração emocional e cognitiva

  • A busca pela “verdade psíquica” não depende da exatidão histórica, mas de reconstruir o sentido emocional e o impacto desse conteúdo sobre a vida atual do paciente .

Amnésia Infantil e “Nachträglichkeit”

  • Freud usava a ideia de amnésia infantil (infantile amnesia) como exemplo de repressão das primeiras experiências psicossexuais

  • O conceito de “Nachträglichkeit” (posterioridade) mostra que memórias são restituídas ou atribuem sentido retroativamente, moldadas pelos eventos posteriores .

Mudanças na prática psicanalítica

  • A psicanálise contemporânea reconhece tanto a abordagem arqueológica (trazendo memórias explícitas) quanto a transformação através da transgressão emocional no setting terapêutico (“memória sem recordação”) .

  • O que traz alívio não é somente recordar fatos, mas reprocessar padrões afetivos e formas de vínculo, identificáveis mesmo sem detalhes conscientes — como aponta um analista em Reddit

A psicanálise trabalha com a memória como canal de acesso ao inconsciente. Seu uso terapêutico envolve:

  1. Trazer ao consciente conteúdos reprimidos,

  2. Reprocessar emoções via transferência,

  3. Reconstruir sentido e narrativa emocional, não necessariamente literal,

  4. Integrar fragmentos traumáticos, criando coerência entre passado e presente.

Em essência

  • A memória, especialmente aquela encoberta ou distorcida, é a via de entrada para desejos ocultos e traumas não processados.

  • O trabalho analítico visa elaborar e transformar essas memórias — dando ao paciente novas formas de relação consigo mesmo e com os outros, hoje.

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