Desafio - Módulo I
Citação de Renan Haroldo Codo em janeiro 4, 2025, 12:24 pm1 - Possibilitar uma abordagem mais individualizada no processo de aprendizagem. Propor atividades mais próximas das "desejadas" pelo adolescente. Isso no contexto educacional.
2 - Ouvir. Criar um processo de escuta constante e individualizado.
3 - A partir da escuta, criar soluções e outras abordagens.
1 - Possibilitar uma abordagem mais individualizada no processo de aprendizagem. Propor atividades mais próximas das "desejadas" pelo adolescente. Isso no contexto educacional.
2 - Ouvir. Criar um processo de escuta constante e individualizado.
3 - A partir da escuta, criar soluções e outras abordagens.
Citação de Ana Beatriz Mattaini Pinto em janeiro 4, 2025, 8:15 pmPrimeiro passo a ser feito é entende o por que somente ele permaneceu com o comportamento ruim e todos tiveram melhorias. Identificar por meio de diálogos, se há algo acontecendo dentro e fora do ambiente escolar. Realizar atividades de palavras positivas ao invés de negativas e chamar os pais para fazermos um projeto juntos de melhoria.
Primeiro passo a ser feito é entende o por que somente ele permaneceu com o comportamento ruim e todos tiveram melhorias. Identificar por meio de diálogos, se há algo acontecendo dentro e fora do ambiente escolar. Realizar atividades de palavras positivas ao invés de negativas e chamar os pais para fazermos um projeto juntos de melhoria.
Citação de Melissa Benoj em janeiro 5, 2025, 12:45 amDESAFIO - MÓDULO I
Considerando que sou psicanalista voluntária na ONG Ventos Novos segue minhas 3 propostas para contribuir com a mudança de comportamento do Eduardo:
primeira proposta = uma abordagem através de uma atividade, aparentemente infantil e 'idiota' para os seus 14 anos vividos em uma área violenta do Rio de Janeiro, com Eduardo sentado no chão, e eu a sua frente, entre nós elementos para brincar de 'forca', um papel A4 com a forca desenhada posicionada ao lado de traços feitos com fita isolante preta no próprio chão, para acomodar cada letra da palavra a ser revelada (que é LIBERDADE), as letras ficam na parte da frente de envelopes que ficam na minha mão, quando a letra escolhida pertencer a palavra, o envelope correspondente vai ser posicionado sobre o traçado, e o conteúdo do envelope entregue para Eduardo ler, que são cartões com, para a letra L: legal mesmo é ter, para a letra I: inteligente mesmo é manter, para a letra B: bom mesmo é saber conquistar, para a letra E (2 envelopes): errado mesmo é vacilar e perder + existe e é possível alcançar, para a letra R: ridículo mesmo é não preservar, para a letra D (2 envelopes): difícil mesmo é viver sem + detona tudo de ruim e para a letra A: atitude mesmo é respeitar a de todos. Para cada letra escolhida que não fizer parte da palavra LIBERDADE o próprio Eduardo com uma caneta bem grossa desenha uma parte do boneco. No final Eduardo leva os envelopes com os cartões e com a proposta de ajuda para que ele conquiste e mantenha sua liberdade. (segunda proposta)
segunda proposta = sessões 2x por semana (mínimo 4 meses) de conversa/aconselhamento, com foco na conquista/construção e manutenção da liberdade, porque acredito que essa abordagem o levará a pensar que ninguém esta querendo corrigi-lo, mas sim propondo a conquista de algo que seja do seu interesse. Dentro desse espaço de conversa, se valer das ferramentas da abordagem psicanalítica para construir mudanças positivas e significativas e oferecer ao Eduardo condições de lidar com suas demandas, com sua vulnerabilidade social, com sua família, com a violência da comunidade (acho muito significativo que no desafio proposto se coloque que Eduardo é opressor e violento com os mais novos)
terceira proposta = ao final do atendimento acima citado, como um encerramento, usar um papel kraft por metro, uma quantidade acima da altura dele, pedir que fique deitado sobre o papel, contornar seu corpo de forma a ter um esboço dele no papel, ele pode escolher a posição dos braços, pode escolher se a cabeça fica de lado, isso feito, pedir que Eduardo desenhe sobre seu traçado uma roupa bem legal, usando tinta e pincel, nada muito delicado, pincel largo. pedir também que para essa atividade Eduardo leve uma playlist de músicas que ele goste muito, na hora hora de pintar só apertar o play.
