Forum

Please or Cadastrar to create posts and topics.

Desafio - Módulo I

PreviousPage 566 of 684Next

Considerando o papel da sublimação, que é "proteger o indivíduo de uma punição externa severa pela efetivação de uma ação nebulosa e demasiadamente fora dos padrões, mas também exerce a função de manter a ordem social" - proporia os três seguintes passos:

a) primeiro entender a origem, a causa que leva ao presente comportamento do Eduardo

b) propor atividades e que ele aceite para que fulmine na sublimação, ou seja, a substituição dessa agressividade, entre outros comportamentos por comportamentos que Beneficiem a sociedade, tais como um tipo de luta profissional, atletismo, esportes de um modo geral 

c) outra atividade, no campo da arte, música, leitura que ele consiga expressar essa agressividade, de forma socialmente aceita e que não prejudique os demais indivíduos.

Observar a sua rotina com os familiares ,e assim saber conversar com ele com muito cuidado com as palavras para não deixar ele mais agressivo, saber escutar e primordial, tentar entender a mente dele para poder ajudar a entrar na sociedade.

Primeira ideia seria ver como é o relacionamneto em casa com seus familiares para poder entrer o comportamento fora.

Segundo entender o motivo o qual ele ta se comportando assim, se teve algum trauma por exemplo ou ate na escola pode ser reprimido por algum colega,  tem medo de alguma coisa.

Terceiro aplicar as terapias e tentar ajudar.

  1. Com a psicanálise, percebemos que a mudança poderá acontecer a partir de uma anamnese ...revendo o inconsciente do indivíduo e os transtornos que o levaram a ser agressivo na defensiva. Terapias cognitiva comportamental e analítica . Depois de feito, certamente aplicaria os métodos que o iriam favorecer a viver na sociedade e ser mais compreendido em sua volta. Atividades física, musicoterapia, meditação....depois de uma boa avaliação creio que seria de uma ajuda extraordinária!

O ideal seria:

  1. Investigar o comportamento e relações.
  2. Conversar a respeito com Eduardo
  3. Buscar ajuda e atendimento especializado caso necessário.

Acredito em uma avaliação, primeiro indireta, em uma conversa deixaria o Eduardo se expressar livremente, pedindo que fale o que vier a sua cabeça sem pensar muito no significado do que ele está dizendo e a partir de sua fala ele possa alcançar a causa do seu incomodo, do seu desconforto e o quanto isso o desestabiliza.

Acredito que com a compreensão do provável gatilho/problema que gera a  revolta que deflagra seu inconformismo e resulta em agressividade se refletindo em um comportamento violento inadequação as regras sociais, o Eduardo pudesse ser estimulado a participar de alguma atividade que possa lhe proporcionar satisfação e o faça sentir que pode atuar de forma ativa na mudança daquela situação e, inclusive lhe oferecer ajuda disponibilizando suporte psicológico com orientação profissional para ajudá-lo a criar novos mecanismos internos para lidar com os fatos que não podem ser mudados, com as frustrações e criar novos modelos de comportamento. Inserir o Eduardo em alguma atividade onde ele possa reconhecer suas qualidades e capacidades pode ser uma opção para o resgate de sua autoestima e seu valor.

Também acredito ser valido verificar a possibilidade de inserção da família do Eduardo em todo esse processo com a perspectiva de criar uma nova realidade com novas e diferentes oportunidades de modo que ele possa sentir-se inserido em um meio de convivência mais saudável tanto no meio interno (familiar) quando do ponto de vista externo (sociedade como um todo).

 

 

 

Primeiro de tudo, fazer ele se sentir acolhido e compreendido e a partir disso, procurar identificar junto dele, a raiz do problema, entender seu convívio familiar e até mesmo entender se ele vive em um ambiente dentro de casa com violência física ou verbal. Após isso, como trata a sublimação, tentaria outras atividades de aprendizado com ele, para que ele pudesse de uma forma menos prejudicial ao âmbito social, expressar seus sentimentos e pensamentos mais sombrios. Estimularia o aprendizado através de aulas de música, canto, oficinas de pintura, teatro, aulas de lutas livres, esportes, atividades em que ele pudesse demonstrar e se sentir bom em alguma coisa.

