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Desafio - Módulo I

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Para um caso como esse, entendo que dentro do estudo que fiz no e-book anterior, e considerando meus conhecimentos,  podemos oferecer uma abordagem profunda ao tentar entender o comportamento do garoto, buscando raízes em seu inconsciente e na formação de sua identidade. Aqui, coloco três possíveis soluções, fundamentadas no que acredito que seria viavel:

  1. Investigação do Inconsciente e dos Conflitos Internos

A agressividade e o envolvimento em delitos podem ser sinais de um conflito interno ou de impulsos inconscientes reprimidos. Então  devemos buscar entender se o garoto está projetando alguma angústia ou frustração que se expressa por meio de comportamentos agressivos. Isso pode envolver:

  • Análise dos primeiros anos de vida: Investigar se há traumas, perdas ou situações de frustração nos primeiros anos (entre 0-6 anos) que não foram bem processadas e que estão influenciando seu comportamento atual.
  • Expressão de impulsos reprimidos: A violência pode ser uma maneira de expressar impulsos reprimidos. A análise pode focar em entender quais são esses impulsos e por que ele não consegue lidar com eles de maneira saudável.
  • Transferência e Contratransferência: A relação terapêutica pode revelar importantes pistas sobre como o garoto enxerga a autoridade e suas relações interpessoais, possibilitando que possamos trabalhar essas questões a partir da transferência.
  1. Reconstrução da Identidade e do Ego

O garoto pode estar em crise em relação à sua identidade. Nesta fase da adolescência, ele está em processo de construção do ego e pode estar adotando comportamentos agressivos como uma forma de buscar aceitação ou se defender de sentimentos de inferioridade. Então podemos ajudar:

  • Explorar o Superego e a Autoimagem: Ele pode ter um superego punitivo que o faz sentir-se insuficiente, ou pode estar buscando se afirmar de maneira negativa por não encontrar outros meios, podemos explorar como ele se vê e o que ele acredita que os outros pensam dele.
  • Redirecionar impulsos destrutivos: Trabalhar com ele para encontrar maneiras mais saudáveis de expressar suas emoções e impulsos, ajudando-o a reconhecer o que sente e como transformar isso em ações construtivas.
  1. Trabalho com o Ambiente Familiar e Escolar

O comportamento do garoto também pode ser influenciado por seu ambiente, e a psicanálise pode sugerir uma investigação sobre as relações familiares e o contexto escolar:

  • Dinâmica familiar: É importante entender a relação dele com os pais ou cuidadores. Conflitos, negligência, excesso de cobrança ou falta de apoio emocional podem estar contribuindo para a agressividade. O envolvimento da família no processo terapêutico pode ajudar a criar um ambiente mais estável e seguro para o adolescente.
  • Papel dos professores e colegas: Além da terapia individual, pode ser útil trabalhar com a escola para criar um ambiente mais acolhedor. Professores devem ser orientados sobre como agir em situações de conflito e como promover interações positivas dentro da sala de aula.
  • Intervenção na autoafirmação: Se o garoto estiver tentando se afirmar por meio da violência, o trabalho em grupo com outros alunos, incentivando habilidades sociais e promovendo o respeito mútuo, pode ser benéfico.

Acredito que essas abordagens visam compreender as motivações inconscientes por trás do comportamento do garoto, ao mesmo tempo em que buscam restabelecer seu relacionamento com o mundo ao seu redor de maneira mais positiva e equilibrada.

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Margareth Maria Rocha Almeida

Primeiramente uma atividade de escuta ativa com Eduardo individualmente , em seguida conversar com seus pais e familiares próximos para analisar os comportamentos de Eduardo, se seus sentimentos e psique estão sendo reprimidos , se ele está consciente de suas ações e consequências , e o que ele espera para sua vida , seus objetivos e metas.

Eduardo,precisa de ser encaminhado para atividades,como arte, música ou que mais ele adaptar,para controlar sua agressividade,transformando em algo produtivo para si e a sociedade.

 

Em primeiro lugar, precisamos através da escuta, investigar como é o convívio de Eduardo com seus familiares, e assim descobrir se ele sofre algum tipo de abuso físico, psicológico, ou se há qualquer outra razão dentro de casa, como negligência física ou emocional por parte dos pais, que possa estar  desencadeando ou cooperando para esse comportamento agressivo. Tendo em vista que desde os
6 anos, vem apresentando problemas.

É necessário saber também, se ele possui amizades fora da escola, que talvez possa estar de certa forma influenciando em sua conduta.

Temos que escutar os pais e saber se realmente estão fazendo a parte deles, tentando conversar com o filho, o orientando e alertando quanto às suas atitudes e modos para com os colegas e professores em sala.

Precisamos tomar conhecimento,
se esse jovem está sendo vítima de bullying na escola, que também contribuiria para esse desinteresse nas aulas e agressividade.

O mais importante é ouvir esse jovem e fazê-lo perceber que essas ações estão sendo prejudiciais pra ele e para todos que o cercam.