Essa trajetória começou com uma forca ao lado da palavra liberdade e termina com o Eduardo escolhendo o que vestir e o que ouvir.
DESAFIO - MÓDULO I
Considerando que sou psicanalista voluntária na ONG Ventos Novos segue minhas 3 propostas para contribuir com a mudança de comportamento do Eduardo:
primeira proposta = uma abordagem através de uma atividade, aparentemente infantil e 'idiota' para os seus 14 anos vividos em uma área violenta do Rio de Janeiro, com Eduardo sentado no chão, e eu a sua frente, entre nós elementos para brincar de 'forca', um papel A4 com a forca desenhada posicionada ao lado de traços feitos com fita isolante preta no próprio chão, para acomodar cada letra da palavra a ser revelada (que é LIBERDADE), as letras ficam na parte da frente de envelopes que ficam na minha mão, quando a letra escolhida pertencer a palavra, o envelope correspondente vai ser posicionado sobre o traçado, e o conteúdo do envelope entregue para Eduardo ler, que são cartões com, para a letra L: legal mesmo é ter, para a letra I: inteligente mesmo é manter, para a letra B: bom mesmo é saber conquistar, para a letra E (2 envelopes): errado mesmo é vacilar e perder + existe e é possível alcançar, para a letra R: ridículo mesmo é não preservar, para a letra D (2 envelopes): difícil mesmo é viver sem + detona tudo de ruim e para a letra A: atitude mesmo é respeitar a de todos. Para cada letra escolhida que não fizer parte da palavra LIBERDADE o próprio Eduardo com uma caneta bem grossa desenha uma parte do boneco. No final Eduardo leva os envelopes com os cartões e com a proposta de ajuda para que ele conquiste e mantenha sua liberdade. (segunda proposta)
segunda proposta = sessões 2x por semana (mínimo 4 meses) de conversa/aconselhamento, com foco na conquista/construção e manutenção da liberdade, porque acredito que essa abordagem o levará a pensar que ninguém esta querendo corrigi-lo, mas sim propondo a conquista de algo que seja do seu interesse. Dentro desse espaço de conversa, se valer das ferramentas da abordagem psicanalítica para construir mudanças positivas e significativas e oferecer ao Eduardo condições de lidar com suas demandas, com sua vulnerabilidade social, com sua família, com a violência da comunidade (acho muito significativo que no desafio proposto se coloque que Eduardo é opressor e violento com os mais novos)
terceira proposta = ao final do atendimento acima citado, como um encerramento, usar um papel kraft por metro, uma quantidade acima da altura dele, pedir que fique deitado sobre o papel, contornar seu corpo de forma a ter um esboço dele no papel, ele pode escolher a posição dos braços, pode escolher se a cabeça fica de lado, isso feito, pedir que Eduardo desenhe sobre seu traçado uma roupa bem legal, usando tinta e pincel, nada muito delicado, pincel largo. pedir também que para essa atividade Eduardo leve uma playlist de músicas que ele goste muito, na hora hora de pintar só apertar o play.
Essa trajetória começou com uma forca ao lado da palavra liberdade e termina com o Eduardo escolhendo o que vestir e o que ouvir.
Citação de Daniela Caffe em janeiro 5, 2025, 2:15 amEm se tratando de um adolescente, a família tem fundamental importância no processo de aprendizagem do Eduardo, mesmo que ele esteja sendo acompanhado desde os 6 anos.
O histórico familiar, a história da gravidez, da chegada ao mundo do Eduardo, como a sua vida antes de chegar à ONG, mostra-se de importância crucial para colaborar com o seu crescimento e desenvolvimento.
Um comportamento violento é uma comunicação. Como uma comunicação violenta diz um alguma necessidade não atendida, como uma forma de defesa acerca de algo que ele, o Eduardo ainda não tem condições de autorregular, ou ainda não está tendo um acompanhamento apropriado que possibilite não só a sua mudança de comportamento, como a uma habilidade cada vez mais elaborada de viver em grupo.