Ao meu ver, Eduardo está buscando alimentar seu ego no momento em que interage socialmente, pois não consegue acompanhar os outros alunos em seu desenvolvimento, e por isso, tenta chamar a atenção para si em forma de agressão para passar uma imagem de poder e respeito! O primeiro passo que daria, seria descobrir algum lazer que mais lhe agrada ou lhe faz sentir bem, como música ( cantar ou tocar algum instrumento), arte ou desenho etc. Pegar esse meio que lhe dê mais prazer e usar a favor de Eduardo, pois assim, ele começará a direcionar/transferir  tudo que está reprimido dentro de si para aquilo que ele goste de fazer. Diminuindo assim toda agressão que ele transfere no seu dia a dia em seus colegas e professores.

Outra forma de ajudar Eduardo, é fazendo tratamentos com psicólogos, no intuito dele se abrir com o profissional sobre sua vida cotidiana desde a infância, para que assim se descubra de onde vem a causa de toda agressão e poder tratá-la da maneira correta.

Para um caso como esse, entendo que dentro do estudo que fiz no e-book anterior, e considerando meus conhecimentos,  podemos oferecer uma abordagem profunda ao tentar entender o comportamento do garoto, buscando raízes em seu inconsciente e na formação de sua identidade. Aqui, coloco três possíveis soluções, fundamentadas no que acredito que seria viavel:

  1. Investigação do Inconsciente e dos Conflitos Internos

A agressividade e o envolvimento em delitos podem ser sinais de um conflito interno ou de impulsos inconscientes reprimidos. Então  devemos buscar entender se o garoto está projetando alguma angústia ou frustração que se expressa por meio de comportamentos agressivos. Isso pode envolver:

  • Análise dos primeiros anos de vida: Investigar se há traumas, perdas ou situações de frustração nos primeiros anos (entre 0-6 anos) que não foram bem processadas e que estão influenciando seu comportamento atual.
  • Expressão de impulsos reprimidos: A violência pode ser uma maneira de expressar impulsos reprimidos. A análise pode focar em entender quais são esses impulsos e por que ele não consegue lidar com eles de maneira saudável.
  • Transferência e Contratransferência: A relação terapêutica pode revelar importantes pistas sobre como o garoto enxerga a autoridade e suas relações interpessoais, possibilitando que possamos trabalhar essas questões a partir da transferência.
  1. Reconstrução da Identidade e do Ego

O garoto pode estar em crise em relação à sua identidade. Nesta fase da adolescência, ele está em processo de construção do ego e pode estar adotando comportamentos agressivos como uma forma de buscar aceitação ou se defender de sentimentos de inferioridade. Então podemos ajudar:

  • Explorar o Superego e a Autoimagem: Ele pode ter um superego punitivo que o faz sentir-se insuficiente, ou pode estar buscando se afirmar de maneira negativa por não encontrar outros meios, podemos explorar como ele se vê e o que ele acredita que os outros pensam dele.
  • Redirecionar impulsos destrutivos: Trabalhar com ele para encontrar maneiras mais saudáveis de expressar suas emoções e impulsos, ajudando-o a reconhecer o que sente e como transformar isso em ações construtivas.
  1. Trabalho com o Ambiente Familiar e Escolar

O comportamento do garoto também pode ser influenciado por seu ambiente, e a psicanálise pode sugerir uma investigação sobre as relações familiares e o contexto escolar:

  • Dinâmica familiar: É importante entender a relação dele com os pais ou cuidadores. Conflitos, negligência, excesso de cobrança ou falta de apoio emocional podem estar contribuindo para a agressividade. O envolvimento da família no processo terapêutico pode ajudar a criar um ambiente mais estável e seguro para o adolescente.
  • Papel dos professores e colegas: Além da terapia individual, pode ser útil trabalhar com a escola para criar um ambiente mais acolhedor. Professores devem ser orientados sobre como agir em situações de conflito e como promover interações positivas dentro da sala de aula.
  • Intervenção na autoafirmação: Se o garoto estiver tentando se afirmar por meio da violência, o trabalho em grupo com outros alunos, incentivando habilidades sociais e promovendo o respeito mútuo, pode ser benéfico.

Acredito que essas abordagens visam compreender as motivações inconscientes por trás do comportamento do garoto, ao mesmo tempo em que buscam restabelecer seu relacionamento com o mundo ao seu redor de maneira mais positiva e equilibrada.

Margareth Maria Rocha Almeida has reacted to this post.
Margareth Maria Rocha Almeida
PreviousPage 566 of 684Next