O próximo passo é ajudá-lo a direcionar toda essa agressividade a um lazer ou algo útil e produtivo pra si mesmo.

Incentivando-o por exemplo, a praticar esportes de sua preferência e se possível, que inicie
um curso na área de seu interesse, que esteja dentro da sua faixa etária..

Orientar os pais a passar mais tempo com o filho buscando atividades que possam ser feitas em família. Creio que esses novos hábitos
irão contribuir para melhora gradativa do Eduardo.

1º- Conversar com familiares, para entendimento.

2º Acompanhamento Psicológico com Eduardo e sua família, por que há grandes indícios de traumas.

3º Alguma atividade que ele goste.

Citação de Lilia1998 em setembro 20, 2024, 8:01 pm

Em primeiro lugar, precisamos através da escuta, investigar como é o convívio de Eduardo com seus familiares, e assim descobrir se ele sofre algum tipo de abuso físico, psicológico, ou se há qualquer outra razão dentro de casa, como negligência física ou emocional por parte dos pais, que possa estar  desencadeando ou cooperando para esse comportamento agressivo. Tendo em vista que desde os
6 anos, vem apresentando problemas.

É necessário saber também, se ele possui amizades fora da escola, que talvez possa estar de certa forma influenciando em sua conduta.

Temos que escutar os pais e saber se realmente estão fazendo a parte deles, tentando conversar com o filho, o orientando e alertando quanto às suas atitudes e modos para com os colegas e professores em sala.

Precisamos tomar conhecimento,
se esse jovem está sendo vítima de bullying na escola, que também contribuiria para esse desinteresse nas aulas e agressividade.

O mais importante é ouvir esse jovem e fazê-lo perceber que essas ações estão sendo prejudiciais pra ele e para todos que o cercam.

O próximo passo é ajudá-lo a direcionar toda essa agressividade a um lazer ou algo útil e produtivo pra si mesmo.

Incentivando-o por exemplo, a praticar esportes de sua preferência e se possível, que inicie
um curso na área de seu interesse, que esteja dentro da sua faixa etária..

Orientar os pais a passar mais tempo com o filho buscando atividades que possam ser feitas em família. Creio que esses novos hábitos
irão contribuir para melhora gradativa do Eduardo.

 

 

1. Análise do contexto familiar e social de Eduardo:  O primeiro passo seria investigar e compreender melhor o contexto familiar e social em que Eduardo está inserido. A dinâmica familiar, a exposição à violência e as influências externas podem estar contribuindo para o seu comportamento agressivo e desinteressado. Entender esses fatores ajudaria a abordar a raiz do problema, em vez de apenas lidar com os sintomas.

2. Práticas esportivas ou artes marciais como forma de sublimação: Sugeriria a inclusão de Eduardo em práticas esportivas ou artes marciais, pois essas atividades poderiam ser uma excelente maneira de sublimar sua agressividade. Além disso, os esportes de contato oferecem uma oportunidade para ele aprender disciplina, autocontrole e respeito pelas regras. Essas práticas ajudam a canalizar sua energia de forma produtiva e ensinam a controlar a força, o que poderia reduzir seus comportamentos agressivos.

3. Intervenção psicoterapêutica específica: Acredito que seria ideal oferecer a Eduardo uma intervenção psicoterapêutica mais direcionada, como a psicanálise ou a psicoterapia baseada no diálogo. Ele pode se beneficiar muito de um espaço onde possa falar livremente sobre seus sentimentos e comportamentos, sendo ajudado a refletir sobre suas atitudes. Esse processo pode permitir que ele compreenda melhor suas emoções e encontre formas mais saudáveis de lidar com elas.

Segundo a definição freudiana de sublimação,a mesma existe no inconsciente para amenizar ou pelo menos tentar fazer com que o indivíduo não se sobrecarregue de culpa Porém, tratando do vaso específico do Eduardo, a primeira ação a ser tomada seria:

1 como ele já apresentava sinais (no inconsiente) manifestando conscientemente,seria a busca especializada para posteriormente apresenta-lo novas atividades sociais e dialogar com ele mostrando de forma(medicinal) ,analítica os conceitos como:auto conhecimento,expressão  emocional terapia entre outras "teorias" de Freud para combater a.sublimacao.

2 Através dessas medidas, haveria "certamente "um olhar mais centralizado no rapaz.

3 Consequentemente, haveria a possibilidade de uma socialização por parte do Eduardo

 

 

Conversar com o garoto,tentando assim conhecer a raiz do problema.

Saber um pouco sobre a convivência familiar.

Procura ajuda especializada para o ajudar.

Primeiro ponto é analisar como é o relacionamento dentro de casa , pai, mãe e filhos para poder compreender um pouco o q se passa na mente e no coração dessa pessoa, pq ele pode estar refletindo o q ver e passa em casa , fora ou até mesmo despejando os seus sentimentos de ódio, a partir desse ponto começar uma terapia baseada nas condições dele.

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