O conceito que o Eduardo tem sobre si pode dar pistas dos porquês do seu comportamento, assim como, pode apontar soluções para adequar as ações da ONG às suas necessidades.
Perceber que podemos colaborar de maneira positiva com o meio depende da pessoa se perceber importante e pertencendo ao lugar. Este pode ser um princípio para definir como o Eduardo pode atuar durante as aulas, como um jovem que é visto e considerado a partir das suas qualidades.
Em se tratando de um adolescente, a família tem fundamental importância no processo de aprendizagem do Eduardo, mesmo que ele esteja sendo acompanhado desde os 6 anos.
O histórico familiar, a história da gravidez, da chegada ao mundo do Eduardo, como a sua vida antes de chegar à ONG, mostra-se de importância crucial para colaborar com o seu crescimento e desenvolvimento.
Um comportamento violento é uma comunicação. Como uma comunicação violenta diz um alguma necessidade não atendida, como uma forma de defesa acerca de algo que ele, o Eduardo ainda não tem condições de autorregular, ou ainda não está tendo um acompanhamento apropriado que possibilite não só a sua mudança de comportamento, como a uma habilidade cada vez mais elaborada de viver em grupo.
O conceito que o Eduardo tem sobre si pode dar pistas dos porquês do seu comportamento, assim como, pode apontar soluções para adequar as ações da ONG às suas necessidades.
Perceber que podemos colaborar de maneira positiva com o meio depende da pessoa se perceber importante e pertencendo ao lugar. Este pode ser um princípio para definir como o Eduardo pode atuar durante as aulas, como um jovem que é visto e considerado a partir das suas qualidades.
Citação de EMILIA AMARA em janeiro 5, 2025, 3:51 amtrabalhar com o adolescente para identificar as causas subjacentes de sua agressividade e falta de interesse na escola e desenvolver estratégias personalizadas para ajudá-lo a lidar com essas questões.
algumas maneiras pelas quais a sublimação pode ser aplicada na vida do jovem:
- Esportes: Incentivar o jovem a praticar esportes pode ser uma excelente forma de canalizar a agressividade de maneira saudável. Atividades físicas podem ajudar a liberar a tensão e a energia acumulada.
- Artes: Encorajar o jovem a se envolver em atividades artísticas, como pintura, escultura, ou música, pode oferecer uma saída criativa para suas emoções. A arte pode ser uma forma poderosa de expressão e pode ajudar a transformar sentimentos negativos em algo belo e significativo.
- Projetos de Serviço Comunitário: Participar de projetos que beneficiem a comunidade pode ajudar o jovem a desenvolver um senso de propósito e responsabilidade, canalizando sua energia para ações positivas.
- Hobbies e Interesses Pessoais: Identificar e incentivar hobbies que o jovem goste pode proporcionar uma distração construtiva e um canal para suas emoções e energia.
trabalhar com o adolescente para identificar as causas subjacentes de sua agressividade e falta de interesse na escola e desenvolver estratégias personalizadas para ajudá-lo a lidar com essas questões.
algumas maneiras pelas quais a sublimação pode ser aplicada na vida do jovem:
- Esportes: Incentivar o jovem a praticar esportes pode ser uma excelente forma de canalizar a agressividade de maneira saudável. Atividades físicas podem ajudar a liberar a tensão e a energia acumulada.
- Artes: Encorajar o jovem a se envolver em atividades artísticas, como pintura, escultura, ou música, pode oferecer uma saída criativa para suas emoções. A arte pode ser uma forma poderosa de expressão e pode ajudar a transformar sentimentos negativos em algo belo e significativo.
- Projetos de Serviço Comunitário: Participar de projetos que beneficiem a comunidade pode ajudar o jovem a desenvolver um senso de propósito e responsabilidade, canalizando sua energia para ações positivas.
- Hobbies e Interesses Pessoais: Identificar e incentivar hobbies que o jovem goste pode proporcionar uma distração construtiva e um canal para suas emoções e energia.
