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Desafio - Módulo I

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Primeiro passo a ser feito é entende o por que somente ele permaneceu com o comportamento ruim e todos tiveram melhorias. Identificar por meio de diálogos, se há algo acontecendo dentro e fora do ambiente escolar. Realizar atividades de palavras positivas ao invés de negativas e chamar os pais para fazermos um projeto juntos de melhoria.

Em se tratando de um adolescente, a família tem fundamental importância no processo de aprendizagem do Eduardo, mesmo que ele esteja sendo acompanhado desde os 6 anos.

O histórico familiar, a história da gravidez, da chegada ao mundo do Eduardo, como a sua vida antes de chegar à ONG, mostra-se de importância crucial para colaborar com o seu crescimento e desenvolvimento.

Um comportamento violento é uma comunicação. Como uma comunicação violenta diz um alguma necessidade não atendida, como uma forma de defesa  acerca de algo que ele, o Eduardo ainda não tem condições de autorregular, ou ainda não está tendo um acompanhamento apropriado que possibilite não só a sua mudança de comportamento, como a uma habilidade cada vez mais elaborada de viver em grupo.

O conceito que o Eduardo tem sobre si pode dar pistas dos porquês do seu comportamento, assim como, pode apontar soluções para adequar as ações da ONG às suas necessidades.

Perceber que podemos colaborar de maneira positiva com o meio depende da pessoa se perceber importante e pertencendo ao lugar. Este pode ser um princípio para definir como o Eduardo pode atuar durante as aulas, como um jovem que é visto e considerado a partir das suas qualidades.

trabalhar com o adolescente para identificar as causas subjacentes de sua agressividade e falta de interesse na escola e desenvolver estratégias personalizadas para ajudá-lo a lidar com essas questões.

        algumas maneiras pelas quais a sublimação pode ser aplicada na vida do jovem:

  1. Esportes: Incentivar o jovem a praticar esportes pode ser uma excelente forma de canalizar a agressividade de maneira saudável. Atividades físicas podem ajudar a liberar a tensão e a energia acumulada.
  2. Artes: Encorajar o jovem a se envolver em atividades artísticas, como pintura, escultura, ou música, pode oferecer uma saída criativa para suas emoções. A arte pode ser uma forma poderosa de expressão e pode ajudar a transformar sentimentos negativos em algo belo e significativo.
  3. Projetos de Serviço Comunitário: Participar de projetos que beneficiem a comunidade pode ajudar o jovem a desenvolver um senso de propósito e responsabilidade, canalizando sua energia para ações positivas.
  4. Hobbies e Interesses Pessoais: Identificar e incentivar hobbies que o jovem goste pode proporcionar uma distração construtiva e um canal para suas emoções e energia.

 

Para facilitar a transformação comportamental de Eduardo, à luz da perspectiva freudiana sobre sublimação, é possível sugerir as seguintes intervenções:

1. Atividades Artísticas e Oficinas de Expressão:

A introdução de Eduardo a práticas como pintura, escultura, música ou teatro pode proporcionar um meio para que ele direcione suas emoções e impulsos agressivos para formas criativas de expressão. A arte, nesse contexto, se revela uma ferramenta eficaz para sublimar sentimentos, permitindo que Eduardo encontre uma abordagem construtiva para lidar com suas emoções.

2. Práticas Esportivas e Atividades Físicas:

Estimular a participação de Eduardo em esportes coletivos, como futebol, basquete ou artes marciais, pode oferecer uma saída produtiva para sua energia e agressividade. Além de promover disciplina e trabalho em equipe, os esportes também constituem uma maneira saudável de sublimar impulsos agressivos.

3. Iniciativas de Mentoria e Desenvolvimento de Liderança:

A implementação de um programa que permita a Eduardo ser orientado por um mentor, que atue como um exemplo positivo e guia, pode ser benéfica. Esse mentor terá a capacidade de auxiliar Eduardo a redirecionar suas habilidades de liderança, que antes eram utilizadas de forma opressiva, para apoiar os mais jovens e assumir responsabilidades dentro da ONG, fomentando um ambiente de colaboração e crescimento.

3 Ações a contribuir com melhora no comportamento de Eduardo.

1-Investigação do núcleo familiar identificando suas referencias afetivas.

2-Atenção exclusiva da equipe educacional identificando porque não deram certo as ações já propostas.

3-Mudança de ambiente, possível integração com outras turmas, e projetos voltados ao contexto social.

 

  1. Participar de esportes ou artes marciais, como futebol ou judô, pode ser uma maneira eficaz de canalizar a energia de Eduardo, ajudando-o a desenvolver disciplina, autocontrole e habilidades de convivência em equipe.
  2. Inserir Eduardo em atividades artísticas, como aulas de violão ou oficinas de pintura, pode oferecer um espaço para que ele expresse suas emoções de forma criativa, contribuindo para a redução de comportamentos impulsivos.
  3. Envolvê-lo em projetos sociais da ONG, como organizar brincadeiras ou auxiliar crianças menores, pode estimular o senso de responsabilidade, aumentar a autoestima e promover maior empatia com os colegas.

Partindo de uma análise interdisciplinar entre as ciências Sociais e a psicanálise, primeiro deveria analisar o contexto em que vive esse adolescente, para que se possa achar alternativas para resolver o problemas que surgem nesse ambiente, segundo através da psicanálise observar quais problemas decorrentes do mundo exterior poderiam estar resultando na postura se Eduardo, e terceiro a partir das análises, criar mecanismos para que Eduardo possa confrontar tal realidade.

De início, creio que Eduardo deveria ser chamado e perguntado o que ele gosta de fazer, daí já temos uma primeira opção, que é incentivá-lo a fazer algo que o agrade e através disso procurar fazer com que ele coloque cada vez mais energia nisso. Outra alternativa, que não se difere muito da anterior, é direciona-lo para algum esporte ou ao desenvolvimento de alguma arte, os mesmos fariam ele depositar a energia em algo produtivo e que não beneficiaria somente a ele mas também a sociedade. Por último, o questionamento claro e direto com o jovem, sem julgamentos, do porque ele faz isso, a partir disso, com ele ficando a vontade e entendendo que não será julgado, poderá se abrir e com isso facilitaria os que acompanham a tomar uma decisão sensata e mais certeira.

Segundo a sublimação freudiana precisaríamos:

1) Procurar a família e conhecer a estrutura familiar.

2) Sentar com o garoto e ter uma conversa amorosa e amigável com ele procurando conhecer os reais motivos de suas atitudes agressivas. Qual a fundamentação para tal comportamento.

3) Propor ao garoto o envolvimento em alguma atividade que o levasse a canalizar todo sentimento negativo para algo positivo. Descobrir o que ele gosta de fazer, por exemplo: esporte, música, teatro, escrever, etc. Assim, envolve-lo em tal atividade, incentivando com palavras de apoio.

4) Tentar descobrir qual a linguagem de amor que ele se identifica, por exemplo: palavras de carinho e apoio; toque, como abraços, aperto de mão; receber presentes, etc. E usar está estratégia para levá-lo a mudança de sentimentos e atitudes.

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RICARDO BRAZ DA SILVA

Primeira coisa a ser feita era conhecer o ambiente familiar. Perguntar como era a convivência em casa com os pais. Depois conversar com os pais e tentar identificar algo que estevesse afetando a criança. Filhos aprendem por observação e extravassam quando tem oportunidades.

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