Citação de Joana Darc Onorio Dantas em janeiro 6, 2025, 6:46 amPara facilitar a transformação comportamental de Eduardo, à luz da perspectiva freudiana sobre sublimação, é possível sugerir as seguintes intervenções:
1. Atividades Artísticas e Oficinas de Expressão:
A introdução de Eduardo a práticas como pintura, escultura, música ou teatro pode proporcionar um meio para que ele direcione suas emoções e impulsos agressivos para formas criativas de expressão. A arte, nesse contexto, se revela uma ferramenta eficaz para sublimar sentimentos, permitindo que Eduardo encontre uma abordagem construtiva para lidar com suas emoções.
2. Práticas Esportivas e Atividades Físicas:
Estimular a participação de Eduardo em esportes coletivos, como futebol, basquete ou artes marciais, pode oferecer uma saída produtiva para sua energia e agressividade. Além de promover disciplina e trabalho em equipe, os esportes também constituem uma maneira saudável de sublimar impulsos agressivos.
3. Iniciativas de Mentoria e Desenvolvimento de Liderança:
A implementação de um programa que permita a Eduardo ser orientado por um mentor, que atue como um exemplo positivo e guia, pode ser benéfica. Esse mentor terá a capacidade de auxiliar Eduardo a redirecionar suas habilidades de liderança, que antes eram utilizadas de forma opressiva, para apoiar os mais jovens e assumir responsabilidades dentro da ONG, fomentando um ambiente de colaboração e crescimento.
Para facilitar a transformação comportamental de Eduardo, à luz da perspectiva freudiana sobre sublimação, é possível sugerir as seguintes intervenções:
1. Atividades Artísticas e Oficinas de Expressão:
A introdução de Eduardo a práticas como pintura, escultura, música ou teatro pode proporcionar um meio para que ele direcione suas emoções e impulsos agressivos para formas criativas de expressão. A arte, nesse contexto, se revela uma ferramenta eficaz para sublimar sentimentos, permitindo que Eduardo encontre uma abordagem construtiva para lidar com suas emoções.
2. Práticas Esportivas e Atividades Físicas:
Estimular a participação de Eduardo em esportes coletivos, como futebol, basquete ou artes marciais, pode oferecer uma saída produtiva para sua energia e agressividade. Além de promover disciplina e trabalho em equipe, os esportes também constituem uma maneira saudável de sublimar impulsos agressivos.
3. Iniciativas de Mentoria e Desenvolvimento de Liderança:
A implementação de um programa que permita a Eduardo ser orientado por um mentor, que atue como um exemplo positivo e guia, pode ser benéfica. Esse mentor terá a capacidade de auxiliar Eduardo a redirecionar suas habilidades de liderança, que antes eram utilizadas de forma opressiva, para apoiar os mais jovens e assumir responsabilidades dentro da ONG, fomentando um ambiente de colaboração e crescimento.
Citação de TANIA MENDONÇA em janeiro 6, 2025, 12:44 pm3 Ações a contribuir com melhora no comportamento de Eduardo.
1-Investigação do núcleo familiar identificando suas referencias afetivas.
2-Atenção exclusiva da equipe educacional identificando porque não deram certo as ações já propostas.
3-Mudança de ambiente, possível integração com outras turmas, e projetos voltados ao contexto social.
3 Ações a contribuir com melhora no comportamento de Eduardo.
1-Investigação do núcleo familiar identificando suas referencias afetivas.
2-Atenção exclusiva da equipe educacional identificando porque não deram certo as ações já propostas.
3-Mudança de ambiente, possível integração com outras turmas, e projetos voltados ao contexto social.
Citação de Carla Luiza Rodrigues Ribeiro em janeiro 6, 2025, 2:19 pm
- Participar de esportes ou artes marciais, como futebol ou judô, pode ser uma maneira eficaz de canalizar a energia de Eduardo, ajudando-o a desenvolver disciplina, autocontrole e habilidades de convivência em equipe.
- Inserir Eduardo em atividades artísticas, como aulas de violão ou oficinas de pintura, pode oferecer um espaço para que ele expresse suas emoções de forma criativa, contribuindo para a redução de comportamentos impulsivos.
- Envolvê-lo em projetos sociais da ONG, como organizar brincadeiras ou auxiliar crianças menores, pode estimular o senso de responsabilidade, aumentar a autoestima e promover maior empatia com os colegas.
- Participar de esportes ou artes marciais, como futebol ou judô, pode ser uma maneira eficaz de canalizar a energia de Eduardo, ajudando-o a desenvolver disciplina, autocontrole e habilidades de convivência em equipe.
- Inserir Eduardo em atividades artísticas, como aulas de violão ou oficinas de pintura, pode oferecer um espaço para que ele expresse suas emoções de forma criativa, contribuindo para a redução de comportamentos impulsivos.
- Envolvê-lo em projetos sociais da ONG, como organizar brincadeiras ou auxiliar crianças menores, pode estimular o senso de responsabilidade, aumentar a autoestima e promover maior empatia com os colegas.
Citação de Cezar lemos em janeiro 6, 2025, 8:15 pmPartindo de uma análise interdisciplinar entre as ciências Sociais e a psicanálise, primeiro deveria analisar o contexto em que vive esse adolescente, para que se possa achar alternativas para resolver o problemas que surgem nesse ambiente, segundo através da psicanálise observar quais problemas decorrentes do mundo exterior poderiam estar resultando na postura se Eduardo, e terceiro a partir das análises, criar mecanismos para que Eduardo possa confrontar tal realidade.
Partindo de uma análise interdisciplinar entre as ciências Sociais e a psicanálise, primeiro deveria analisar o contexto em que vive esse adolescente, para que se possa achar alternativas para resolver o problemas que surgem nesse ambiente, segundo através da psicanálise observar quais problemas decorrentes do mundo exterior poderiam estar resultando na postura se Eduardo, e terceiro a partir das análises, criar mecanismos para que Eduardo possa confrontar tal realidade.
Citação de Melissa Benoj em janeiro 6, 2025, 10:40 pmDESAFIO - MÓDULO I
Considerando que sou psicanalista voluntária na ONG Ventos Novos segue minhas 3 propostas para contribuir com a mudança de comportamento do Eduardo:
primeira proposta = uma abordagem através de uma atividade, aparentemente infantil e 'idiota' para os seus 14 anos vividos em uma área violenta do Rio de Janeiro, com Eduardo sentado no chão, e eu a sua frente, entre nós elementos para brincar de 'forca', um papel A4 com a forca desenhada posicionada ao lado de traços feitos com fita isolante preta no próprio chão, para acomodar cada letra da palavra a ser revelada (que é LIBERDADE), as letras ficam na parte da frente de envelopes que ficam na minha mão, quando a letra escolhida pertencer a palavra, o envelope correspondente vai ser posicionado sobre o traçado, e o conteúdo do envelope entregue para Eduardo ler, que são cartões com, para a letra L: legal mesmo é ter, para a letra I: inteligente mesmo é manter, para a letra B: bom mesmo é saber conquistar, para a letra E (2 envelopes): errado mesmo é vacilar e perder + existe e é possível alcançar, para a letra R: ridículo mesmo é não preservar, para a letra D (2 envelopes): difícil mesmo é viver sem + detona tudo de ruim e para a letra A: atitude mesmo é respeitar a de todos. Para cada letra escolhida que não fizer parte da palavra LIBERDADE o próprio Eduardo com uma caneta bem grossa desenha uma parte do boneco. No final Eduardo leva os envelopes com os cartões e recebe a segunda proposta, no intuito de ajuda-lo para que ele conquiste e mantenha sua liberdade.
segunda proposta = sessões 2x por semana (mínimo 4 meses) de conversa/aconselhamento, com foco na conquista/construção e manutenção da liberdade, porque acredito que essa abordagem o levará a pensar que ninguém esta querendo corrigi-lo, mas sim propondo a conquista de algo que seja do seu interesse. Dentro desse espaço de conversa, se valer das ferramentas da abordagem psicanalítica para construir mudanças positivas e significativas e oferecer ao Eduardo condições de lidar com suas demandas, com sua vulnerabilidade social, com sua família, com a violência da comunidade (acho muito significativo que no desafio proposto se coloque que Eduardo é opressor e violento com os mais novos)
terceira proposta = ao final do atendimento acima citado, como um encerramento, usar um papel kraft por metro, uma quantidade acima da altura dele, pedir que fique deitado sobre o papel, contornar seu corpo de forma a ter um esboço dele no papel, ele pode escolher a posição dos braços, pode escolher se a cabeça fica de lado, isso feito, pedir que Eduardo desenhe sobre seu traçado uma roupa bem legal, usando tinta e pincel, nada muito delicado, pincel largo. pedir também que para essa atividade Eduardo leve uma playlist de músicas que ele goste muito (se isso for inviável por qualquer questão, levar um notebook com acesso ao youtube ou celular com acesso ao spotify e dar um tempo pra ele montar a playlist), na hora de pintar só apertar o play, e deixar ele a vontade, com até 3hs para terminar. Desenho concluído, sentar e conversar, sobre o que ele achou, o que gostou, como se sentiu e apontar para o 'fazer escolhas'.
Essa trajetória começou com uma forca ao lado da palavra liberdade e termina com o Eduardo escolhendo o que vestir e o que ouvir, na expectativa que ele tenha uma percepção melhor sobre como ele se vê/via, como ele quer ser/era visto.
DESAFIO - MÓDULO I
Considerando que sou psicanalista voluntária na ONG Ventos Novos segue minhas 3 propostas para contribuir com a mudança de comportamento do Eduardo:
primeira proposta = uma abordagem através de uma atividade, aparentemente infantil e 'idiota' para os seus 14 anos vividos em uma área violenta do Rio de Janeiro, com Eduardo sentado no chão, e eu a sua frente, entre nós elementos para brincar de 'forca', um papel A4 com a forca desenhada posicionada ao lado de traços feitos com fita isolante preta no próprio chão, para acomodar cada letra da palavra a ser revelada (que é LIBERDADE), as letras ficam na parte da frente de envelopes que ficam na minha mão, quando a letra escolhida pertencer a palavra, o envelope correspondente vai ser posicionado sobre o traçado, e o conteúdo do envelope entregue para Eduardo ler, que são cartões com, para a letra L: legal mesmo é ter, para a letra I: inteligente mesmo é manter, para a letra B: bom mesmo é saber conquistar, para a letra E (2 envelopes): errado mesmo é vacilar e perder + existe e é possível alcançar, para a letra R: ridículo mesmo é não preservar, para a letra D (2 envelopes): difícil mesmo é viver sem + detona tudo de ruim e para a letra A: atitude mesmo é respeitar a de todos. Para cada letra escolhida que não fizer parte da palavra LIBERDADE o próprio Eduardo com uma caneta bem grossa desenha uma parte do boneco. No final Eduardo leva os envelopes com os cartões e recebe a segunda proposta, no intuito de ajuda-lo para que ele conquiste e mantenha sua liberdade.
segunda proposta = sessões 2x por semana (mínimo 4 meses) de conversa/aconselhamento, com foco na conquista/construção e manutenção da liberdade, porque acredito que essa abordagem o levará a pensar que ninguém esta querendo corrigi-lo, mas sim propondo a conquista de algo que seja do seu interesse. Dentro desse espaço de conversa, se valer das ferramentas da abordagem psicanalítica para construir mudanças positivas e significativas e oferecer ao Eduardo condições de lidar com suas demandas, com sua vulnerabilidade social, com sua família, com a violência da comunidade (acho muito significativo que no desafio proposto se coloque que Eduardo é opressor e violento com os mais novos)
terceira proposta = ao final do atendimento acima citado, como um encerramento, usar um papel kraft por metro, uma quantidade acima da altura dele, pedir que fique deitado sobre o papel, contornar seu corpo de forma a ter um esboço dele no papel, ele pode escolher a posição dos braços, pode escolher se a cabeça fica de lado, isso feito, pedir que Eduardo desenhe sobre seu traçado uma roupa bem legal, usando tinta e pincel, nada muito delicado, pincel largo. pedir também que para essa atividade Eduardo leve uma playlist de músicas que ele goste muito (se isso for inviável por qualquer questão, levar um notebook com acesso ao youtube ou celular com acesso ao spotify e dar um tempo pra ele montar a playlist), na hora de pintar só apertar o play, e deixar ele a vontade, com até 3hs para terminar. Desenho concluído, sentar e conversar, sobre o que ele achou, o que gostou, como se sentiu e apontar para o 'fazer escolhas'.
Essa trajetória começou com uma forca ao lado da palavra liberdade e termina com o Eduardo escolhendo o que vestir e o que ouvir, na expectativa que ele tenha uma percepção melhor sobre como ele se vê/via, como ele quer ser/era visto.